Toda crise tem sete fases.
Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.
Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.
Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.
Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.
Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.
Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.
Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.
Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.
Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses.
Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses. Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados.
Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.
A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU, e mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000.
Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.
Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.
Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na “alta”.Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que “não pegou”.
Problema a menos.Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos. O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem.
Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa.
Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas. Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.
Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado.Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes, e assim saírem incólumes e mais poderosos.
Stephen Kanitz
Esse blog tem o intuito de proporcionar conhecimentos e informações relevantes ao campo da Administração!
Lembrando que estamos sempre abertos a dicas e opiniões que ajudem nosso blog a tornar-se cada vez melhor!
Mostrando postagens com marcador Mercado de Capitais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mercado de Capitais. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Criada maior cervejaria do mundo
A cerveja ria americana Anheuser-Busch aceitou a oferta melhorada de compra, no valor de US$ 52 bilhões, feita pela belgo-brasileira InBev. A operação criará a maior cervejaria do mundo e encerra uma batalha de aquisição que já durava um mês.
A InBev, que fabrica cervejas como a Stella Artois e a Brahma e foi formada pela união da brasileira AmBev com a belga Interbrew, aceitou pagar US$ 70 por ação para a fabricante da Budweiser, afirmaram as duas empresas nesta segunda-feira. O valor é maior que a oferta inicial de US$ 65 por ação. A oferta melhorada representa um prêmio de 27% sobre o valor recorde das ações da Anheuser, registrado em outubro de 2002.
O acordo, que analistas acreditam que receberá aprovação de autoridades regulatórias, será o maior da indústria e a terceira maior aquisição de uma empresa norte-americana na história. A companhia combinada Anheuser-Busch Inbev terá vendas anuais de cerca de US$ 36,4 bilhões, dos quais cerca de 40% nos EUA, e produzirá cerca de um quarto da cerveja produzida no mundo.
O presidente-executivo da InBev, o brasileiro Carlos Brito, será o presidente-executivo da nova companhia enquanto a Anheuser terá duas cadeiras no conselho de administração. Brito afirmou em webcast que a beleza do negócio está em adicionar a participação de mercado da Anheuser de cerca de 50% nos EUA e transformar a Budweiser em uma marca global. - Trata-se de complementariedade, não de sobreposição - disse o executivo.
A cidade-sede da Anheuser, St. Louis, no Missouri, será o quartel-general das operações na região da América do Norte e sede mundial da marca Budweiser.
Fonte: www.jornaldacidade.com.br
A InBev, que fabrica cervejas como a Stella Artois e a Brahma e foi formada pela união da brasileira AmBev com a belga Interbrew, aceitou pagar US$ 70 por ação para a fabricante da Budweiser, afirmaram as duas empresas nesta segunda-feira. O valor é maior que a oferta inicial de US$ 65 por ação. A oferta melhorada representa um prêmio de 27% sobre o valor recorde das ações da Anheuser, registrado em outubro de 2002.
O acordo, que analistas acreditam que receberá aprovação de autoridades regulatórias, será o maior da indústria e a terceira maior aquisição de uma empresa norte-americana na história. A companhia combinada Anheuser-Busch Inbev terá vendas anuais de cerca de US$ 36,4 bilhões, dos quais cerca de 40% nos EUA, e produzirá cerca de um quarto da cerveja produzida no mundo.
O presidente-executivo da InBev, o brasileiro Carlos Brito, será o presidente-executivo da nova companhia enquanto a Anheuser terá duas cadeiras no conselho de administração. Brito afirmou em webcast que a beleza do negócio está em adicionar a participação de mercado da Anheuser de cerca de 50% nos EUA e transformar a Budweiser em uma marca global. - Trata-se de complementariedade, não de sobreposição - disse o executivo.
A cidade-sede da Anheuser, St. Louis, no Missouri, será o quartel-general das operações na região da América do Norte e sede mundial da marca Budweiser.
Fonte: www.jornaldacidade.com.br
Marcadores:
americanos,
Mercado de Capitais
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Bolsa de Valores: o 'pior' momento é o melhor
Consultores do mercado de ações apostam que apesar das perdas este é um bom momento para investir
O mercado de ações nos últimos dias tem espantado potenciais investidores e assustado os menos experientes que já estão investindo nessa área. Essa semana o índice da Bovespa chegou a fechar em queda de quase 4% e, de acordo, com especialistas, não dá para prever melhoras no curto prazo. “Além disso, também não tem como saber até onde vai o fundo do poço”, explica o consultor Guilherme Beviláqua.
A grande reviravolta na Bolsa, que durante muito tempo acumulou grandes ganhos, está ocorrendo por conta da crise dos Estados Unidos. No mercado americano, o período de queda das ações já dura nove meses e os investidores de lá estão saindo em massa do mercado para proteger o seu capital. Como a economia opera de forma global, o medo das perdas assusta também os brasileiros. No entanto, este não é só um momento de perdas.
Para os investidores mais experientes é nesse momento de puro pessimismo que vem os grandes ganhos. “Quem já tem experiência com o mercado de ações não se espanta com as quedas. Tem muita gente que faz grandes fortunas nesses momentos”, ressalta Rafael Prudente, consultor de bolsa e sócio de Guilherme numa empresa de assessoria e consultoria em bolsas de valores e renda variável.
A ‘jogada’ nesse momento é comprar papéis desvalorizados e investir a longo prazo, que corresponde a no mínimo dois anos. “Quem entende pouco, quando chega nessa hora quer sair da bolsa, mas se o objetivo é longo prazo essa é a hora de investir e ganhar dinheiro no futuro”, explica Rafael. Guilherme vai mais a fundo e diz que “quando todo mundo está assustado é realmente a hora de entrar. Na hora que todo mundo quer entrar é hora de cair fora”.
Rafael aconselha que quem já está investindo diretamente em ações tem que ser disciplinado e inteligente para saber quais estratégias usar em investimentos de longo e curto prazo. “Quem investe no curto prazo tem que ter sensibilidade e minimizar as perdas e quem está no longo prazo tem que comprar de boas empresas e esperar”, acrescenta.
Investidores em Sergipe
De acordo com os consultores, o perfil do investidor de Sergipe é basicamente de longo prazo, o que pode ser justificado pela falta de conhecimento sobre o mercado de ações e as formas de se operar na bolsa. “Quem não tem conhecimento compra papéis das grandes empresas como a Vale e a Petrobras para ganhar a longo prazo, mas essas pessoas não sabem que no curto prazo e investindo em outras empresas do mercado, também podem ter grandes lucros”, enfatiza Rafael. Ele juntamente com Guilherme, ambos estudantes de administração, abriram há um ano a primeira empresa de consultoria e assessoria de Sergipe, a Futura Investimentos, e admitem que os sergipanos são muito carentes de informação nessa área.
Para tentar suprir um pouco essa carência dos potenciais investidores sergipanos, os dois consultores promovem freqüentemente cursos e palestras e estão trazendo para Aracaju nesta sexta, 4, e sábado, 5, o Investação, evento que irá abordar diversos aspectos do mercado de ações tanto para o público leigo, como para os mais experientes. “Nosso objetivo é desmistificar a Bolsa, e mostrar que não é esse bicho de sete cabeças que as pessoas tanto falam”, explica Rafael.
Por Carla Sousa do portal www.infonet.com.br
O mercado de ações nos últimos dias tem espantado potenciais investidores e assustado os menos experientes que já estão investindo nessa área. Essa semana o índice da Bovespa chegou a fechar em queda de quase 4% e, de acordo, com especialistas, não dá para prever melhoras no curto prazo. “Além disso, também não tem como saber até onde vai o fundo do poço”, explica o consultor Guilherme Beviláqua.
A grande reviravolta na Bolsa, que durante muito tempo acumulou grandes ganhos, está ocorrendo por conta da crise dos Estados Unidos. No mercado americano, o período de queda das ações já dura nove meses e os investidores de lá estão saindo em massa do mercado para proteger o seu capital. Como a economia opera de forma global, o medo das perdas assusta também os brasileiros. No entanto, este não é só um momento de perdas.
Para os investidores mais experientes é nesse momento de puro pessimismo que vem os grandes ganhos. “Quem já tem experiência com o mercado de ações não se espanta com as quedas. Tem muita gente que faz grandes fortunas nesses momentos”, ressalta Rafael Prudente, consultor de bolsa e sócio de Guilherme numa empresa de assessoria e consultoria em bolsas de valores e renda variável.
A ‘jogada’ nesse momento é comprar papéis desvalorizados e investir a longo prazo, que corresponde a no mínimo dois anos. “Quem entende pouco, quando chega nessa hora quer sair da bolsa, mas se o objetivo é longo prazo essa é a hora de investir e ganhar dinheiro no futuro”, explica Rafael. Guilherme vai mais a fundo e diz que “quando todo mundo está assustado é realmente a hora de entrar. Na hora que todo mundo quer entrar é hora de cair fora”.
Rafael aconselha que quem já está investindo diretamente em ações tem que ser disciplinado e inteligente para saber quais estratégias usar em investimentos de longo e curto prazo. “Quem investe no curto prazo tem que ter sensibilidade e minimizar as perdas e quem está no longo prazo tem que comprar de boas empresas e esperar”, acrescenta.
Investidores em Sergipe
De acordo com os consultores, o perfil do investidor de Sergipe é basicamente de longo prazo, o que pode ser justificado pela falta de conhecimento sobre o mercado de ações e as formas de se operar na bolsa. “Quem não tem conhecimento compra papéis das grandes empresas como a Vale e a Petrobras para ganhar a longo prazo, mas essas pessoas não sabem que no curto prazo e investindo em outras empresas do mercado, também podem ter grandes lucros”, enfatiza Rafael. Ele juntamente com Guilherme, ambos estudantes de administração, abriram há um ano a primeira empresa de consultoria e assessoria de Sergipe, a Futura Investimentos, e admitem que os sergipanos são muito carentes de informação nessa área.
Para tentar suprir um pouco essa carência dos potenciais investidores sergipanos, os dois consultores promovem freqüentemente cursos e palestras e estão trazendo para Aracaju nesta sexta, 4, e sábado, 5, o Investação, evento que irá abordar diversos aspectos do mercado de ações tanto para o público leigo, como para os mais experientes. “Nosso objetivo é desmistificar a Bolsa, e mostrar que não é esse bicho de sete cabeças que as pessoas tanto falam”, explica Rafael.
Por Carla Sousa do portal www.infonet.com.br
Marcadores:
Mercado de Capitais
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Palestra Grátis e Curso para Bolsa de Valores :
Pedido de divulgação enviado por Natassia Muricy e por nossa colega Luana Kisaki.
Quem puder, participe! É muito bom.
>>> Da Palestra na Unit
*Clique na imagem para visualizar em maior definição
>>>Do Curso da Bolsa em Aracaju
Marcadores:
Mercado de Capitais
Assinar:
Postagens (Atom)