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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Supersimples força empresa a apertar o cinto

Com o aumento real de até 33% da carga tributária devido ao Supersimples, muitos micro e pequenos empresários já estudam alternativas de corte de gastos. No Candinho Assessoria Contábil, um dos maiores escritórios de Santo André, com cerca de 500 clientes, cerca de 70% já estudam cortes nas despesas, investimentos, treinamento e mão-de-obra. Em alguns casos, principalmente no setor do comércio, empresas estão sendo obrigadas a sair do Simples para o Lucro Real para poder transferir créditos do ICMS e não dispensar funcionários. Algumas empresas, porém, estudam trocar parte de seu efetivo contratado por meio da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) por estagiários, o que reduziria custos na folha de pagamento.

Já entre aqueles que migraram para o Supersimples e tem direito à alíquota do INSS da empresa, há casos em que a opção é dispensar funcionários para compensar o fim dos créditos de ICMS, um das exigências da nova lei. “Para não ter que optar pelo Lucro Real, iremos dispensar cinco dos 50 funcionários”, diz o proprietário da Cammini Brasil Alimentação, Napoleão José da Silva, 42.

Outra alternativa encontrada pelas empresas é repassar parte do custo dos impostos ao preço final de produtos e serviços. “Para compensar o aumento de 25% na carga tributária, estamos pleiteando um aumento de 5% no preço do produto no varejo, mesmo sob o risco de perder competitividade. Caso contrário, seremos obrigados a dispensar um dos quinze funcionários”, explica Cláudio Fonseca, 52, diretor da Alinutri Alimentos.

O aumento da carga tributária também afetou os investimentos da empresa. “Estou com um projeto para ampliar minha linha de produção e contratar mais mão-de-obra, inclusive com crédito aprovado na Caixa Econômica Federal, mas tive de adiá-lo por conta do aumento da carga tributária”, afirma Fonseca.

Fonte: UOL

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

É mais fácil ser líder ou chefe ?

Já se definiu líder como aquele que tem seguidores, atraídos pelo carisma. A autoridade de um chefe, por sua vez, advém da autoridade conferida pelo cargo. Assim, todo líder tem perfeitas condições de ser chefe. Mas e o contrário, é possível?

Chefiar é buscar resultados: planejar o trabalho de pessoas, organizar pessoas e recursos, controlar esses recursos. Essas são as funções básicas. Hoje, porém, propala-se que não basta estar focado nos resultados da empresa, mas no processo. Ou seja, como chegar lá, nos resultados, e bem. Com uma equipe motivada, inteira, coesa. Se o foco está nos resultados, chega-se nos números desejados, mas com uma equipe que pode estar em frangalhos!

Aparentemente é mais fácil ser chefe que líder, até porque o poder da posição de chefia fornece por si o aparato necessário. O líder, ao contrário, tem de se preocupar em conduzir pessoas e dar significado ao trabalho. Dar aos liderados uma causa e fazê-los querer defender essa causa.

No mundo atual não basta ser chefe. É preciso ser também líder.

As empresas querem tanto valor agregado que é preciso estar mergulhado no trabalho, envolvido. Assim os funcionários -os chamados colaboradores- precisam de um profissional que os lidere no sentido de motivá-los para o trabalho.

Historicamente, temos exemplos de pessoas que são/foram líderes natos. Muitas vezes de discutida e controvertida liderança, como Hitler ou Osama bin Laden. Outras capazes de ter a simpatia até de quem não compartilhasse de seus ideais, como Martin Luther King. Mas, de qualquer forma, líderes naturais.

Considerando especialmente o contexto atual, de um mercado altamente competitivo e de pessoas que buscam estar cada vez mais preparadas para enfrentá-lo, que competências podem ser desenvolvidas?

Um profissional pode se transformar – ou se "descobrir" – num ser capaz de fazer coincidir os objetivos da empresa com os das pessoas que têm a função de mantê-la viva e atuante. De agregar valor ao que o chefe de antigamente fazia - não apenas chegar ao resultado esperado, mas chegar a ele com um significado para as pessoas envolvidas.

O líder é aquele que consegue olhar para o seu grupo de trabalho e transmitir a ele um desafio claro, os objetivos que o compõem e a motivação necessária para atingi-los.

Atualmente, o discurso do líder está na boca de todo chefe. Mas há uma discrepância, uma dissonância, e grande, entre o discurso e a prática – talvez até ainda inconsciente. Mudou-se a forma de pensar, mas não se conseguiu introduzir um novo comportamento, um novo hábito. Na maioria das organizações está-se ainda no primeiro estágio – o de tomar consciência de que é preciso olhar para o grupo de trabalho de uma nova forma. O gestor ainda ouve muito pouco as pessoas à sua volta. Sua capacidade perceptiva ainda é baixa.

Mas como um passo só pode ser dado depois de outro, vamos olhar com otimismo e motivação o estágio em que nos encontramos. Qualquer caminho só se constrói com o próprio caminhar. E nós já estamos no caminho.

Maria de Fátima Ohl Braga , pedagoga pela PUC/SP, é diretora da área de planejamento organizacional da Ohl Braga Consultoria.

Por Maria de Fátima Ohl Braga

Fonte: Administradores.com.br

Planejamento financeiro ajuda a aproveitar a vida. Confira os 10 mandamentos!

SÃO PAULO - Planejar. Essa é a palavra chave para qualquer pessoa que deseja ter uma relação saudável com suas finanças.

No entanto, engana-se quem imagina que planejar é nunca gastar e apenas poupar. "Dinheiro é bom e também foi feito para ser gasto e nos ajudar a aproveitar a vida. No entanto, de nada adianta consumir descontroladamente e sentir um grande prazer imediato, se horas depois a pessoa vai se culpar por ter gasto mais do que poderia", explica a diretora-presidente da Gradual Corretora, Fernanda de Lima.

Em palestra realizada na terça-feira (28) para membros do clube de investimentos Gradual Mulher, Fernanda explicou que com um bom planejamento financeiro é possível descobrir quais gastos estão sendo excessivos e quais hábitos de consumo podem ser alterados para que a pessoa consiga ter uma vida financeiramente tranquila. "Muita gente faz planilha de gastos e se acostuma a fechar o mês no vermelho, sem detectar e modificar os vilões do seu orçamento. Um bom planejamento é aquele em que a pessoa consegue, mensalmente, gastar menos do que a renda que ela têm disponível".

Os dez mandamentosQuem deseja realizar um planejamento eficaz precisa estar atento a situações em que os gastos e a renda não estejam em harmonia, ou seja, situações que levam a gastar mais do que se ganha.Para tornar o planejamento mais fácil de ser realizado, a palestrante elaborou uma lista intitulada "Os 10 mandamentos do Planejamento Financeiro".

Confira as dicas.

1. Procure entender seu padrão de renda - de acordo com Fernanda, muita gente superestima o valor que ganha, seja considerando o salário bruto - ao invés do líquido -, ou considerando como ganho fixo o valor proveniente de um bônus especial, por exemplo. Para conseguir realizar um planejamento eficaz, é preciso considerar apenas o valor real que será recebido em cada mês, e a partir desse valor estabelecer quais gastos poderão ser realizados;

2. Analise para onde está indo seu dinheiro - antes de fazer uma compra o ideal é se questionar para ter a certeza de que o seu dinheiro está sendo bem gasto. Perguntar se você quer, precisa e pode ter o objeto a ser consumido é o primeiro passo. Além disso, vale ainda questionar se a compra vai mudar sua vida. Com respostas positivas, você terá a certeza de estar fazendo uma boa compra;

3. Reflita sobre a qualidade dos seus gastos e reveja hábitos - muitas vezes as pessoas gastam com pequenas coisas e não percebem que, no final de um mês, por exemplo, o valor gasto não é nada pequeno. Se considerarmos o cafezinho após o almoço (cerca de R$ 1,50), no final do mês serão R$ 45 que você nem se deu conta de que gastou. Pode parecer pouco, mas no final do ano a soma será de R$ 540, o suficiente para dar início a um investimento, por exemplo;

4. Faça seguro - apesar de muitas pessoas considerarem o seguro um gasto desnecessário, ele é a garantia de não ter de desembolsar um grande valor não previsto caso aconteça algo inesperado. "O seguro é a mensalização do inesperado, ou seja, você paga mensalmente para não ser pego desprevenido caso você bata o carro, por exemplo. Se isso acontecer e você não tiver seguro, terá que despender para o conserto um valor para o qual não estava preparado. Com o seguro você estará livre desse problema", garante Fernanda;

5. Use crédito de forma consciente - é preciso que as pessoas tenham consciência de que o crédito é um produto financeiro e, portanto, tem custos. Isso não significa que ele seja ruim, e sim que ele deve ser utilizado com responsabilidade, ou seja, é preciso evitar fazer um empréstimo para gastar em coisas que não sejam fundamentais. Fernanda dá outra dica: "Em caso de empréstimo no banco, planeje-se para que as parcelas não sejam superiores a 10% da sua renda mensal";

6. Faça um plano de ação e siga-o à risca - se você está fechando todos os meses no vermelho, pare, reveja seus gastos e mude alguns hábitos. Determine quais gastos devem ser eliminados e quais serão mantidos até que a situação se equilibre e você consiga poupar um pouquinho ao final do mês. Uma vez estabelecidas as alterações, siga-as! Caso seja necessário incluir um novo gasto, por exemplo, não tenha medo de fazê-lo, mas busque alternativas para suprir essa nova despesa do seu orçamento;

7. Comece a poupar e monte reserva de emergência - o ideal é que todas as pessoas possuam um fundo de reserva, ou seja, tenham guardado seis vezes o valor das despesas correntes mensais. Isso significa que para quem gasta R$ 2 mil/mês, é importante manter uma reserva de emergência no valor de R$ 12 mil. "Seis meses é o tempo médio que um executivo demora para conseguir um novo cargo, caso perca seu trabalho. A reserva serve para que as pessoas tenham um respaldo na hora de enfrentar situações não previstas", alerta a especialista;

8. Estabeleça sua estratégia de investimentos - na hora de iniciar um investimento o ideal é estabelecer uma meta. É sempre mais fácil guardar dinheiro se você tem um objetivo em mente, como comprar um carro ou fazer uma reserva de emergência, por exemplo. Também é ideal determinar o valor e um período para ele ser alcançado. Só assim você saberá quanto deve guardar por mês e se policiar para atingir sua meta;

9. Mantenha-se informado e invista continuamente no seu aprimoramento - educação financeira é fundamental para conseguir ter um planejamento eficaz. Saber onde gastar, como poupar e qual a melhor forma de investir são fatores que poderão mudar significativamente sua vida financeira. "Quando a pessoa tem conhecimento, ela consegue bons resultados mesmo sem ter muito dinheiro para investir, por exemplo. Muitas vezes, ela consegue juntar mais dinheiro do que aqueles que guardam maiores valores, mas não sabem como poupar";

10. Continue poupando e aproveite a vida... - poupar é fundamental. Guardar uma quantia que lhe garanta uma vida e um futuro tranquilo é muito importante. No entanto, não vale a pena só guardar e não aproveitar as coisas boas que o dinheiro pode oferecer. "Dinheiro não traz felicidade, são as coisas que ele proporciona que trazem. Isso inclui estabilidade financeira e tranquilidade. Uma pessoa com um bom planejamento é aquela que sabe gastar em boas coisas, mas também sabe poupar para não precisar se preocupar no futuro", garante Fernanda.

Fonte: UOL Economia