Empresas de vários setores da economia brasileira encontraram na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) uma forma de se beneficiar do excesso de dinheiro existente no mercado mundial. O movimento, que deve se repetir em 2007, foi marcado pela abertura de capital de empresas de médio porte, mas que têm grande representatividade em seus ramos de atividade, como é o caso da Construtora Gafisa, a Imobiliária Lopes e a Medial Saúde, entre outras.
Segundo dados da Bolsa paulista, o faturamento médio anual dessas companhias ficou em R$ 550 milhões. No total, 25 empresas estrearam suas ações na Bovespa em 2006, ante nove em 2005 e sete em 2004. O volume de operações primárias somou R$ 9,2 bilhões. ?Com raras exceções, os lançamentos feitos neste ano tiveram bastante sucesso, com valorizações expressivas dos papéis?, afirmou o superintendente de relações com empresas da Bovespa, João Batista Fraga.
Outro ponto positivo é que das 25 companhias que entraram na Bovespa, 20 ingressaram no Novo Mercado. Para fazer parte desse segmento, a empresa deve adotar práticas de governança corporativa e tornar as informações mais transparentes. Com isso, os investidores têm mais segurança e os custos de captação de recursos são reduzidos. Além disso, as ações negociadas no Novo Mercado têm mais liquidez.
De acordo com os especialistas, a maioria das companhias que entraram para o seleto rol da Bovespa usou os recursos para investimento produtivo, o que pode trazer bons resultados para a economia nacional. Algumas raras exceções aproveitaram a liquidez internacional para a reestruturação de dívidas. Mas isso ocorreu em número menor, afirma Fraga, da Bovespa.
Agência Estado
Fonte: www.administradores.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário