Esse blog tem o intuito de proporcionar conhecimentos e informações relevantes ao campo da Administração!

Lembrando que estamos sempre abertos a dicas e opiniões que ajudem nosso blog a tornar-se cada vez melhor!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Artigo: Plano de Carreira para Universitários

*Por Ari Lima


É possível elaborar um plano básico de marketing pessoal e profissional para estudantes universitários, e implantá-lo em sete semanas ou menos. O conteúdo deste artigo faz parte do modelo de cursos intensivos e palestras que ministramos em universidades, e tem como grande vantagem a facilidade de sua implantação por qualquer estudante, desde que seja corretamente orientado.


Por que ter um plano de marketing pessoal?
O objetivo deste plano é dar uma vantagem competitiva ao estudante, preparando-o antecipadamente para posicionar-se de maneira adequada no mercado de trabalho. Assim, conseguirá enfrentar de maneira competitiva outros profissionais que estejam eventualmente buscando uma inserção no mercado.
Existem tendências de mercado provocando mudanças na forma como as empresas estão buscando o “novo profissional” para atender suas necessidades e de seus clientes. Estas empresas não mais oferecerão o emprego tradicional, e sim oferta de trabalho, cobrando dos profissionais apenas o resultado, independente do modo como será feito.
Precisam de homens e mulheres que tenham um perfil mais empreendedor e menos voltado para tarefas repetitivas e habituais. Baseado nesta tendência de mercado, elaboramos um plano básico de marketing pessoal e de fácil implantação, para possibilitá-lo começar a gerir sua carreira ainda dentro da universidade.
Plano de marketing pessoal
Podemos dividir o plano de carreira em dois conjuntos de ações:
  • o desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno;
  • utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.

Etapas para implantação do plano de marketing pessoal

Para efeito didático e facilitar sua implantação, dividimos este plano em sete etapas que devem ser implantadas em seqüência. Como sugestão, propomos ao estudante desenvolver cada etapa em uma semana, para que ao final da sétima semana já tenha o plano de marketing pessoal em funcionamento.

Primeira etapa – Documentação do plano. Defina objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Nesta etapa, busque fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está sua vida profissional e pessoal, bem como onde pretende chegar.

Segunda etapa - Pesquise, analise e estude seu mercado de trabalho, seus concorrentes e seus futuros clientes (pessoas ou empresas). Desenvolva uma marca pessoal e também defina produtos ou serviços que irá oferecer ao mercado.

Terceira etapa – Faça uma análise e desenvolva suas competências pessoais que são essenciais ao mercado:

  • auto-motivação – capacidade de se auto motivar, independente da situação ou da tarefa que precise realizar;
  • bom humor – capacidade de gerenciar o próprio estado de espírito, evitando deixar que situações desagradáveis de sua vida pessoal possam influir negativamente no desempenho profissional;
  • relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar de maneira positiva e harmônica com outras pessoas, desenvolvendo relacionamentos e laços de respeito mútuo;
  • capacidade de produzir conhecimento – desenvolver continuamente conhecimentos que sejam necessários para o crescimento profissional e pessoal relacionados ao contexto do mercado em que estiver inserido;
  • liderança – capacidade de tomar a iniciativa, trabalhar em equipe, e influenciar positivamente as pessoas em seu contexto;
  • criatividade – capacidade de inovar, criando novos métodos e soluções para problemas novos e antigos. Adaptar-se às circunstâncias de maneira inovadora;
  • capacidade de sonhar – é através dos sonhos que podemos imaginar uma situação ideal, e utilizar todos os nossos recursos para alcançá-la. Assim, poderemos crescer pessoal e profissionalmente.

Quarta etapa – desenvolver material de divulgação para promoção de seu negócio ou carreira. Utilize cartão de visita e, se necessário, um folder de forma criativa e dinâmica.

Quinta etapa – criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde poderá divulgar um portfólio de realizações relevantes. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que podem promover sua carreira.

Sexta etapa – o desenvolvimento de sua networking, ou rede de relacionamentos, será fundamental para promoção de sua carreira. Ao longo de sua passagem pela universidade, o estudante deve estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em sua carreira no futuro.

Sétima etapa – criação de um sistema de relações públicas, para promover sua carreira junto ao mercado e ao público em geral. Elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos em sua área, participação em associações e outras atividades que podem trazer evidência a sua pessoa.

Estas são as etapas básicas para implantação de um plano de marketing pessoal para universitários. Nesta fase de promoção de uma carreira profissional, é necessário contar com toda a ajuda e orientação possível. Temos certeza que com este guia prático um estudante pode iniciar o gerenciamento de sua carreira. Boa sorte.

Ari Lima

Consultor e conferencista
www.arilima.com

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Organizações querem novo líder: capacitação deve vir do ensino!


Criatividade, inovação, capacidade de lidar com as pessoas e equilíbrio emocional. Estas são algumas das características que as novas corporações exigem dos líderes disponíveis no mercado de trabalho.

Além de ser líder, o profissional precisa ser gestor, ou seja, ter capacidade de administrar pessoas e projetos diante de uma realidade com questões sociais, políticas, tecnológicas, econômicas e culturais dinâmicas. Mas para chegar a este resultado, é preciso haver mudança no ensino destes profissionais.

Quebra de paradigma
De acordo com a consultora do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insade), Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel, reunir todas as competências e habilidades é um grande desafio para executivos e para as instituições de ensino, treinamento e capacitação.

"Para se chegar a esse nível, é necessária uma quebra de paradigma em relação à forma como as pessoas encaram o aprendizado e como as instituições encaram o ensino", disse Ana Lúcia.

Ensino da mente e do corpo
Para que os paradigmas sejam quebrados e os profissionais estejam mais preparados para o mercado de trabalho, respondendo ao que as empresas desejam, as instituições devem usar novos conceitos, metodologias e ferramentas de ensino que rompam as quatro paredes da sala de aula. "E agreguem novas formas de aprendizado e aquisição de conhecimento".

Ana Lúcia exemplifica esta mudança com uma experiência trazida da Suécia: o Treinamento Ativo-Reflexivo, que alia as aulas tradicionais com meditação, exercícios de integração com o meio ambiente e jogos empresariais.

Mudança de conceito
Para a consultora, os profissionais não devem somente investir no conhecimento técnico. "A imagem de que o auto-desenvolvimento está relacionado apenas aos conhecimentos técnicos e gerenciais precisa dar lugar a um conceito mais sistêmico e holístico de aprendizado".

Mas o que isso significa? De acordo com Ana Lúcia, as pessoas precisam desenvolver o lado emocional, o que é importante no ambiente de trabalho com heterogeneidades, além de ter apenas conhecimento técnico e prático da área em que irão atuar.

Fonte: InfoPessoal

terça-feira, 24 de abril de 2007

Consumidor deposita sentimentos e expectativas em embalagens

O consumidor brasileiro deposita muita expectativa em relação às embalagens, além de muitos sentimentos, disse a diretora executiva da ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), Luciana Pellegrino.

As expectativas são depositadas porque o consumidor prevê a qualidade do produto por meio da embalagem, espera facilidade de manuseio e uma amplitude e clareza das informações descritas, afirmou a diretora com base no estudo "A percepção do consumidor em relação às embalagens", realizado pela Research Internacional para o Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE.

Sensações
De acordo com Luciana, a relação entre o consumidor e a embalagem é muito forte, já que envolve sentimentos de satisfação e prazer.

"E há uma relação inconsciente de empatia e identificação com este conjunto produto embalagem, satisfazendo a pessoa em suas necessidades reais (sede, fome, hidratação etc), mas também de forma subjetiva (a necessidade de se sentir melhor, de se cuidar, de fazer bem a um ente querido etc)".

Desconhecimento das necessidades
Luciana explicou que a embalagem é ferramenta de proteção, distribuição, preservação, aumento do tempo de vida do produto, de manuseio, forma de preparo, comunicação e de segurança alimentar. No entanto, este papel não é compreendido pelo consumidor, o que faz com que as pessoas somente tenham uma relação de marketing com a mercadoria.

Por este motivo é que os fabricantes de bens não duráveis fazem pesquisas para agradar cada público. "A preocupação é justamente colocar no mercado o maior número de opções possíveis para conseguir agradar a cada grupo de consumidores. Cada vez mais teremos embalagens e produtos personalizados para que cada pessoa possa ser atendida".

Pesquisa
Os consumidores do Reino Unido não têm a mesma relação de expectativas de sentimentos que os brasileiros e, além disso, ainda acham que o excesso de embalagem somente incomoda.

Isso porque, segundo pesquisa realizada pelo Institute of Grocery Distribuition, 30% dos consumidores do Reino Unido esperam que as redes de supermercados reduzam a quantidade de embalagens nos produtos, ante 19% que disseram somente comprar embalagens recicláveis.

Consumo consciente
Aqui no Brasil, Luciana disse que os índices de reciclagem são os maiores do mundo, como no caso do papelão ondulado e do alumínio.

"Para que a reciclagem cresça ainda mais, precisamos justamente trabalhar a educação ambiental, para que cada consumidor descarte seletivamente os resíduos recicláveis que gerou em sua casa ou durante o dia. Com a reciclagem, ganhos ambientais são computados há anos, trazendo também ganhos econômicos para empresas e consumidores".

Fonte: InfoMoney

Bolsa de Negócios: competitividade em ambiente eletrônico


A tecnologia ao alcance dos empresários. A Bolsa de Negócios representa um novo ambiente eletrônico que proporciona às micro e pequenas empresas de todo o País a ampliação da competitividade e da sua participação nos mercados nacional e internacional.

O Sebrae lançará a ferramenta, que cria oportunidades de ofertas e demandas para os pequenos negócios na internet, no dia 23 de maio em Brasília (DF).


Benefícios

"Muitos benefícios podem ser estimados. O projeto trará impactos no faturamento das empresas gerados pela participação na Bolsa de Negócios", relata a gerente de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional, Raissa Rossiter.

A gerente ainda diz que a meta é cadastrar cinco mil empresas já neste primeiro ano de implantação do projeto.


Funcionamento

Conforme veiculou a Agência Sebrae, a Bolsa de Negócios terá um cadastro único de empresas em todo o País e contará com conceitos de segmentação. O usuário poderá definir os temas e informações mais importantes para ele, colocando-os em sua home.

Poderão ser realizadas ofertas e demandas de produtos e serviços das pequenas empresas, possibilitando ao empreendedor a busca de novos fornecedores, distribuidores e clientes pela internet e estabelecendo, assim, uma variedade de oportunidades.

Controle: evitar desperdícios garante sucesso de empreendimento

InfoMoney
"Evitar desperdícios e oferecer ferramentas que proporcionem melhor conhecimento sobre as perdas internas da empresa [especialmente na produção, na administração e nas finanças] são fundamentais para a garantia do sucesso de um empreendimento", afirma a gestora do atendimento multissetorial do Sebrae Vales do Taquari e do Rio Pardo,
Patrícia da Silva Moraes.

Esta afirmativa serve de alerta para empresários que buscam minimizar os gastos e focar no crescimento do negócios.

De olho nos gastos
"Existem perdas impercebíveis, como gastos fora do planejamento e no processo de produção. Entretanto, o descontrole também pode ser um grande fator para aumento das perdas", explica o consultor do Sebrae-RS,
Sérgio Camei.

Para evitar o descontrole das finanças da empresa, é preciso medir e contar tudo. De acordo com o consultor, o empresário tem que controlar os gastos ou lucros para, a partir desse ponto, estar atenta às suas despesas.

"Ter uma percepção mais apurada dos seus negócios e planejar as suas atividades são fundamentais para evitar surpresas indesejáveis", conclui Camei.

Fonte:
Debora Amabile
InfoMoney

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Jovens não conseguem emprego por estarem desqualificados e 'desinformatizados'

  • Estudo da Fundação Getúlio Vargas revela que 18% dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos estão fora da escola
  • Segundo o IBGE, 11,4% dos domicílios brasileiros possuem computador com acesso à internet; 5% desse universo tem renda familiar de até 10 salários mínimos
  • Para oferecer qualificação profissional e maiores chances no mercado de trabalho aos jovens carentes a ONG Idepac oferece cursos gratuitos de informática e administração

De acordo com estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 18% dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Desse universo, aproximadamente 20% pertencem à faixa da população mais pobre do país. Além da dificuldade de freqüentar a escola, esses jovens sofrem com a falta de informatização. De acordo com a última pesquisa sobre inclusão digital realizada pelo IBGE, 11,4% dos domicílios brasileiros possuem computador com acesso à internet e apenas 5% deles são de famílias com renda de até dez salários mínimos.

Para que esses jovens carentes tenham mais chances no mercado de trabalho, desde abril de 2005, a ONG Idepac realiza um trabalho de qualificação profissional e inclusão digital. A entidade, que já formou mais de 3 mil jovens, oferece a eles desde cursos técnicos administrativos, contábeis e de informática até dicas sobre como se comportar em uma entrevista de emprego. Além disso, a entidade encaminha os jovens ao mercado de trabalho. Desde sua inauguração, cerca de 300 alunos conseguiram um emprego.

"É gratificante completar dois anos de existência sabendo que muitos jovens que passaram pela ONG estão no mercado de trabalho e hoje dão maior importância para os estudos. Nesse período, conseguimos estabelecer uma boa infra-estrutura na sede. Criamos o caminhão-escola, unidade móvel que vai até a periferia para oferecer cursos aos jovens que não têm condições financeiras para arcar com o custo do transporte, e inauguramos mais uma unidade, no bairro de Heliópolis. A meta para 2007 é transformar a entidade em escola técnica", afirma o presidente da ONG Idepac, Sérgio Contente.

A sede, com 1,2 mil metros quadrados, localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, possui seis salas de aula equipadas com 200 computadores e auditório com capacidade para 300 pessoas. A unidade em Heliópolis é resultado de uma parceria com a associação de bairro Criança Feliz. Juntas, as duas entidades criaram um espaço com dez computadores para que os jovens da região possam se qualificar profissionalmente.

Já a unidade móvel, um caminhão-baú de 14 metros de comprimento e 2,8 metros de largura que se transforma em uma equipadíssima sala de aula com 25 microcomputadores conectados à internet, ar-condicionado, projetor e telão para qualificar gratuitamente jovens carentes de regiões com alto risco social. O caminhão-escola já passou por bairros como Cidade Tiradentes, Itaquera e Arthur Alvim.

A ONG Idepac foi criada pelo empresário Sérgio Contente, diretor-presidente da Contmatic Phoenix, empresa desenvolvedora de software contábeis e administrativos, que patrocina integralmente a entidade com a destinação de cerca de 6% de seu faturamento anual.

Para se candidatar às vagas oferecidas pela ONG Idepac, os jovens devem atender a alguns requisitos: ter entre 16 e 24 anos, renda de meio salário mínimo por integrante da família e estar cursando ou ter concluído o ensino médio. As inscrições podem ser realizadas por meio do telefone (11) 2295-8728 ou pessoalmente na sede da ONG, na Rua Visconde de Itaboraí, 441, no bairro do Tatuapé, e nas entidades assistenciais conveniadas, cujos endereços estão disponíveis no site www.idepac.org.br.

Fonte: Portal Administradores
www.administradores.com.br

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Empresários inovadores esperam contratar mais

Empresários inovadores são mais otimistas em seus planos de contratação. Entre os empreendedores que consideram seus próprios produtos inéditos, cerca de 35% pretende gerar seis ou mais postos de trabalho nos próximos cinco anos. Entre os empresários que desenvolvem produtos já conhecidos e com concorrência, esse índice cai para 21%.

A exportação também parece estar mais próxima do empresário que se considera inovador. Cerca de 6% dos empreendedores com produtos originais pretendem obter, com exportação, pelo menos 25% de sua receita. Entre os empreendedores com produtos conhecidos, esse número é de apenas 2%.

Os dados foram divulgados hoje (18/04) na sede do Sebrae e fazem parte do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2006, um dos principais estudos sobre empreendedorismo em todo mundo. Os números podem apresentar algumas distorções pois estão centrados na percepção do empreendedor sobre seu produto, sua empresa e suas perspectivas. "Mesmo assim, podemos notar que as vantagens competitivas trazidas pela inovação se refletem em números", diz Paulo Bastos, pesquisador sênior do GEM Brasil.

Em relação ao Brasil, muitos resultados desse ano foram bastante parecidos com os dados da pesquisa passada. A taxa de empreendedores iniciais (aqueles cujas empresas têm entre três e 42 meses de existência) praticamente não sofreu alterações -- cresceu de 11,30% em 2005 para 11,65% em 2006, colocando o Brasil em 10º lugar no ranking de empreendedores iniciais. O índice de empreendedores estabelecidos (aqueles cujos empreendimentos existem há mais de 42 meses) cresceu de 10,10% em 2005 para 12,09% em 2006. O Brasil é o quinto país no ranking de empreendedores estabelecidos.

Metodologia

No Brasil, foram entrevistados dois mil indivíduos de todas as regiões. Os percentuais de empreendedorismo medem a quantidade de empresários em relação à população do país. A pesquisa brasileira foi executada pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, em parceria com o SEBRAE.

Fonte: Portal Exame

Antes de comprar, pense no quanto precisa trabalhar para pagar a conta

Comprar muito ou pouco: essa é a questão. Em uma sociedade como a atual, a pressão para comprar vem de todos os lados, e é cada dia mais difícil resistir. Afinal de contas, desde a mídia até os amigos e família, todos parecem enaltecer o hábito de consumir e seu impacto sobre como o resto do mundo nos enxerga.

Porém, nessa hora você tem que ser inteligente e mostrar que pode resistir às tentações do consumo. A não ser que seja um multimilionário que não tem que se preocupar com o seu orçamento e seu planejamento financeiro, saber comprar hoje pode ser o diferencial entre um futuro tranqüilo ou incerto.

Você realmente precisa disso?
A primeira pergunta que você deve fazer na hora em que a tentação lhe parecer irresistível é: "será que eu realmente preciso deste bem ou serviço?" A cada dia o ser humano parece criar novas necessidades, muitas das quais realmente podem ser colocadas em segundo plano, se você pensar bem a respeito.

O objetivo não é evitar comprar, que certamente pode nos trazer felicidade e nos aproximar de nossos sonhos, mas sim garantir que isso seja feito de forma racional. Antes de comprar, tente colocar a aquisição em perspectiva, principalmente se você teve que trabalhar duro para ganhar o dinheiro que será gasto.

Horas de trabalho: uma boa medida
Para tornar o ato de comprar mais inteligente, porque não comparar o preço do bem que está adquirindo com o que você ganha? A melhor forma de fazer isso é calcular quanto tempo você teve que trabalhar para ter dinheiro suficiente para fazer esta compra. Caso compre financiado, a conta é ainda maior, já que você provavelmente pagará juros.

Nada melhor do que um exemplo prático para facilitar. Vamos imaginar que você precisa de um carro para trabalhar. Isso provavelmente já responde à primeira pergunta, já que o carro não só aumenta o seu conforto, mas também pode facilitar a tarefa de ganhar dinheiro.

Suponha que você comprou um carro zero por R$ 25 mil. No entanto, além de considerar quanto custa o carro, você também tem que levar em conta quanto irá gastar todos os meses em manutenção.

Vale todo esse esforço?
Os dados mostram que a estimativa de gasto mensal com esse automóvel, incluindo não somente a manutenção como também a perda de valor do veículo, chega perto de R$ 940 por mês. No entanto, fica mais fácil entender o verdadeiro peso deste carro no seu orçamento, quando você compara o que irá gastar com sua renda.

Supondo que você ganhe R$ 5.000 ao mês, somente as despesas com o veículo equivalem a cerca de cinco dias de trabalho, ou seja, você terá que trabalhar praticamente uma semana ao mês somente para pagar o carro. Sobram três semanas para você juntar dinheiro para pagar todas as outras contas e ainda poupar algo.

A decisão de comprar ou não este automóvel, no entanto, depende de você. O que você deve ter claro é que o fundamental é tomar esta decisão de forma racional, conhecendo o impacto que ele irá trazer ao seu orçamento.

Este exemplo pode ser usado não somente para bens de alto valor, mas também para produtos de preço mais baixo. É na hora de comparar o valor da compra, com quanto tempo você terá que trabalhar para pagar por ela, que você terá a real percepção de se está ou não realizando um bom negócio.

Fonte: InfoPessoal

terça-feira, 17 de abril de 2007

Engajamento ou paixão?

Segundo o dicionário Aurélio, o verbo "engajar" tem origem na palavra francesa engager e significa: 1. aliciar para o serviço pessoal ou para a emigração; 2. filiar-se a uma linha ideológica, filosófica ou outra.; 3. bater-se por ela; pôr-se a serviço de uma idéia, de uma causa, de uma coisa; 4. empenhar-se em dada atividade ou empreendimento. Hoje é comum ser utilizada a palavra engajamento dentro das organizações, e, olhando para o verbete do Aurélio, podemos pensar com qual motivação as empresas esperam que seus profissionais estejam engajados.


Ouvindo diversos executivos com destaque no mercado, é possível afirmar que todas as descrições respondem à expectativa. Afinal de contas, as empresas querem cada vez mais seus trabalhadores seduzidos pelo negócio, empenhados nas atividades, comprometidos com a empresa e alinhados com os valores e os princípios da organização.

Foi divulgada no segundo semestre de 2006 uma pesquisa da Gallup sobre o engajamento da força de trabalho brasileira. Realizada pelo segundo ano consecutivo, em onze regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Brasília, Fortaleza, Manaus e Vitória), contou com a participação de 1012 profissionais, maiores de 18 anos, e revelou que apenas 21% dos entrevistados estão engajados no seu trabalho. O conceito de engajamento trabalhado pela Gallup é mais amplo que a simples satisfação pelo trabalho – está ligado à paixão, ao sentimento e conexão que o empregado tem para com a empresa.

A pesquisa apresenta alguns dados importantes a serem observados. Por exemplo, a região sul concentra os profissionais com maior índice de engajamento (26% contra 21% média nacional), bem como o menor índice de trabalhadores ativamente desengajados (13% contra 18% da média nacional). Outro ponto a ser destacado é em relação ao perfil dos trabalhadores, quanto mais jovem o profissional, menor o seu engajamento. Na faixa etária de 18 a 29 anos, 17% dos trabalhadores são engajados, enquanto que, naqueles entre 30 a 49 anos, o índice é de 21%. Na faixa dos profissionais com mais de 50 anos o índice de engajamento passa para 28%.

Algumas reflexões surgem a respeito desses dados abrindo certos questionamentos. O que é essencial para o engajamento? O que desperta e mantém a paixão do empregado pela empresa – bons salários, acesso às informações, treinamentos, cursos? Ter um líder engajado com a empresa e em desenvolver sua equipe colabora para o engajamento do funcionário?

Tudo isto é importante para o engajamento, mas se estas ações forem aplicadas de forma segmentada, não são suficientes para que os valores, a missão, a visão e o DNA da empresa sejam absorvidos pelos empregados. É preciso lembrar que o ser humano é, por si só, um ser instável, com carências, desejos, crenças, expectativas e emoções. Isso interfere em todos os âmbitos de sua vida, seja pessoal, profissional ou social, o tempo todo. Não existe uma pessoa que pense, aja e sinta exatamente igual todos os dias.

O que podemos afirmar é que, de fato, todas as pessoas buscam o reconhecimento, desejam e esperam ser alguém significativo. E esse reconhecimento passa por todos os aspectos que dão valor às pessoas, seja recompensa financeira, oportunidade de crescimento, reconhecimento dos superiores ou bom relacionamento com os colegas de trabalho.

Segundo Carter e Underwood, em seu livro O Princípio da Significância, "a força motriz básica do comportamento humano é o desejo de ser aceito, compreendido, apreciado e reconhecido". Logo, se a empresa oferece bons salários, benefícios, bom ambiente, mas o líder não é um incentivador, ou seja, não reconhece e valoriza seus funcionários, alguma coisa fica comprometida.

Assim como, se o líder for um bom ouvinte, agregador e focado no desenvolvimento, mas a empresa peca nos quesitos salários e benefícios, será difícil reter os colaboradores. O bom clima organizacional também é um fator essencial para o engajamento do empregado. É importante que a empresa esteja preocupada em cercar-se de todos os lados possíveis a fim de promover o engajamento.

Deve-se ressaltar que, atualmente, as companhias exigem cada vez mais de seus funcionários, e isso pode gerar uma insatisfação, por sentir que nunca faz o suficiente pela empresa. Por outro lado, estes estão cada vez mais capacitados, bem informados, atualizados e também exigentes. A saída para as empresas conquistarem o comprometimento dos colaboradores tem sido uma adequação aos contratos de trabalho, ou seja, dar mais autonomia, flexibilidade, tratá-los com mais respeito e cuidado. Fazer com que se sintam únicos e essenciais à empresa. Isto também pode gerar o engajamento tão desejado.

É o que Ulrich, Zenger e Smallwood chamam em seu livro Liderança Orientada para o Resultado de "customização de massa do contrato com o empregado". Também neste livro, os autores salientam que "o capital humano é um dos poucos ativos capazes de aumentar de valor. A maioria dos ativos (prédios, fábricas, equipamentos ou máquinas, por exemplo), começa a depreciar no momento da aquisição. Ao contrário, o valor do capital humano, recurso impregnado nas mentes e corações das pessoas, pode e deve crescer, como condição essencial para a prosperidade da empresa".

Portanto, instigar o engajamento ou a paixão dos empregados é um investimento, que pode ter um custo à empresa, mas é sempre recompensador. Em outra pesquisa publicada pela Gallup em 2002, nos Estados Unidos, foi demonstrado que empregados engajados são mais produtivos. A pesquisa também comprova que eles são mais lucrativos, mais focados nos clientes, mais seguros e mais resistentes às propostas de sair da empresa. O que mais as empresas podem querer?

* Mônica de Carvalho Pereira é psicóloga e desenvolve projetos de
Educação Corporativa na Mendes Miguel Consultoria e Educação
Empresarial por todo país

* Por Mônica de Carvalho Pereira

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Marketing de Guerra

Por Ari
- A Batalha Pelo Mercado Já Começou –

Há muitos anos o marketing se tornou uma verdadeira guerra na disputa pelo mercado entre as empresas, e por espaço profissional entre as pessoas. Com o passar do tempo, a concorrência tem se tornado mais acirrada, exigindo métodos cada vez mais sofisticados na disputa pelos mercados, na batalha para conquistar clientes.

Como defende os autores do famoso livro MARKETING DE GUERRA, Al Ries e Jack Trout, cujas idéias foram inspiradas no general prussiano Karl Von Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra “ On War “ (1832), é preciso encarar essa guerra de marketing da mesma forma que um exército deve preparar-se para uma guerra de verdade.

É necessário elaborar um plano tático e estratégico, e implementar todos os princípios gerais da guerra convencional, adaptando-os ao mundo dos negócios, para poder sobressair-se nesta “guerra de marketing”.

Estamos falando de marketing de modo genérico. Estes conceitos de guerra de marketing podem ser utilizados tanto por grandes organizações como por pequenas empresas, ou mesmo individualmente no marketing pessoal.

Primeiro, precisamos entender a questão essencial da tática e estratégia, conceitos fundamentais na elaboração de qualquer plano de marketing. Táticas seriam as ações intermediárias, as idéias chaves que o plano precisa ter para realizar o objetivo estratégico maior.

No marketing tradicional, primeiro define-se uma estratégia: a empresa resolve por exemplo, “vamos nos tornar uma empresa de âmbito nacional” – a estratégia -, e depois, coloca todo seu pessoal para pensar, “como vamos fazer isso?” - a tática.

Os autores do livro MARKETING DE GUERRA, defendem uma idéia exatamente oposta. É preciso encontrar primeiro ótimas táticas de mercado que se adaptem àquele empreendimento, para em seguida, baseado nestas idéias saudáveis e factíveis, elaborar um plano estratégico.

Na Guerra de Marketing, existem quatro princípios básicos. Os princípios de guerra defensivos, ofensivos, de flanqueamento e de guerrilha.

· Os lideres de mercado, ou seja, quem estiver no topo da hierarquia precisa lutar a guerra defensiva. Precisa cuidar para que ninguém tome o espaço que ele já conquistou.
· Os adversários de maior porte, organizações ou pessoas que têm condição de serem líderes, mas que ainda não chegaram lá, precisam combater a guerra ofensiva. Precisam constantemente estar atacando os líderes. Criando situações para tomar uma fatia cada vez maior do mercado.
· Aqueles adversários intermediários, de médio porte, que ainda não têm condições de atacar os líderes de frente, pois não têm estrutura, conhecimento ou condições reais de disputar a liderança, são fortes o bastante para conquistar um espaço cada vez maior no mercado. Eles precisam lutar a guerra de flanqueamento, atacar pelas laterais, lançar novos produtos, ou novas maneiras de tratar o cliente, baseado em sua criatividade, inovação, mas nada que exija grandes investimentos acima de sua capacidade.
· Finalmente as formiguinhas do mercado. As pequenas e micro empresas e os novos profissionais. Estes precisam fazer a guerra de Guerrilha. Fustigar o inimigo constantemente; atacar e depois se esconder; incomodar o tempo todo; vencer a concorrência pelo cansaço.

Concluímos que, numa disputa de mercado tão acirrada como nos dias de hoje, a empresa deve elaborar um plano de marketing nos moldes de um plano de guerra, e definir táticas e estratégias a serem usadas. Precisa conhecer a concorrência, sua própria posição neste contexto, e assim utilizar os princípios de guerra mais adequados a esta posição. Dessa forma, conseguirá estar sempre surpreendendo a concorrência e conquistando um lugar de destaque no mercado.

Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
Contato (031) 9187 7121
e-mail jari_limaj@yahoo.com.br
http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Tendências de consumo: pessoas pagam mais para economizar tempo

Quem nunca passou em um mercadinho perto de casa e não comprou o primeiro produto de que precisava, sem nem mesmo olhar a marca ou o preço, quando estava com pressa? Esta ação, comum para quem tem a rotina agitada, mostra quem é o novo consumidor: uma pessoa disposta a pagar mais para economizar tempo.

A afirmação faz parte da pesquisa Future Shapers, que será apresentada pela diretora de planejamento da TNS InterScience, Karina Milar, em seminário no dia 15 de maio. De acordo com a pesquisa, este consumidor ainda gosta de comprar em lojas pequenas e especiais, onde a procura pelos produtos pode ser mais rápida.

Consumidor informado
Apesar de comprar com pressa, este consumidor tem o hábito de se informar sobre os produtos adquiridos, por meio de leitura de rótulos e embalagens e da discussão de marcas e produtos com os demais. Além disso, esses consumidores ainda influenciam pessoas quanto a compra de produtos.

Quantas vezes você já deixou de leva um produto para a casa por que era de uma marca que não o agradava, mesmo sendo um lançamento e uma mercadoria mais barata? Se a resposta for positiva, você segue as tendências apontadas pela pesquisa, que mostram que outro fato que faz com que o consumidor pague mais é a marca.

Hábitos de consumo
As empresas devem atentar a estes hábitos, principalmente porque eles indicam onde elas devem investir para atingir seu público alvo: em produtos com mais informação? Na exposição de mercadorias em supermercados? Em distribuição maior em pequenos ou grandes estabelecimentos? Veja abaixo outros hábitos dos "consumidores do futuro" apontados pelo estudo:

* Admira marcas que inovam e adquirem produtos e marcas recém lançados;

* Está atento a demonstrações de produtos, se esforça para encontrar produtos genuínos e autênticos e os adaptam a sua realidade;

* Valoriza empresas que colaboram com a comunidade e analisam a ética da empresa na hora da compra;

* Tem preocupação com a imagem refletida frente aos produtos comprados e com relação ao meio ambiente.

Fonte: InfoPessoal

Problemas no trabalho? Veja como superá-los pessoalmente!

Nem tudo o que queremos acontece no momento e do jeito que prevemos. O projeto atrasa e o fechamento do contrato tão sonhado é adiado. Com esses fatos acontecendo diariamente e a pressão do chefe, fica difícil manter o equilíbrio.

Primeiro é um arquivo que não é enviado, um erro em uma apresentação e na entrega de um trabalho para o cliente. Quando você percebe, já está repleto de problemas. No entanto, eles não podem ser levados para todos os ramos de sua vida.

Não seja pessimista
É claro que sempre que há um problema, muitos falam que a vida está "uma droga" e que nada está dando certo. O ser humano, em sua grande maioria, define seu estado de acordo com seus problemas, e acaba generalizando.

Veja o lado bom das coisas! Seu casamento está numa boa fase? O filho passou no vestibular? Seu orçamento está finalmente organizado depois de tantos cálculos e cortes realizados? Ser pessimista somente fará com que as coisas nunca melhorem: você será um eterno insatisfeito!

Tente reverter a situação
Apesar deste pequeno problema, sua situação na empresa está satisfatória? É claro que nem tudo pode dar certo, mas você precisa ver que, no mundo corporativo, em um dia se ganha, e no outro se perde. Nem sempre você terá o que precisa, mesmo com a pressão de seu chefe.

Neste caso, a melhor opção é negociar. Se o problema é um trabalho a ser realizado, exija maiores prazos ou um maior número de pessoas para ajudá-lo. No entanto, se o problema for de relacionamento, pense que tudo pode ser resolvido com conversa.

Divida os problemas
Desabafar ajuda na reflexão. Mesmo se não gostar de conselhos, apenas se abra com um amigo próximo e que possa entender sua situação. Marque um almoço ou um jantar para conversar sobre seus problemas, afinal, falar sobre ele o ajudará a aceitá-lo e vê-lo de diversas maneiras.

Caso prefira, leve sim para casa seu problema, mas com muita calma! Isso apenas significa mostrar a situação em que se encontra para seu companheiro (a) ou aos filhos, na tentativa de receber apoio, e não descontar nessas pessoas as broncas que recebeu e todo o seu estresse.

Fonte: Canal Executivo

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Saiba o que seu chefe espera de você

Ex-vice-presidente da GE ressalta importância da iniciativa, colaboração e crescimento. Objetivo é melhorar a performance da equipe e da empresa.

Harvard Business Review - The New York Times



* Por Larry Bossidy

É consenso que as relações entre os chefes e seus subordinados diretos têm uma grande importância no sucesso de uma equipe. Ainda que muito tenha sido escrito sobre traços de caráter e assuntos como abertura e confiança, pouco é dito sobre o que um líder deve esperar de seus funcionários.

Ao longo dos anos, tenho observado que certos comportamentos – tanto por parte do chefe quanto dos subordinados – levam a relacionamentos produtivos e gratificantes. De fato, eu prefiro contratar alguém que tenha esse tipo de comportamento do que alguém que não tenha, mesmo que os números deste último sejam melhores, porque sei que o primeiro tem potencial para contribuir mais com a organização ao longo do tempo.

Desenvolvi o que passei a ver como o “Acordo do CEO”, um conjunto de expectativas de um líder e também em relação a ele.

# O que espero dos meus subordinados diretos

Os seguintes comportamentos já são fortes individualmente mas, quando combinados, levam à performance e ao crescimento com efeito significativo nos resultados de longo prazo:

1) Se envolva. Bons executivos sabem como delegar mas, mais importante que isso, sabem quando a situação pede para que eles tenham um envolvimento imediato. Eles geralmente assumem seu papel quando alguém está recuando em seus compromissos, quando questões pessoais importantes vêm à tona, e nas crises.

2) Dê idéias. “Pessoas de idéias” não são muito aplaudidas nas organizações, mas gosto de ouvir o que elas têm a dizer. Por exemplo, quando as vendas de um determinado líquido que oferecemos caíram, um gerente sugeriu que pintássemos as latinhas com cores vivas em vez do cinza industrial que vínhamos usando. A idéia foi ridicularizada a princípio, mas nós tentamos e as vendas se recuperaram.

3) Esteja disposto a colaborar. Muitas pessoas resistem a colaborar, mesmo que possamos conseguir mais se reunirmos todo mundo em volta da mesa de uma vez. Há razões muito práticas para isso – por exemplo, pode não ser do interesse financeiro de alguém cooperar. Mas espero que as pessoas confiem que eu vou perceber quando eles tomarem uma decisão que custe, por exemplo, US$ 2 milhões à sua unidade à curto prazo mas beneficiará a companhia no longo prazo.

4) Lidere iniciativas. Não há como saber como um projeto novo vai se sair, então as pessoas são normalmente relutantes a estarem associadas a uma idéia que ainda não foi testada. Mas quero que as pessoas levantem as mãos.

5) Desenvolva idéias enquanto você se desenvolve. Quero que meus subordinados tenham tanto interesse no desenvolvimento de seus subordinados quanto no seu próprio – se não mais. No começo de minha carreira, quando eu estava na GE, tinha um chefe que sabia que já tinha chegado o mais longe que podia. Ele disse que faria tudo o que podia para me ajudar a atingir meu potencial. A partir daquele momento, ele estava mais interessado no meu desenvolvimento do que no seu próprio.

6) Permaneça atualizado. Espero que as pessoas leiam e assistam ao noticiário, porque o que acontece no mundo afeta o que acontece conosco, com o mercado e com nossos concorrentes. Também espero que eles saibam o que acontece com nossos clientes.

7) Antecipe. Uma das conseqüências de não estar atualizado é que você arrisca uma perda que poderia ter antecipado – e você ou se recupera mais lentamente do que deveria ou não se recupera de todo. Pessoas que estão constantemente olhando o que os espera nas esquinas são as melhores para as posições de liderança.

8) Assuma seu próprio crescimento. Espero que as pessoas busquem educação e desenvolvimento, sempre se expondo a novas pessoas e idéias. Peça opinião ao seu chefe, pergunte aos seus colegas e subordinados ou encontre um mentor.

9) Colabore em todas as épocas. É fácil colaborar e oferecer idéias quando as vendas e lucros estão crescendo, mas como você se comporta quando elas estão em declínio? Espero comportamentos positivos não importa a situação, e as pessoas que conseguem sobreviver a isso chamam minha atenção.

# O que meus subordinados diretos podem esperar de mim

O acordo do CEO tem dois lados, é claro, e sei que meus subordinados farão seus trabalhos mais eficientemente se eles também puderem esperar algo de mim.

1) Clareza de direcionamento. O trabalho do líder é comunicar claramente para onde o negócio está caminhando e por quê, e quais serão os benefícios se as metas que foram estabelecidas forem cumpridas.

2) Determinação de metas e objetivos. Um executivo pode pensar que está fazendo um bom trabalho mas, se ele não tem metas e objetivos específicos para atingir, não pode ter certeza de que seu chefe vai concordar com isso. Além das metas de equipe, cada pessoa deve saber exatamente quais são as metas individuais pelas quais será avaliada.

3) Retorno freqüente, específico e imediato. Quando dou retorno, estou sinalizando às pessoas que estou interessado em seu crescimento e vejo um caminho para seu futuro. Os empregados não deveriam esperar o balanço anual para saber como eles estão se saindo.

4) Ser decidido e pontual. As pessoas devem esperar de mim que eu tome decisões assim que tenha as informações de que preciso, e que eu dê respostas claras. Quando um grande contrato estiver à espera para ser fechado, o momento certo para o chefe dar sua colaboração não é no último minuto, e sim um mês antes.

5) Ser acessível. Se eu espero que as pessoas me mantenham informado sobre o que está acontecendo, então preciso estar disponível quando elas precisarem me encontrar. É comum que um chefe só saiba que alguém está deixando a companhia quando a pessoa estiver prestes a sair pela porta. Mas se ele soubesse antes, talvez tivesse convencido a pessoa do contrário.

6) Demonstrar honestidade e sinceridade. As pessoas perdem muito tempo pensando em como contar a outras algo desagradável, mas mascarar a verdade não ajuda as pessoas a se desenvolverem. Se posso dizer algo de forma sensível e diplomática, tanto melhor. Mas se não posso, é um dever para com meu empregado que eu diga de qualquer forma.

7) Oferecer plano de compensação eqüânime. As pessoas querem ser recompensadas de uma forma que reflete suas contribuições. Os empregados devem ser capazes de estimar seus bônus no fim do ano – se o chefe estabeleceu metas e objetivos claros, eles sabem se os cumpriram e têm uma boa idéia de como a companhia se saiu no geral.

É muito mais fácil seguir a primeira lista que escrevi se você tem um chefe que segue a segunda. Mas se você não foi abençoado com um chefe assim, a melhor coisa a fazer é criar um acordo de CEO com seus próprios subordinados e demonstrar pelo exemplo. Isso o fará um empregado melhor e pode ajudá-lo a conseguir uma promoção. O objetivo, no fim das contas, é melhorar a performance da equipe e da empresa, o que deve acelerar seu próprio crescimento.

* Larry Bossidy foi presidente e CEO da AlliedSignal de 1991 a 1999 e presidente e CEO da Honeywell de 2001 a 2002. Ele também foi COO da General Electric Credit Corporation (agora GE Capital) e vice-presidente da General Electric.

Tradução: Eloise De Vylder

Fonte: G1

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Poupar diminui estresse e faz bem à saúde

Olá pessoal... vejam aí que informações interessantes
que encontrei.

"Não existe segredo para se acumular um patrimônio: basta
gastar menos do que se recebe. Por mais simples que seja a receita do sucesso
financeiro, a realidade mostra que apenas uma minoria consegue segui-la à
risca. A idéia aqui não é que você se transforme
em um pão duro ou deixe de aproveitar a vida, mas sim que reveja os seus
hábitos, para se transformar em um poupador bem-sucedido.


Viver com menos do que você recebe não é impossível.
O grande problema é que a maioria das pessoas não está
disposta a fazer os ajustes necessários. Afinal, para que o sacrifício
se, no mundo atual, o fácil acesso ao crédito permite que se aproveite
a vida ao máximo, comprando os últimos eletrônicos, indo
aos restaurantes da moda etc?


Mais poupança, menos estresse!Se você não
consegue ver as vantagens de abrir mão de alguns prazeres do presente
para poupar, talvez se convença com o seguinte argumento: poupar diminui
o estresse!


Já pensou como seria bom chegar ao final do mês, sem ter que fazer
uma ginástica orçamentária para manter suas contas em dia,
ou então ter dinheiro guardado para aqueles gastos extraordinários
que, apesar do nome, parecem ocorrer todos os meses?


Quem é que já não se pegou reclamando do estresse da vida
diária? O mal, bastante comum, sobretudo nos grandes centros urbanos,
afeta boa parte da população e poderia ser reduzido, se as pessoas
dedicassem ao menos parte do tempo e energia que dedicam ao consumo a uma outra
tarefa: o planejamento financeiro.


Compre antes, pense depois!

Infelizmente, hoje em dia ninguém quer esperar para comprar em alguns
meses aquilo que pode ter hoje financiado. De certa forma, ter o quanto antes
passou a ser o objetivo da maioria. Afinal, é desta forma que você
demonstra para os seus amigos, familiares e colegas de trabalho o seu sucesso.


Segundo o psicólogo Paulo Minsky, especializado na relação
das pessoas com dinheiro, por mais que se preocupem em acumular algum tipo de
patrimônio, o temor de parecer "não ter o suficiente",
muitas vezes força as pessoas a quererem antecipar ao máximo a
realização de sonhos de consumo.


O que acaba sendo esquecido é que não existe forma de realizar
mais rápido e de forma financeiramente eficiente um sonho do que planejando.
É por isso que a educação financeira traz bons retornos:
porque permite que você entenda os benefícios de poupar, antes
que seja tarde demais.


Crédito não é problema, falta de planejamento
é!


Não há nada de errado em tomar dinheiro emprestado, desde que
essa decisão seja planejada. Minsky afirma que, no mundo atual, a competência
das pessoas é avaliada com base naquilo que possuem, o que, freqüentemente,
faz com que tomem decisões erradas para o nosso dinheiro.


O pior é que essa cultura já foi assimilada pelos jovens, que
hoje em dia se endividam mais facilmente que os de gerações anteriores,
onde o consumo não era tão valorizado. A mentalidade geral parece
ser: gaste antes, pense depois! Por isso, fique esperto!


Não é de surpreender, portanto, que o número de casos
de devedores compulsivos esteja aumentando. Afinal, para amenizar o estresse
da vida moderna e as próprias preocupações financeiras,
muitas pessoas vão às compras, criando um círculo vicioso
no qual compram quando estressadas, o que aumenta suas dívidas, e, conseqüentemente
o próprio estresse.


Ainda que concorde que, de maneira geral, não ter dívidas seja
psicologicamente mais saudável, Minsky afirma que existem situações
em que ter dívidas é saudável. Este é o caso, por
exemplo, de uma pessoa que quer abrir o seu próprio negócio e,
por medo de emprestar dinheiro, opta por não fazer nada. Nesse caso,
a pressão de não ter o seu próprio negócio pode
ser maior do que a de levantar dívidas: mas Minsky alerta que tudo depende
da sua percepção de risco.


Saúde em primeiro lugar

De maneira geral, contudo, o psicólogo orienta para os riscos emocionais
de quem quer ter tudo. Como o dinheiro é um recurso limitado, pois até
mesmo para os empréstimos existem limites, essas pessoas provavelmente
não conseguirão realizar todos os seus sonhos de consumo e ficarão
frustradas com o processo.


Não é a toa que, segundo Minsky, na última década,
a maior queixa emocional das pessoas seja a ansiedade. Em parte ela está
associada ao consumo por impulso, e às dificuldades financeiras enfrentadas
pelas pessoas. Assim, se até agora você não conseguiu se
convencer das vantagens de poupar, tendo em vista a sua saúde financeira,
pode valer a pena refletir sobre a sua saúde."


Fonte: InfoMoney

terça-feira, 3 de abril de 2007

Você é o novo chefe, e agora?

Junto à tão sonhada promoção, você recebe muito
mais do que uma mesa maior, um computador mais moderno ou uma secretária
só para você: ganha uma equipe, in-tei-ri-nha a seu dispor. Um grupo
de pessoas que "suará a camisa" para atender às demandas
da empresa, agora, sob sua orientação. Não é o máximo?
Enquanto a novidade pode ser muito bem-vinda para alguns, outros podem encará-la
com uma certa dose de insegurança. O medo da rejeição, especialmente
por parte dos antigos colegas de trabalho, é um dos motivos que fazem o
novo chefe perder o sono ou mesmo o bom-humor. Se você está passando
por isso, saiba que não está sozinho nessa. Segundo especialistas,
seu novo sentimento é compartilhado por cerca de 99,9% dos colaboradores
promovidos a um cargo de chefia.

A primeira coisa que você precisa saber para vencer neste novo universo
é: hoje, o bom chefe é, sobretudo, um líder. O conceito
de liderança vem sendo muito difundido entre consultores empresariais
e especialistas em Recursos Humanos. Embora as diferenças entre líder
e chefe pareçam abstratas, há sim, uma fundamental discrepância:
o chefe manda, o líder conduz. E conduzir o aumento da produtividade,
da criatividade, do espírito colaborativo e o crescimento profissional
são características muito valorizadas naquele que está
"regendo a orquestra". "Hoje, sem dúvida, o líder
é o tipo de gestor procurado pelo mercado", reforça a professora
responsável pela área de consultoria, liderança e coaching
da BBS (Brazilian Business School), Irene Ferreira de Azevedo.


Até hoje, as empresas constumavam promover aos cargos de gestão
os técnicos que melhor desempenhassem suas funções, ou
seja, os bons engenheiros, arquitetos, jornalistas, etc. A verdade é
que, embora muitos ainda sejam promovidos desta forma, agora, as empresas estão
mais atentas aos profissionais que também demonstram predisposição
à liderança. Aqueles que involuntariamente acabam assumindo uma
posição de tutor ou conselheiro perante os demais colegas. Se
você tem este perfil, ótimo. Meio caminho andado para o sucesso.
Se você não tem, terá que sofrer um pouco mais para se adaptar
à dura tarefa de gerenciar talentos.


Muitas pessoas, muitas divergências

Ciúme, medo, inveja, insegurança e desmotivação
são alguns dos sentimentos comuns com os quais o gestor terá que
se deparar no dia-a-dia. Afinal, uma equipe é composta de pessoas, cada
uma com perfil diferente, e os conflitos são inevitáveis. Vez
ou outra o gestor terá de lidar com brigas entre colegas e até
mesmo com retaliações quanto à sua forma de liderar. "Sempre
tem aquele que se sentiu preterido por ter sido você o escolhido. O bom
líder é aquele que, ao invés de não aceitar, procura
entender tal comportamento, conversa e dá o feedback necessário
para deixar a equipe em harmonia", opina o consultor e especialista em
gestão de carreira Gustavo Boog.


É certo que, no meio de todo pasto sempre há uma "ovelha
negra", aquela que tem um humor mais ácido, menos predisposição
para aceitar a opinião alheia. Aquela que consegue desestabilizar os
companheiros. Você certamente é capaz de identificá-la rapidamente,
seja pelo olhar dos colegas quando o sujeito fala, ou porque, quem sabe, até
você, nos tempos áureos de funcionário, também não
engolia a tal camarada. E agora? Adianta persegui-la? Excluí-la das conversas?
Descartar todas as suas opiniões? De jeito nenhum. Mais do que nunca
você terá de ouví-la. Se você é do tipo enfezado,
sem paciência para conversar, alertar, escutar e opinar, vai precisar
mudar, e rápido, seu comportamento. Afinal, funcionário nenhum
gosta de trabalhar sem ter um retorno sobre seu desempenho, sem se sentir ouvido
em seus anseios e angústias. E mesmo "a ovelha" merece sua
atenção.


Supondo que você observou e ouviu anseios e angústias, agora precisa
dar um feedback sobre a performance de cada um dos seus funcionários.
O positivo é fácil, o problema é o negativo. A primeira
dica é: JAMAIS faça uma crítica a um membro de sua equipe
na presença dos demais. Além de vergonhoso para o profissional,
isso pode ser encarado como um comportamento autoritário e desrespeitoso
pelo restante de sua equipe. "Ninguém gosta de ser repreendido em
público. E, no mundo corporativo, menos ainda. Lidar com o ego das pessoas
é difícil. Às vezes até você tem vontade de
esganar o sujeito, mas dar ouvidos ao seu bom-senso é a melhor saída",
revela Irene.


Deixar de falar também não é a solução.

A máxima:"o insucesso é o melhor professor" é
realmente válida neste caso. O que significa que se você não
alertar, criticar (construtivamente) e orientar seu colaborador, ele jamais
saberá onde está errando e não terá a oportunidade
de melhorar. Segundo Irene, a melhor forma de fazer isso é chamando o
sujeito de canto e seguindo o procedimento: elogio, crítica, elogio.
Você começa enaltecendo as boas características do profissional
para mostrar seu apreço pelo trabalho dele. Pondera que, no entanto,
ele precisa melhorar em algumas questões a fim de tornar-se mais completo,
etc. Por fim, encerra destacando novamente os pontos positivos de seu perfil
profissional. "Isso fará com que ele encare a crítica mais
abertamente e até se sinta motivado a melhorar", avalia.


Na maior parte das vezes, uma mudança de gestão como essa, cuja
promoção afeta uma equipe inteira, é movida por uma transformação
estratégica no setor ou na empresa, daí a importância de
estar atento ao comportamento dos seus colaboradores e fazendo com que o ambiente
de trabalho seja agradável. "Gerenciar pessoas é estar pronto
para ouvir elogios e críticas, para alertar e orientar profissionalmente.
Quem não gosta disso não deve, de maneira alguma, aceitar o cargo.
Do contrário, será um prejuízo para a empresa e para si
próprio", friza o professor de MBA em Administração
da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná) e
consultor de carreira, Vander Mendes. O professor lembra de uma outra questão
importante: o relacionamento com outros gerentes. Para ser aceito, não
adianta tentar ser o camarada. "O gestor tem que ser bom, e não
bonzinho", reforça. Portanto, a chave do sucesso é exercer
sua autoridade com seriedade, mas sem autoritarismo, tanto com os subordinados
como com os seus pares.


Dominando a dupla rotina

Além de gerenciar pessoas, o novo líder terá de traçar
estratégias para, no mínimo, manter ou aumentar a produtividade.
É aí que surgem os problemas. Segundo os consultores, nove entre
cada dez profissionais dizem que o grande problema consiste em coordenar suas
funções operacionais com as atividades de gestão, ainda
mais em um ambiente desfavorável. É claro que o gestor tem um
tempo para elaborar suas tarefas diferente de seus subordinados. Ao invés
de ter sua atenção concentrada para um projeto, por exemplo, trabalha
nos bastidores, para que tal projeto tenha necessidade de sair do papel. Para
se sair bem, não há outra solução, senão,
organizar-se. Seja com agenda, Palmtop, Ipod, Iphone, Notebook, não importa.
Descubra um meio de listar todas as suas tarefas. "É um trabalho
mais intenso mesmo. Mas, agora, você é o gestor. Terá de
reservar um tempo para desenvolver a dupla função", alerta
Boog.


Se você estiver com dificuldades para isso, vale buscar a ajuda de seu
superior. Quem sabe você não está acumulando funções
demais? Outra dica válida é pontuar as prioridades. No meio de
inúmeras importâncias, sempre há o que é mais importante.
Outra boa dica é sugerir para a diretoria da empresa workshops e cursos
sobre gestão. Comumente existem congressos específicos nesta área.
E, lembre-se: fazer um pedido como esse não significa passar o atestado
de gestor incompente, mas sim, de um líder que deseja estar antenado
ao que há de mais novo nos processos de liderança em benefício
da produtividade de sua equipe. "O gestor é como um negociador entre
os funcionários e os supervisores. Cabe a ele defender os interesses
da empresa diante de seus subordinados, e os interesses destes diante da empresa.
Para isso, não há outra saída, senão muito jogo
de cintura", reforça Mendes.


Se, no fim das contas, você passou por experiências parecidas e
não se deu bem como gestor vale ponderar os motivos que ainda o fazem
ocupar tal cargo. A competitividade, hoje, é um grande revés para
aquele que quer conciliar trabalho e prazer, ou seja, sentir-se satisfeito com
o que faz, especialmente para aquele que gosta de ser técnico. Fora isso,
muitas empresas não costumam ter plano de carreira para profissionais
com tal perfil, o que significa: ou você assume uma posição
gerencial, ou permanecerá estagnado, sendo considerado desinteressado
dentro da companhia. "O que é preciso pesar na balança é
quando vale continuar gerenciando pessoas sem ser feliz e procurar uma nova
oportunidade para técnicos avançados, ou seja, vagas nteressantes
para que funcionários de perfil operacional possam se desenvolver e crescer
profissionalmente", finaliza Mendes.


Fonte: Universia

Nova conta-salário permitirá que trabalhador negocie tarifas e serviços

A nova conta-salário, que entrou em vigor nesta segunda-feira (02), permite
que o trabalhador negocie tarifas e serviços, segundo a técnica
de proteção e defesa do consumidor do Procon-SP, Renata Reis.

Conforme divulgou a Agência Brasil, entre os possíveis benefícios,
Renata aponta menores encargos para a contratação de crediários,
empréstimos pessoais e cheque especial.


Escolha da instituição

"O consumidor vai estar armado para mexer com o mercado. Por isso, tem
que pesquisar, verificar qual o seu perfil e qual a instituição
que melhor se adequa, que tem preços mais convidativos", orienta
a técnica.


Ainda segundo a especialista, na hora de escolher o banco, é preciso
verificar as tarifas cobradas para a manutenção da conta, apurar
as vantagens dos pacotes de serviços e ficar atento aos percentuais de
encargos e juros pré-fixados, no caso de empréstimo pessoal e
cheque especial.


Principal mudança

A conta-salário, criada em 2000, permitia que o patrão negociasse
com o banco como seria o pagamento (em conta salário ou conta corrente
comum) do funcionário, que era obrigado a seguir a determinação,
sem poder negociar serviços e tarifas.


"Todas as vantagens que o correntista teria eram usufruídas pela
própria empresa, que negociava sua folha de pagamento com o banco",
admite o superintendente de projetos especiais da Federação Brasileira
de Bancos (Febraban), Jorge Higashino.


Segundo Higashino, com a nova conta-salário, o trabalhador não
fica mais vinculado ao banco que o patrão negociou, podendo escolher
o que presta um serviço melhor, tem melhores tarifas ou tem uma rede
que atende às suas necessidades.


Benefício ainda não vale para todos

Apesar das vantagens, nem todos os trabalhadores terão direito à
nova conta-salário já a partir desta segunda. Para alguns, o benefício
só começará a valer em 2009 e para outros, somente em 2012.


Neste primeiro momento, o pagamento em conta-salário só será
obrigatório para empresas privadas que tenham negociado suas folhas de
pagamento depois de 05 de setembro de 2006. Para os acordos anteriores, o prazo
vence em 02 de janeiro de 2009.


Para o servidor público, a regra é outra: se o contrato entre
o patrão e o banco foi fechado depois de 21 de dezembro de 2006, o trabalhador
só terá direito à escolha a partir de 2012.


Já para os contratos anteriores a essa data, há duas possibilidades:
os que forem adaptados às novas regras até 31 dezembro de 2008
terão o prazo para a conta-salário em 02 de janeiro de 2012 e
os que não forem, em 02 de janeiro de 2009.


Fonte: InfoPessoal

Início de carreira? Veja como driblar empecilhos na busca por colocação

Quem pensa que são somente as pessoas mais velhas que sofrem preconceito
na hora de buscar por uma colocação no mercado de trabalho está
enganado. Quem é jovem pode também enfrentar algumas dificuldades.


Isso porque, com o mercado de trabalho acirrado e com as empresas competindo
para garantir um espaço marcante em seus segmentos, muitas delas não
apostam nas pessoas mais novas, com medo de errar. Veja abaixo quais os empecilhos
encontrados pelos jovens na hora da busca pelo emprego e como driblar esta realidade.


Requisito experiência

Não há como negar que muitas empresas pedem experiência
quando contratam. No entanto, existem outras que preferem moldar seus profissionais,
às quais devem ser dada atenção especial, já que
investem nos empregados.


Na hora da entrevista, mentir que já passou por alguma experiência
não é a melhor alternativa, pois isso poderá ser exigido
de você no futuro próximo, colocando-o numa situação
bastante desagradável. O melhor é dizer a verdade e, acima de
tudo, mostrar interesse na vaga, o que fará com que seja selecionado
em meio a tantas pessoas.


Cursos e eventos

Já que a experiência profissional pode não ser exigida de
quem quer ingressar no mercado de trabalho, os empregadores então selecionarão
de acordo com outros pontos a serem analisados como, por exemplo, palestras
e cursos realizados.


Por isso, como jovem profissional, procure realizar este tipo de atualização
ou especialização ao longo do ensino médio ou, se possível,
quando estiver cursando ensino superior. Um grande entrave visto neste caso
seria o dinheiro, mas pode-se encontrar cursos e eventos gratuitos. Basta procurar.


Vínculo empregatício

As empresas também podem ver, como um empecilho na hora da contratação,
o vínculo empregatício com alguém muito novo, que ainda
está em fase de formação e pode ser visto como "irresponsável".


Para solucionar esses dois problemas, você pode sugerir, logo na entrevista,
uma contratação como aprendiz ou iniciante. Já para comprovar
que não será irresponsável, mostre maturidade na entrevista
de emprego e em suas atitudes diárias, já que este ponto só
se prova com a prática.


Fonte: Administradores.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A encruzilhada do e-mail marketing

Os profissionais de marketing costumam reclamar da dificuldade de interagir com clientes, de maneira eficaz, considerando as ferramentas e canais disponíveis. Mas muitos profissionais não estão prestando atenção nas vantagens que o e-mail marketing tem para oferecer. Esta é uma plataforma madura para construir o valor do cliente, embora muitas empresas usem a oportunidade como uma "escavadeira" para destruir relacionamentos valiosos desenvolvidos ao longo do tempo.

De acordo com o relatório de março, do Forrester Research, "E-mail Marketing Alcança a Maturidade", 97% dos consumidores e 94% dos profissionais de marketing utilizam e-mail. "Tanto os consumidores quanto os negócios estão pedindo e-mail", diz Stephanie Miller, vice-presidente de serviços estratégicos do provedor de serviços de e-mail Return Path. "Isso não acontece com nenhum outro canal de comunicação. Esta é uma grande oportunidade".

Entretanto, atualmente a oportunidade está comprometida. Setenta e sete por cento dos respondentes disseram que recebem e-mails de mais. Houve um aumento em relação aos 71% de 2003. Setenta e dois por cento apaga a maior parte dos e-mails de propaganda sem lê-los, e apenas 5% compra produtos / serviços oferecidos por promoções via e-mail. O grande problema é a falta de uma estratégia de longo prazo. "Muitos profissionais encaram o e-mail como um canal de mídia de massa e não como uma maneira de se conectar individualmente com os clientes", diz Miller.

"As empresas utilizam as mesmas táticas usadas na mídia impressa – newsletters, cupons de desconto, etc. – ao invés de tirarem vantagem das características que fazem o e-mail ser a maior ferramenta de marketing da história", complementa Chris Baggott, co-fundador do provedor de serviços de e-mail ExactTarget. "Quando integrado com ferramentas de CRM, POS (Point of Sale) e Web analytics, o e-mail pode alavancar o potencial dos dados do cliente e proporcionar um diálogo real". Infelizmente, isto não tem acontecido.

Por exemplo, Baggott diz que uma grande companhia aérea envia a ele, semanalmente, uma lista de vôos com descontos, mas nenhum dos vôos parte de lugares próximos de sua residência. "O resultado é que existe muito pouca diferença entre um spam não solicitado e esse e-mail marketing completamente irrelevante, mesmo que o destinatário tenha feito opt-in para receber a mensagem". Isso é chamado "permission spam" (em alusão ao conceito de marketing de permissão), uma tática que muitas empresas utilizam quando apenas as receitas de curto prazo são levadas em conta.

"Algumas pessoas pensam que quanto mais e-mails enviarem, maiores serão os lucros", diz Miller sobre o fenômeno do permission spam. "Essa é uma estratégia muito de curto prazo. Ao longo do tempo, isso se torna algo negativo. Chegará o momento em que você não poderá mandar mais e-mails. Seremos forçados pelo mercado a nos tornarmos mais relevantes e úteis aos assinantes dos nossos meios de comunicação".

Sacrificando o valor de longo prazo A verdade é que as empresas estão preferindo ganhar uma pequena quantia hoje a fazer algum esforço para lucrar muito mais amanhã. Se um cliente passar a enxergar as mensagens como irrelevantes e parar de abri-las, a empresa nunca mais conseguirá alcançar esse cliente e obter valor do relacionamento com ele. O ROC™ desse cliente cairá para zero.

Vernon Tirey, vice-presidente de soluções da Click Tactics, acredita que todo e-mail que uma empresa envia deve ser relevante. A empresa deve planejar o conteúdo, timing e canal corretamente. "Não importa se a sua comunicação trata sobre um pedido, solicita informações ou permissão para enviar outros comunicados, esta deve construir a confiança e o valor do cliente em longo prazo. Temos visto muitos e-mails que geram um valor negativo".

Tirey descreve como as coisas deveriam (e podem) funcionar para os clientes. "Imagine uma empresa de serviços financeiros que toma tempo e se esforça para saber quais são as melhores taxas para o seu público, assim como quais são as necessidades e preferências dos clientes a respeito de produtos, serviços e comunicações. Essa empresa analisa o seu banco de dados de clientes todas as noites e envia mensagens de massa personalizadas (mass-customized) para 2% dos clientes, pela manhã. Cada uma das mensagens está devidamente adaptada àquele cliente e foi enviada em um momento oportuno. Cada uma é relevante. Os clientes abrem seus e-mails e a mensagem é: 'Bom dia! Hoje, você economizou $17,54, com o seu novo empréstimo solicitado ontem. Clique aqui verificar a maneira mais fácil de obter vantagens desse novo plano.'"

A perspectiva do cliente
Os clientes reagem à estratégia de maneira muito simples – apagam ou lêem. Não há meio termo. "Atualmente, a marca da empresa chega até a porta do consumidor, mas o que acontece depois é mais interessante ainda", diz Baggot. "Me respeite, me ouça e tratarei você muito bem. Me ignore, seja inconveniente, gaste o meu tempo e sofra as conseqüências. Os clientes têm armas poderosas que vão do simples fato de ignorar a empresa até falar mal dela por toda a internet".

Miller enfatiza a importância do "primeiro valor" – o valor que um assinante percebeu no primeiro e-mail. Esse valor pode ser destruído ou desenvolvido, dependendo do próximo e-mail. Essa é a principal razão para um cliente continuar fiel na leitura dos e-mails, de acordo com uma pesquisa da Return Path. "Cada experiência influencia a próxima experiência", diz Miller.

Reparando os erros
Com benefícios tão óbvios, porque tantas empresas não decidem mudar suas práticas? Veja algumas táticas que Miller, Baggott e Tirey sugerem para uma melhor interação com os clientes: A Encruzilhada do E-mail Marketing – Parte II.

Extraído do Inside 1to1
Uma publicação do Peppers & Rogers Group
www.1to1.com.br

Por Don Peppers e Martha Rogers, Ph.D.
Peppers & Rogers Group

Conta-salário: transferência do dinheiro passará a ser gratuita nesta segunda

A partir desta segunda-feira (02), transferir o dinheiro da conta-salário para o banco de sua preferência passará a ser gratuito, de acordo com as Resoluções 3.402 e 3.424 do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Cabe lembrar que a medida vale para os contratos de pagamento de salário feitos depois do dia 05 de setembro de 2006, por empresas privadas. Para os realizados antes disso, o prazo para a adaptação dos bancos vence apenas em 02 de janeiro de 2009.

Regras
De acordo com as novas regras, os trabalhadores do setor privado poderão transferir o dinheiro do banco em que sua empresa deposita o salário para alguma conta em outra instituição financeira, automaticamente e sem nenhum custo. A única exigência é que a pessoa seja titular das duas contas.

Quem quiser movimentar o salário no próprio banco escolhido pela empresa também poderá fazê-lo de maneira gratuita. Entretanto, só estão liberados cinco saques mensais, duas consultas de saldo e dois extratos.

O uso de talões de cheque, os depósitos que não venham da própria empresa do trabalhador e outros serviços não estão liberados.

Fiscalização
Segundo a técnica de proteção e defesa do consumidor do Procon-SP, Renata Reis, ainda não é possível saber se haverá a cobrança de tarifas caso os limites de movimentação sejam extrapolados ou se o cliente será impedido de fazer as movimentações.

"O Procon-SP passará a monitorar as contas-salários e, caso o consumidor tenha algum problema, pode procurar a entidade, sua empresa ou o banco responsável", esclarece a técnica.

Possibilidade de escolha
Conforme divulgou a Agência Brasil, a idéia é dar ao trabalhador a opção de escolher o banco com o qual quer trabalhar, sem pagar CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) e outras tarifas.

"Queremos que os bancos corram atrás dos cidadãos, e não que estes fiquem pedindo favores às instituições financeiras", argumentou o ministro da Fazenda, Guido Mantega

Giovanna Rodrigues
InfoMoney