Um abraço.
Mudança de hábito: a decolagem para o auto-desenvolvimento
Ao longo da nossa vida, desenvolvemos hábitos. Atitudes ou expressões aprendidas e apreendidas, inicialmente de forma lenta, mas que foram se tornando parte de nós. Sejam por ouvirmos de alguém, sejam por leituras ou influências da propaganda. Com o exercício dos hábitos, podemos romper com comportamentos já arraigados em nós. O hábito tem, portanto, uma força maior do que a maioria das pessoas percebe ou admite. Deixar de criticar, ser ríspido (naturalmente), ser impaciente ou constantemente egoísta, generoso, amante e amado, ser solidário são atitudes que podem ser alteradas.
Para mudar esse ou aquele hábito, estabelecer novos paradigmas, criar e delinear objetivos pessoais é necessário reunir e interagir três fatores vitais:
Conhecimento (é o fator cognitivo, teórico – o que fazer e o por quê)
Capacidade (é a busca da competência – o como fazer)
Vontade (é a motivação em si – o desejo de fazer)
Começar um novo hábito é como iniciar um projeto novo. No momento em que queremos esse novo, a primeira coisa que nos acontece é a tomada de consciência, o processo de engravidar, internalizar o que estamos querendo. Em seguida, vem o momento da ação.
É hora de agir de acordo com o que “engravidamos” e é preciso, portanto, coerência – agir com prudência, cautela, é o aflorar da ética, do bom senso. Percebemos, então, que, para o que estamos querendo realizar, é preciso buscar a competência necessária – ouvir pessoas, ler pesquisar, não superestimar o nível de auto-conhecimento, fazer benchmarking, enfim, capacitar-se. Vem, finalmente, a atitude de comprometimento – motivação, o querer, a ousadia, auto-disciplina, organização, a busca da meta estabelecida.
Mudar, normalmente, é algo doloroso, fora da vontade, que nos tira da zona de conforto e acomodação. Por outro lado, a mudança precisa ter como motivação um objetivo nobre somada à disposição e a visualização mental daquilo que realmente EU QUERO para o futuro – a curto, médio ou longo prazo.
Um hábito está associado a um objetivo. Nesse momento, suponha que “alguém encontre uma pessoa numa floresta, altamente entusiasmada em cortar uma árvore”.
- O que está fazendo? – pergunta.
- Não está vendo? – a pessoa responde rapidamente, sem olhar para o seu interlocutor.
- Estou derrubando esta árvore!
- Você parece muito cansado! Começou a trabalhar a que horas?
- Desde cedo... mais de cinco horas – responde ela. – Estou realmente esgotado... é um trabalho bastante árduo.
- Poe que você não pára um pouco, senta, e enquanto está descansando, dá uma boa afiada no seu machado?
- Você está maluco?! Eu não posso parar! Não posso perder tempo!
Parar um pouco, renovar-se, criar novos hábitos, reinjetar novo ânimo...
fazer-se diferente: para melhor!
Os sonhos sem planejamento e sem a ação de executá-los serão um exercício de ficção.”
Ninguém pode fazer você mudar, nem tampouco
tem condições de saber se você precisa mudar.
Às vezes, nem você. Até começar.
Fonte: MILITÃO, Albigenor. MUDANÇA DE HÁBITO: A DECOLAGEM PARA O AUTO-DESENVOLVIMENTO – 1997/Fortaleza
Pesquisa e Referência:
COVEY, Stephen. OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS MUITO EFICAZES – Editora Best Seller – 24ª Edição – São Paulo/1989.
Nenhum comentário:
Postar um comentário