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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O poder da marca BRASIL

O estudo anual Country Brand Index (CBI) 2008, divulgado na semana passada em Londres, mostra que o Brasil tem muito potencial de evolução de sua marca: aparece em primeiro lugar entre os países que ainda não estão entre os “Top 10”.

O CBI é produzido há quatro anos pela consultoria global em branding FutureBrand em parceria com a empresa de relações públicas Weber Shandwick.O estudo contém rankings que avaliam as marcas dos países sob critérios importantes para a indústria do turismo e identifica tendências globais relevantes para este setor, que é o que mais cresce no planeta. Por três anos consecutivos, a Austrália tem a marca mais bem conceituada entre todos os países do mundo.

No ranking 2008, o país é seguido pelo Canadá e pelos EUA.As avaliações são resultado de uma metodologia que mescla opinião de especialistas em diversas áreas, entrevistas com turistas, pesquisa quantitativa e referências estatísticas que relacionam brand equity de cada país a investimentos, crescimento e expansão.

Foram ouvidas 2.700 pessoas em nove países, incluindo o Brasil. No quesito “Vida Noturna”, o Brasil é o segundo país mais bem identificado na pesquisa, atrás apenas do Japão. O Brasil aparece pela primeira vez no ranking do quesito “Praias”, na décima posição. Entre os países considerados inseguros, o Brasil apresenta um dado interessante: o desejo de visitar o país é três vezes maior que a percepção do seu nível de segurança.

O CBI aponta ainda o crescimento do turismo para destinos marcados por cenários de pobreza ou de degradação ambiental. São turistas que desejam fazer de suas viagens uma experiência de vida. O Rio de Janeiro é um dos destinos apontados por esses viajantes – entre Soweto, na África do Sul, e Mumbai, na Índia.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que fazer para renpensarmos o marketing

Em sua apresentação no ExpoManagement 2008, Philip Kotler acentuou alguns pontos de suma importância para um novo marketing:

* Reavalie o seu mix de comunicação. Novas mídias estão em evidência, como webcasts, podcasts, videocasts, blogs corporativos e marketing móvel, e tendem a ter um uso mais amplo. O importante é criar movimento, burburinho, fazer as informações circularem e, também, estar atento ao feedback dos consumidores, que podem surgir em vários locais ou canais.

* Amplie o uso de técnicas de pesquisa. É fundamental entender melhor o mercado e os clientes. Novas técnicas de pesquisa têm contribuído bastante nesse sentido, como estudos etnográficos, análises de atitudes e comportamentos de clientes nas lojas, pesquisas quantitativas e discussão com grupos de consumidores, além da metodogia zmet, que permite captar insights e sinais do inconsciente dos consumidores.

* Faça uso de novas tecnologias de marketing. A utilização de análises preditivas em marketing direto, as métricas para monitorar e medir resultados, a automação de vendas e os painéis de marketing podem ajudar muito no planejamento de lançamento ou de reforço, ou na modelação da demanda.

* Estimule a sinergia entre as equipes e reorganize as operações. A procura de soluções integradas contribui para uma atuação mais alinhada e produtiva das áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produtos.

* Aprimore sua abordagem de vendas. Conhecer mais a fundo os clientes e os consumidores em potencial, reforçar os benefícios e o valor agregado dos produtos e serviços (em detrimento das características) e ter abordagens e processos documentados facilitam na abordagem para a realização de vendas.

Como premissa para um bom trabalho de marketing, Kotler lembra que é crucial estar atento ao que acontece: “Observar as coisas e as pessoas é importantíssimo. Acompanhar as mudanças no contexto dos negócios e obter insights dos consumidores podem nos apoiar muito no desenvolvimento de novos produtos e serviços e no alcance de novos níveis de crescimento”.

Fonte: Portal HSM On-line
12/11/2008

www.marketing.com.br

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Vendedor e o Vício de Vender...

Vender é conseguir realizar um conjunto de ações combinadas, que consigam aproximar seus interesses despertando o interesse de terceiros. Coisas como: Foco nos objetivos, percepção clara do mercado alvo, pró-atividade para avançar, visão estratégica do negócio representado, planos e capacidade para atingir metas completam as respostas positivas de apoio à arte da venda.

Um bom vendedor sempre tem uma boa estratégia para conseguir estreitar caminhos, mas a venda é resultante dos momentos aonde unimos o esforço conjunto do grupo que representa o produto ou serviço a ser destinado ao mercado. Na verdade não é tão relevante falar em produto, pois muitas vezes é no molho aonde encontramos o gosto dos possíveis compradores. Para estar no mercado atual, deve-se ter algo interessante, qualificado e útil, mas para conquistar resultados efetivos é indispensável um processo estratégico que consiga transformar coisas que até possam ser comuns, em algo de desejo.

Ao longo de toda existência o ser humano foi se adaptando às circunstâncias. À medida que seu espaço era adicionado e disputado com outros, sua espécie se formava pelas novas necessidades, junto ao enriquecimento progressivo das adaptações físicas e mentais, em um ritmo continuo e infinito da própria evolução.Em primeiro lugar veio à necessidade perceptiva, evoluindo para a capacidade de pensar quando algo dava mais certo no vizinho.

Observar sempre foi o primeiro passo. Entender veio pela insistência de querer continuar, para depois tentar fazer sozinho. Passaram-se milênios e as formas adotadas definiram a importância do compartilhamento entre os membros, a construção das suas comunidades, e junto com elas, união, segurança, calor, levando-nos a formação de famílias, conjuntamente com novas subdivisões e características de espécies e seus comportamentos.Aos poucos os grupos foram formando sociedades e os interesses pessoais, passaram pelos coletivos, pela especialização dos métodos de sobrevivência.

Surgiram as trocas e num processo de volume, as moedas, facilitando os câmbios, especificando as nações e suas diferenças pelos resultados. Não existe o melhor método de se vender, o que podemos pensar é na melhor forma de se viver. O resultado do que fazemos, passa pela segurança, mas de longe deve ter um sentido do porque estamos fazendo: Para acumular e se isolar, ou para se ajudar ajudando pelo não isolamento dos outros.

(Sérgio Dal Sasso, Palestrante e Consultor - Administração, Empreendedorismo, Educação Corporativa) - www.administradores.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Consumidor brasileiro mostra-se fiel as marcas

Pesquisa do Ibope Mídia também revela que mulheres são as que mais consomemO brasileiro é um consumidor fiel às marcas, segundo a pesquisa Consumidor do Século XXI, realizada pelo Ibope Mídia. Dos entrevistados, 72% afirmaram que não trocam as marcas que confiam por outras. A personalidade forte é outra característica do brasileiro: apenas 15% é influenciado pela presença de celebridades em campanhas publicitárias.

“A experiência individual do consumo e qualidade são fundamentais. Ele conhece e exige seus direitos. O que realmente diferencia este consumidor é a sua atitude”, afirma Juliana Sawaia, gerente de marketing do Ibope Mídia e uma das responsáveis pelo estudo.As ações posicionadas em pontos-de-venda também aparecem como um fator importante e muitas vezes decisivo na hora da compra, principalmente no que se refere a roupas (38%), alimentos (36%) e celulares (35%).

Mas o ‘boca-a-boca’ ainda é o meio mais procurado pelos consumidores no momento de adquirir um produto: 34% dizem que conversam bastante com muitas pessoas diferentes sobre produtos de interesse antes de efetuarem a compra e 34% concordaram que é bastante provável que consigam convencer outras pessoas a respeito de determinados produtos com suas opiniões.O hábito de ir às compras cresceu 12% nos últimos quatro anos no País.

Em 2002, os brasileiros que iam às compras com freqüência mínima de 30 dias somavam 60% da população. Atualmente, este montante chega a 67%, ou seja, 35 milhões de brasileiros saem às compras periodicamente. E os maiores compradores são mulheres (71%) entre 25 e 34 anos da classe AB (77%). E Belo Horizonte (MG) é a cidade onde as pessoas mais fazem compras (71%) e Fortaleza aparece como a cidade brasileira com a menor incidência de compras no período dos últimos 30 dias (63%).

Fonte: Propmark (em www.marketing.com.br)

Microsoft pode funcionar como agência de publicidade

Apesar do faturamento de US$ 3 bi com publicidade, Steve Ballmer, CEO da empresa, acredita que o forte da Microsoft ainda é o software.

Em visita ao Brasil, Steve Ballmer, CEO da Microsoft, afirmou que a empresa pode funcionar como agência de publicidade ao ter contato direto com o anunciante e também oferecer conhecimento de audiência. "Esta é uma plataforma que pode ser usada como uma agência, principalmente para pequenos anunciantes", disse. O executivo também informou que neste ano, a Microsoft faturou US$3 bilhões com venda de publicidade. Porém, Ballmer ainda aposta que o forte da Microsoft são softwares. "Daqui a dez anos eu acredito que estaremos mais fortes no mercado de softwares. E toda a publicidade será digitalizada, inclusive a impressa", previu.

Para o CEO, daqui a uma década existirá um "papel digital e flexível", no qual será possível interagir assim como ocorre hoje com a internet. Enquanto o advento não existe, Ballmer criticou o search marketing, apesar dessa forma de comunicação abranger 50% do mercado de publicidade on-line. "Devemos aprender a fazer publicidade com conteúdo, de forma comercial e para as pessoas. E acredito que o search marketing, daqui a dez anos, não será a mesma coisa que é hoje", apostou.

Seguindo a mesma linha de pensamento, Bruce Woolsey, diretor de negócios e desenvolvimento da Microsoft, citou dois exemplos de publicidade on-line inteligente que foge do padrão "search marketing-banner". O primeiro é um anúncio da Levi's onde aparece um casal dançando e se o internauta se interessar em ver o comercial, ele passa o mouse em cima e o anúncio é ampliado e o vídeo continua. Ao final, o consumidor pode interagir com o anúncio para descobrir as funções das calças jeans e se desejar, basta clicar em cima do link da loja virtual.

Outro exemplo citado foi o do Red Bull, no qual o internauta interage com o vídeo e mixa a trilha sonora, inclui figuras e ainda pode salvar sua criação e mandar para dois amigos, onde um será o juiz e o outro, seu concorrente. "É realmente assustador, mas não há regras para a internet. Eu os desafio a pensarem fora da caixa", declarou.

Fonte: Propaganda & Marketing (http://www.propmark.com.br)
14/10/2008
Malozzi, Maria Fernanda

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Executivo diz que Google não pode fracassar no segmento móvel

O Google está apostando que será capaz de revolucionar os serviços de internet sem fio em celulares da mesma maneira que revolucionou as buscas em computadores pessoais.

O gigante das buscas já está enfrentando a Microsoft no mercado de software de produtividade e no de navegadores para a internet. O sistema Android, do Google, vai concorrer com o Windows Mobile, da Microsoft; o Symbian, que tem a Nokia entre seus investidores; e o iPhone, da Apple.Andy Rubin, diretor de plataformas móveis do Google, disse à Reuters que o sucesso do Android dependerá da recepção do primeiro aparelho que será acionado por ele, que chegará ao mercado ainda este mês."Estamos nos estágios finais e passamos muitas noites sem dormir", disse ele em entrevista.

"Estamos muito satisfeitos com os resultados", disse Rubin, que trabalhou anteriormente na Apple e em algumas empresas iniciantes do Vale do Silício.A T-Mobile USA [TMOG.UL] deve lançar o primeiro celular equipado com o Android em 23 de setembro, em Nova York, disseram à Reuters esta semana fontes familiarizadas com os planos.Depois de dois anos de especulações, o Google está sob pressão para apresentar um produto suficiente diferente do iPhone da Apple e da miríade de cópias que surgiram desde que ele foi lançado, no ano passado.

Em lugar de lançar o novo sistema operacional com uma linha de aparelhos fabricados por diversos fornecedores e distribuídos por muitas operadoras, Rubin disse que o Google decidiu garantir que os primeiros aparelhos impressionem os usuários."Caso lancemos algo inútil, as pessoas iriam dizer que a espera foi uma perda de tempo", disse Rubin, co-fundador e ex-presidente executivo da Danger, criadora do Sidekick, da T-Mobile, um dos celulares pioneiros em termos de acesso à Web.

O aparelho tinha um formato aparentemente convencional, mas era equipado com um teclado dobrável.Segundo ele, o Google trabalhou quase exclusivamente com a fabricante de celulares inteligentes High Tech Computer (HTC), de Taiwan, e com a T-Mobile, para aprontar o primeiro celular Android.PRODUTORES INDEPENDENTESO primeiro celular Android, apelidado de Dream, está dependendo de produtores independentes de software para que tenha centenas e mesmo milhares de programas disponíveis, como compartilhamento de fotos, que seriam compatíveis com a tecnologia do Google.

Rubin afirmou que um concurso para atrair produtores iniciais recebeu 1.759 interessados."Assim que deixarem a loja com o aparelho o que irá manter os usuários felizes será o software", disse o executivo.A segunda geração do celular da Apple, o iPhone, adotou a mesma estratégia e oferece mais de 3.000 aplicativos por meio da loja App Store.

O Google planeja ter sua própria loja de software, chamada Android Market. "Não é necessariamente o sistema operacional que representa um fator de unificação, mas é o mercado", disse Rubin.Diferente da Apple, o Google não espera gerar receita com a venda de aplicativos ou com o compartilhamento de receitas com seus parceiros. "Tomamos uma decisão estratégica de não dividirmos receitas com os desenvolvedores. Vamos basicamente passar ao largo de qualquer receita para operadora ou desenvolvedor", disse o executivo.

Um dos desafios do Google será tornar funcional em celulares o acesso à páginas da Web assim como ocorre em um PC. O browser do Android foi criado com a mesma tecnologia do novo browser do Google, o Chrome, mas adaptado a telas menores."O que você terá será Chrome Lite ou Chrome To Go ou Chrome Mobile", disse Rubin.


Fonte: Reuters

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Investimento da DM9DDB em internet dobra em um ano

A DM9DDB dobrou a participação da internet no seu investimento em mídia, chegando a 5,5% no último ano. O volume também representa quase o dobro do que é praticado no mercado e mostra o alinhamento da agência com a realidade brasileira: uma sociedade cada vez mais on line.

“A Internet é a mídia que tem o maior crescimento de adesão de gente nova diariamente”, explica Paulo Queiroz, vice-presidente de mídia da DM9DDB,“Além disso, também há uma evolução expressiva do tempo gasto pelo internauta na rede e a tendência é de crescimento expressivo”. Hoje o brasileiro navega em média 24horas e 55 minutos na internet por mês. Os dados da DM9DDB são divulgados no mesmo dia em que o Ibope/NetRating indicam que o número de usuários da internet bateu recorde histórico em julho.

No mês passado 23,7 milhões de pessoas usaram a rede mundial de computadores, contra 18,5 milhões do mês anterior. Um expressivo crescimento de 28% que foi impulsionado pelo acesso feito de casa. O dado traz uma perspectiva muito boa para as marcas e para a indústria da propaganda brasileira. “A internet traz uma complexidade muito importante e intrigante para as marcas”, explica Queiroz, “já que permite às marcas o envolvimento com o público de diversas vias e linguagens”.

Neste novo cenário, o anunciante e as agências passam a raciocinar em uma lógica em que o on e o off line não competem, mas se integram. “O consumidor passa a ser um co-autor da mensagem, decidindo quando e como quer ser impactado: se na televisão, na mídia impressa ou na internet”, continua o vice-presidente da DM9DDb.

Com um detalhe importante que esse mesmo consumidor quer ter acesso ao conteúdo para também enviá-lo seja via foto, vídeo, texto ou imagem. É justamente por isso que a tendência, com a qual a DM9 trabalha, é de que os recordes de usuários e tempo de navegação serão quebrados sucessivamente.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Inteligência de mercado: o Marketing da vez

Não tem como discordar de que uma das facilidades que a internet trouxe a todos os seus usuários ao redor do mundo foi a possibilidade de intercambiar, em tempo real, uma profusão de dados até então impensada.
Mas o desafio que se impõe aos empresários de hoje não consiste na acumulação de dados, simplesmente.

A dificuldade está na capacidade de convergí-los para informações úteis que servirão de base para a formulação de uma estratégia empresarial à altura do mercado competitivo. Afinal, de que adianta reter quilômetros de dados se não puderem ser utilizados a favor da empresa? Se bem administrados, tais dados podem ser içados à categoria de conhecimento, o que representa uma vantagem competitiva diante da concorrência.

Mas infelizmente ainda há muita corporação por aí que não está em sintonia com essa realidade. Não é raro encontrar executivos que agem de forma reativa aos problemas que surgem na sua empresa, sem qualquer preocupação em traçar uma análise preditiva do mercado em que seu negócio está inserido. Parecem confiar em seus “feelings” ou intuições negociais.

A despeito de inexistir uma receita pronta que garanta sobrevivência às empresas, usufruir dos avanços tecnológicos atualmente disponíveis pode influir diretamente no sucesso de suas trajetórias, evitando que sejam tragadas pela ferocidade dos competidores. E é justamente neste contexto que retomamos à questão de converter simples dados em informações estratégicas.

Ferramentas analíticas de marketing são verdadeiros sistemas de inteligência de mercado que traçam um panorama preciso e detalhado dos clientes. Elas têm o poder de analisar minuciosamente e integrar, de forma sincronizada, múltiplos canais ligados à estrutura da empresa, fornecendo elementos atitudinais valiosos para compor uma estratégia adequada às necessidades de cada um deles. Todo evento que diz respeito a relacionamentos interempresariais (B2B) ou entre os produtos adquiridos por cada cliente (B2C) são captados e armazenados de forma coerente, de modo a balizar o teor das futuras decisões tomadas pela diretoria da empresa.

Para se ter uma idéia do quanto essas ferramentas estão em consonância com as exigências atuais do mercado, basta pensarmos na linha evolutiva por que o Marketing passou nas últimas décadas. Do marketing de massa, em que o produto ainda é o foco principal da campanha, passou-se a adotar o marketing por segmento, que procura atingir as afinidades existentes entre grupos de consumidores. Aos poucos, analistas da área perceberam que a comunicação baseada em eventos, por meio da qual consideram-se as experiências individuais dos clientes, era ideal para que se obtivesse uma margem de retorno sobre o investimento (ROI) ainda maior, reduzindo assim desperdícios com campanhas generalizadas.

O raciocínio é simples: cada cliente deve ter seu comportamento compreendido a partir de uma análise rica em detalhes, visto que essas experiências individuais são elementos essenciais para agregar valores à estratégia de competição de uma corporação, a ponto de fazê-la sobressair perante as demais.

Especialistas do setor são praticamente unânimes em dizer que uma das saídas para que uma empresa prospere financeiramente nos tempos atuais é escapar da chamada comoditização dos serviços. E parece óbvio constatar que uma visão mais particular de cada cliente facilita em muito a personalização e a customização da prestação de serviço, afinando o plano estratégico da empresa de acordo com os reais interesses de cada um dos usuários do serviço.

E a tendência daqui para frente é que companhias com perfil de liderança adotem cada vez mais a comunicação sincronizada de multi-canais, através da qual todas as informações e comportamentos do consumidor são analisados em tempo real. Trata-se de um cenário propício para que se criem mecanismos de fidelização do cliente (redução do “churn”), que hoje tem a seu dispor uma infinda lista de opções de compra. E não basta apenas adotar essas práticas. Há de se dar continuidade a elas, conferindo sinergia entre todos os departamentos envolvidos.

O empresário que estuda minuciosamente o comportamento do seu consumidor tem reais chances de retê-lo. Para tanto, ou passa a adotar a inteligência de mercado a seu favor, ou reza piamente para que suas intuições sejam certeiras.

Autora do artigo: Katia Vaskys, country manager da Teradata Brasil, empresa especializada em datawarehousing e soluções analíticas.
www.marketing.com.br

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Vendas diretas não param de crescer no país

Cosméticos predominam no segmento que garante renda extra à várias pessoa



Com catálogos na mão e uma boa lábia, milhares de sergipanas conseguem um dinheiro extra vendendo cosméticos, plásticos para cozinha, jóias e uma infinidade de produtos que ajudaram a movimentar mais de R$ 14 milhões na área de vendas diretas no Brasil, levando o país a ocupar a 10ª posição no ranking mundial do segmento.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), a quantidade de pessoas que vendem de 'porta em porta' é de aproximadamente dois milhões, o que equivale à população de Curitiba. São muitas mulheres e alguns homens que estimularam o crescimento do setor através da relação de fidelização com o cliente, forte característica deste tipo de comercialização.

Dinheiro extra



A depiladora Cristina dos Anjos Correia é exemplo de quem acrescenta o orçamento doméstico com a venda de vasilhas plásticas para utensílhos domésticos há dois anos. Com uma venda mensal em torno de R$600 a R$700 e o lucro de 60% ela consegue melhorar o padrão de vida de sua família.

“Meu emprego favorece a venda já que trabalho com mulheres e elas gostam de comprar coisas bonitas e práticas para casa. Comecei vendendo para outra pessoa e depois percebi que era um bom negócio”, conta.

Cristina acrescenta que este tipo de produto também propicia reuniões nas casas de algumas clientes, premiando-as com algumas peças. “A qualidade do produto é diferenciada, resistente e bonita. E existem plásticos para todas as necessidades”, diz ela.

Dificuldades

O presidente da ABEVD, Rodolfo Gutilla, analisa com positividade o desempenho do setor em 2008, que cresceu 11,77% em 2007. “O bom momento do mercado interno tende a favorecer o ano de 2008. Essa sustentabilidade é fruto da relação de confiança que este canal conquistou com seus clientes, diferente de outros segmentos comerciais que tendem a ser mais impessoal”, declarou.



Mas para a revendedora Cristina Rocha o excesso no número de pessoas no ramo interfere no rendimento individual. “Hoje em dia pelo desemprego, muita gente recorre a essa alternativa, muitas vezes você oferece o produto a alguma amiga e ela já está com três, quatro catálogos de outras pessoas”, lamentou.

Segundo Cristina, a criatividade conta muito para destacar-se no disputado mercado de vendas diretas. “No Dia das Mães, por exemplo, eu fiz um bazar, coloquei os produtos em cestas decoradas e deu muito certo. Mas é preciso coragem para investir, já que você faz um estoque”, disse a revendedora de uma marca de cosméticos.

Fonte: www.infonet.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Desafios para o marketing online em um ambiente de retração econômica

A economia americana está pisando no freio neste ano de 2008, e alguns sinais recentes mostram que a economia brasileira também não andará a pleno vapor nos próximos meses, embora os números continuem interessantes.

De qualquer forma, a performance da economia muda sensivelmente as prioridades dos profissionais de marketing, que precisam adequar seus planos à realidade de cortes de investimentos e redução de custos.Com base nesta realidade, a American Marketing Association fez uma pesquisa para detectar quais são os principais desafios dos executivos de marketing num ambiente de recessão.

A pesquisa foi feita com 244 executivos americanos no último mês de maio, e os resultdos obtidos levaram a instituição a lançar algumas recomendações interessantes.O primeiro dado que chama a atenção é que 60% dos pesquisados afirmaram que é um erro reduzir investimentos em planos de marketing essenciais para a empresa.

Além disso, focar apenas em táticas para curto prazo e não tentar alternativas inovadoras também são consideradas estratégias não adequadas para um momento de recessão.Para a maioria dos entrevistados, um ambiente de retração de economia deve ser encarado como uma oportunidade para demonstrar o real valor do marketing num momento de queda de vendas, realinhar estratégias de marketing para que estas acompanhem os objetivos de negócio e focar em estratégias de marca no longo prazo.

Baseada nestes depoimentos, a AMA chegou à conclusão de que existem quatro estratégias importantes para o marketing num ambiente de recessão.Reforçar a mensagem do produto, não mexer no preço.Apenas 3% dos entrevistados pela AMA afirmaram que é importante para o marketing ajustar a política de preços para conseguir sustentação e crescimento do negócio durante um ambiente recessivo.

Com base nisso, a associação afirma que o mais certo é reforçar a mensagem do produto, focar mais em pesquisa para compreensão das necessidades do público-alvo e também ficar atento ao posicionamento dos concorrentes. Ou seja, ressaltar o valor de seu produto ou serviço é mais compensador do que promover ajustes na política de preços.Foco no target - e não desperdiçar tempo com quem não está interessado.67% dos entrevistados afirmaram que focar no target é uma estratégia importante para diminuir o impacto da crise nos negócios da empresa.

Para que isto aconteça, é necessário também identificar quem não está interessado no serviço, e assim não desperdiçar preciosos recursos com quem provavelmente não responderá aos esforços de marketing. Os recursos que seriam utilizados para conquistar estes novos clientes devem ser direcionados para focar nas estratégias destinadas aos segmentos que trarão o retorno desejado.Inovação é a grande pedida.66% dos entrevistados afirmaram que manteriam o mesmo nível de inovação ou de lançamento de novos produtos e serviços durante um período de incerteza econômica, talvez um pouco menos.

Para a AMA, o dado mostra que investir em inovação, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos é uma opção certa para quem quer se manter competitivo quando a economia voltar a operar com mais consistência. Aproveitar os tempos mais difíceis para promover inovação é uma boa pedida.Promover e construir branding.63% dos profissionais ouvidos afirmaram que investir em brand building pode diminuir o impacto de uma recessão.

Entre as estratégias recomendadas para fortalecer a marca durante uma retração são: manter uma comunicação aberta para todos os níveis da companhia a fim de haver um entendimento geral acerca das estratégia, realinhar as estratégias de marketing para obter comprometimento de todos e monitorar resultados para estabelecer um diálogo completo.

fonte: www.marketing.com.br

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Diretor de marketing da Samsung, Carlos Werner fala da importância de investir no esporte

Após a experiência bem sucedida com o "Time Medalha Azul" durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a Samsung decidiu manter o investimento em atletas de ponta para manter sua imagem ligada ao esporte brasileiro. Na última quarta-feira (11/06), a multinacional coreana organizou uma festa para apresentar o seu novo "time" de atletas patrocinados, agora tendo em vista a performance nos Jogos Olímpicos de Pequim, que começam em 8 de agosto.

Apesar de ser patrocinadora oficial dos Jogos, a empresa decidiu apostar em nomes consagrados da mídia, com o objetivo de ampliar a exposição de sua marca durante e após o evento. Foi por isso que o time de 2008 passou a ter como característica a aposta em atletas com grandes chances de medalhas.

São os casos de Giba (vôlei), Marta (futebol), Daiane dos Santos (ginástica), Robert Scheidt (vela) e Clodoaldo Silva (natação paraolímpica). Eles se juntam a jovens promessas, como Priscila Xavier, do judô, e esperanças como a nadadora Flávia Delaroli. Ao todo, são dez esportistas fazendo parte do time da Samsung, com contrato até o final deste ano.

A aposta na equipe de atletas representa também o primeiro investimento com grande exposição na mídia da empresa desde a saída do Corinthians, no final do ano passado.

Em entrevista exclusiva Carlos Werner, diretor de marketing da empresa, fala sobre Olimpíadas, atletas patrocinados, planos para aderir à Lei de Incentivo ao Esporte e também como vai utilizar a imagem dos patrocinados antes, durante e após os Jogos.

"A gente acredita muito no esporte, nos valores do esporte, simpatiza com ele. Nossa intenção é fazer algo duradouro. Espero conseguir fazer algo do porte deste ano, e por muitos anos".

Máquina do Esporte: Da equipe que fez parte do projeto no ano passado, apenas Maurício e Franck Caldeira ainda estão presentes. Por que essa mudança?

Carlos Werner: A gente quis renovar um pouco, mudar um pouco o mix de atletas, a ponto de fazer novas apostas. Os atletas do ano passado já receberam algum apoio, tiveram um sucesso muito grande. Mas foi mesmo da tentativa de dar uma renovada no time, trazendo um pouco dos valores do ano passado, apostar em novas figuras.

ME: Com a nova formação do grupo de patrocinados, a chances de medalhas nas Olimpíadas são maiores?

CW: Eu tenho certeza que sim. Vai ser difícil bater a meta do ano passado, porque nós tivemos muitas medalhas. O time da Samsung, nos ranking dos países [participantes do Pan-Americano de 2007], teria ficado em quarto lugar. Então vai ser difícil bater essa meta.

ME: Qual estratégia de marketing foi traçada para esses atletas?

CW: Nós temos um comercial de TV, e nosso objetivo é dividir isso com a população brasileira. A gente quer divulgar esse tipo de patrocínio, divulgar a imagem dos atletas, e mais importante, mostrar que os valores dos atletas são muito similares aos valores da nossa marca.

ME: A Samsung tem planos para continuar esse tipo de investimento após a Olimpíada?

CW: A gente quer que essa iniciativa seja duradoura, porque ela tem uma parte voltada para o social também. Afinal, a gente contribui para o desenvolvimento do esporte no Brasil também. E eu acho que essa é uma atividade que não pode depender só do Estado, tem que depender da iniciativa privada também. A gente acredita muito no esporte, acredita nos valores do esporte, simpatiza com ele. A nossa intenção é fazer algo duradouro. Espero conseguir fazer algo do porte deste ano, e por muitos anos.

ME: Nesse sentido, existe algum plano para que o patrocínio seja feito via Lei de Incentivo ao Esporte?

CW: Nós estamos tentando enquadrar a Samsung nisso, até para ampliar os negócios. Por enquanto, nossas campanhas são só voltadas ao marketing. A gente precisa de uma reestruturação fiscal que permite a adesão à lei.

ME: A saída da empresa do Corinthians possibilitou que o investimento no time olímpico fosse maior este ano em relação à equipe do Pan?

CW: Uma coisa não teve muito a ver com a outra. A gente gostaria de continuar patrocinando o Corinthians, mas, mesmo assim, a Samsung não deixou de investir no futebol. A intenção é solidificar o nome da marca no esporte, tanto que a gente colaborou com a Federação Paulista de Futebol (FPF) esta temporada, temos investimentos na Copa Nextel Stock Car, organizamos torneios de golfe, corridas de rua. Este ano a gente está patrocinando também o World Cyber Games (WCG). Os tipos de patrocínios são diferentes. O ano passado, a Samsung brasileira que patrocinou o Pan. Para as Olimpíadas, quem investe é a Samsung lá de fora. Claro que a gente teve que rever o e ampliar o projeto para esse ano, mas os investimentos foram equivalentes.

ME: Houve um bom retorno pela campanha feita no Pan-Americano? Vocês já esperavam isso?

CW: Sim. E era algo pelo qual esperávamos. A gente sempre teve muita fé nesse programa, reditou que seria um sucesso muito grande. Porque os atletas são de ponta, são atletas de nível olímpico, alguns consagrados, outros que são grandes promessas.

ME: A mescla de atletas é importante, então?

CW: Exatamente. No ano passado a gente também mesclou monstros sagrados com jovens promessas e a expectativa foi cumprida. Trouxemos muitas medalhas para o Brasil.

ME: Além do comercial de TV, a empresa espera usar outras mídias para divulgar os patrocínios aos atletas?

CW: A televisão é o foco porque o objetivo é divulgar a imagem dos atletas. Mas faremos campanhas em revistas, jornais e na internet. Inclusive temos um website onde o jornalista Álvaro José nos ajudará colocando alguns fatos sobre as Olimpíadas.

ME: O senhor disse que os contratos dos atletas vão até o final do ano. Como a empresa pretende usar a imagem do seu time depois dos Jogos Olímpicos?

CW: Independentemente do que acontecer, a Samsung continuará apoiando os atletas, pois muitos deles já são consagrados. O objetivo é que eles nos tragam medalhas. O patrocínio continua valendo, nada vai mudar.

ME: Qual foi o critério para a escolha dos atletas que formam a campanha?

CW: A gente quis fazer um leque abrangente, de diferentes perfis. Pegar atletas de alta performance tanto no masculino quanto no feminino. Outros esportistas de modalidades que estão crescendo no Brasil, apostar em jovens talentos. Não foi uma escolha aleatória, foi tudo bem planejado.

Por Raphael Rocha - Fonte: Máquina do Esporte
DO SITE: www.marketing.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Marketing Cultural - ferramenta que traz notoriedade para empresas

O investimento em Marketing Cultural vem ganhando corpo dentro das empresas ano a ano. Aliar a marca a produções culturais oferece notoriedade à empresa pela intensa exposição que costuma receber. O Festival de Curitiba, por exemplo, que este ano acontece de 18 a 30 de março, é uma das vitrines desejáveis para as empresas exporem suas marcas por ser o principal evento de teatro do país. O interesse por assinar esse tipo de evento vem pela notoriedade que a intensa exposição que a marca recebe durante os dias do Festival. "A empresa tem um ganho em escala em relação à propaganda tradicional pela intensidade da exposição", explica o professor da UFPR especialista em marketing, Paulo Prado.

Outra vantagem é o valor que se consegue agregar à marca ao associá-la à cultura, a um assunto diferente do produto da empresa ou do serviço que ela presta. "Ao investir em cultura, a empresa conquista um diferencial. Num mercado em que a concorrência é acirrada e os produtos e serviços são muito parecidos, a marca cria outros vínculos com o público, que estão além do produto", afirma Prado. Do ponto de vista de quem promove o evento, o patrocínio é o que permite a sua viabilização, e conseqüente valorização e disseminação da cultura no país. "Sem os patrocínios não teríamos como organizar o Festival de Curitiba. Os ingressos são vendidos a preços bastante acessíveis e muitas apresentações são gratuitas, o que permite a qualquer pessoa ver vários espetáculos", afirma o diretor do Festival de Curitiba, Leandro Knopfholz.

O Banco Itaú, que apresenta o Festival de Curitiba há oito anos, é uma das empresas que têm como política apoiar eventos culturais e socioambientais. "O Festival de Curitiba tem um significado especial para o Itaú pela diversidade do público que atinge. Além de promover a cultura, tem um lado social, já que oferece acesso a qualquer pessoa e tem apresentações em comunidades, o que está de acordo com a nossa política de incentivo", diz a diretora de Comunicação e Marketing do Itaú, Cristiane Magalhães. Além do patrocínio tradicional, algumas empresas inovam na forma de contribuir com eventos culturais e transformam o patrocínio em uma oportunidade se relacionar com funcionários, clientes e outros públicos de interesse. "Nesse tipo de investimento, não se trabalha apenas a exposição da marca, mas também o relacionamento com um grupo de interesse", diz Paulo Prado.

A Volvo é uma das empresas que investem na compra de ingressos do Festival de Curitiba. Os ingressos são distribuídos aos funcionários e outros públicos com que a empresa se relaciona. "A empresa já tem uma tradição de investir em Cultura, e esta é uma boa oportunidade de relacionamento com os nossos públicos", afirma a coordenadora de projetos culturais da Volvo do Brasil, Anaelse Oliveira.

do portal www.administradores.com.br

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Marketing de Guerra

Por Ari
- A Batalha Pelo Mercado Já Começou –

Há muitos anos o marketing se tornou uma verdadeira guerra na disputa pelo mercado entre as empresas, e por espaço profissional entre as pessoas. Com o passar do tempo, a concorrência tem se tornado mais acirrada, exigindo métodos cada vez mais sofisticados na disputa pelos mercados, na batalha para conquistar clientes.

Como defende os autores do famoso livro MARKETING DE GUERRA, Al Ries e Jack Trout, cujas idéias foram inspiradas no general prussiano Karl Von Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra “ On War “ (1832), é preciso encarar essa guerra de marketing da mesma forma que um exército deve preparar-se para uma guerra de verdade.

É necessário elaborar um plano tático e estratégico, e implementar todos os princípios gerais da guerra convencional, adaptando-os ao mundo dos negócios, para poder sobressair-se nesta “guerra de marketing”.

Estamos falando de marketing de modo genérico. Estes conceitos de guerra de marketing podem ser utilizados tanto por grandes organizações como por pequenas empresas, ou mesmo individualmente no marketing pessoal.

Primeiro, precisamos entender a questão essencial da tática e estratégia, conceitos fundamentais na elaboração de qualquer plano de marketing. Táticas seriam as ações intermediárias, as idéias chaves que o plano precisa ter para realizar o objetivo estratégico maior.

No marketing tradicional, primeiro define-se uma estratégia: a empresa resolve por exemplo, “vamos nos tornar uma empresa de âmbito nacional” – a estratégia -, e depois, coloca todo seu pessoal para pensar, “como vamos fazer isso?” - a tática.

Os autores do livro MARKETING DE GUERRA, defendem uma idéia exatamente oposta. É preciso encontrar primeiro ótimas táticas de mercado que se adaptem àquele empreendimento, para em seguida, baseado nestas idéias saudáveis e factíveis, elaborar um plano estratégico.

Na Guerra de Marketing, existem quatro princípios básicos. Os princípios de guerra defensivos, ofensivos, de flanqueamento e de guerrilha.

· Os lideres de mercado, ou seja, quem estiver no topo da hierarquia precisa lutar a guerra defensiva. Precisa cuidar para que ninguém tome o espaço que ele já conquistou.
· Os adversários de maior porte, organizações ou pessoas que têm condição de serem líderes, mas que ainda não chegaram lá, precisam combater a guerra ofensiva. Precisam constantemente estar atacando os líderes. Criando situações para tomar uma fatia cada vez maior do mercado.
· Aqueles adversários intermediários, de médio porte, que ainda não têm condições de atacar os líderes de frente, pois não têm estrutura, conhecimento ou condições reais de disputar a liderança, são fortes o bastante para conquistar um espaço cada vez maior no mercado. Eles precisam lutar a guerra de flanqueamento, atacar pelas laterais, lançar novos produtos, ou novas maneiras de tratar o cliente, baseado em sua criatividade, inovação, mas nada que exija grandes investimentos acima de sua capacidade.
· Finalmente as formiguinhas do mercado. As pequenas e micro empresas e os novos profissionais. Estes precisam fazer a guerra de Guerrilha. Fustigar o inimigo constantemente; atacar e depois se esconder; incomodar o tempo todo; vencer a concorrência pelo cansaço.

Concluímos que, numa disputa de mercado tão acirrada como nos dias de hoje, a empresa deve elaborar um plano de marketing nos moldes de um plano de guerra, e definir táticas e estratégias a serem usadas. Precisa conhecer a concorrência, sua própria posição neste contexto, e assim utilizar os princípios de guerra mais adequados a esta posição. Dessa forma, conseguirá estar sempre surpreendendo a concorrência e conquistando um lugar de destaque no mercado.

Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
Contato (031) 9187 7121
e-mail jari_limaj@yahoo.com.br
http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A encruzilhada do e-mail marketing

Os profissionais de marketing costumam reclamar da dificuldade de interagir com clientes, de maneira eficaz, considerando as ferramentas e canais disponíveis. Mas muitos profissionais não estão prestando atenção nas vantagens que o e-mail marketing tem para oferecer. Esta é uma plataforma madura para construir o valor do cliente, embora muitas empresas usem a oportunidade como uma "escavadeira" para destruir relacionamentos valiosos desenvolvidos ao longo do tempo.

De acordo com o relatório de março, do Forrester Research, "E-mail Marketing Alcança a Maturidade", 97% dos consumidores e 94% dos profissionais de marketing utilizam e-mail. "Tanto os consumidores quanto os negócios estão pedindo e-mail", diz Stephanie Miller, vice-presidente de serviços estratégicos do provedor de serviços de e-mail Return Path. "Isso não acontece com nenhum outro canal de comunicação. Esta é uma grande oportunidade".

Entretanto, atualmente a oportunidade está comprometida. Setenta e sete por cento dos respondentes disseram que recebem e-mails de mais. Houve um aumento em relação aos 71% de 2003. Setenta e dois por cento apaga a maior parte dos e-mails de propaganda sem lê-los, e apenas 5% compra produtos / serviços oferecidos por promoções via e-mail. O grande problema é a falta de uma estratégia de longo prazo. "Muitos profissionais encaram o e-mail como um canal de mídia de massa e não como uma maneira de se conectar individualmente com os clientes", diz Miller.

"As empresas utilizam as mesmas táticas usadas na mídia impressa – newsletters, cupons de desconto, etc. – ao invés de tirarem vantagem das características que fazem o e-mail ser a maior ferramenta de marketing da história", complementa Chris Baggott, co-fundador do provedor de serviços de e-mail ExactTarget. "Quando integrado com ferramentas de CRM, POS (Point of Sale) e Web analytics, o e-mail pode alavancar o potencial dos dados do cliente e proporcionar um diálogo real". Infelizmente, isto não tem acontecido.

Por exemplo, Baggott diz que uma grande companhia aérea envia a ele, semanalmente, uma lista de vôos com descontos, mas nenhum dos vôos parte de lugares próximos de sua residência. "O resultado é que existe muito pouca diferença entre um spam não solicitado e esse e-mail marketing completamente irrelevante, mesmo que o destinatário tenha feito opt-in para receber a mensagem". Isso é chamado "permission spam" (em alusão ao conceito de marketing de permissão), uma tática que muitas empresas utilizam quando apenas as receitas de curto prazo são levadas em conta.

"Algumas pessoas pensam que quanto mais e-mails enviarem, maiores serão os lucros", diz Miller sobre o fenômeno do permission spam. "Essa é uma estratégia muito de curto prazo. Ao longo do tempo, isso se torna algo negativo. Chegará o momento em que você não poderá mandar mais e-mails. Seremos forçados pelo mercado a nos tornarmos mais relevantes e úteis aos assinantes dos nossos meios de comunicação".

Sacrificando o valor de longo prazo A verdade é que as empresas estão preferindo ganhar uma pequena quantia hoje a fazer algum esforço para lucrar muito mais amanhã. Se um cliente passar a enxergar as mensagens como irrelevantes e parar de abri-las, a empresa nunca mais conseguirá alcançar esse cliente e obter valor do relacionamento com ele. O ROC™ desse cliente cairá para zero.

Vernon Tirey, vice-presidente de soluções da Click Tactics, acredita que todo e-mail que uma empresa envia deve ser relevante. A empresa deve planejar o conteúdo, timing e canal corretamente. "Não importa se a sua comunicação trata sobre um pedido, solicita informações ou permissão para enviar outros comunicados, esta deve construir a confiança e o valor do cliente em longo prazo. Temos visto muitos e-mails que geram um valor negativo".

Tirey descreve como as coisas deveriam (e podem) funcionar para os clientes. "Imagine uma empresa de serviços financeiros que toma tempo e se esforça para saber quais são as melhores taxas para o seu público, assim como quais são as necessidades e preferências dos clientes a respeito de produtos, serviços e comunicações. Essa empresa analisa o seu banco de dados de clientes todas as noites e envia mensagens de massa personalizadas (mass-customized) para 2% dos clientes, pela manhã. Cada uma das mensagens está devidamente adaptada àquele cliente e foi enviada em um momento oportuno. Cada uma é relevante. Os clientes abrem seus e-mails e a mensagem é: 'Bom dia! Hoje, você economizou $17,54, com o seu novo empréstimo solicitado ontem. Clique aqui verificar a maneira mais fácil de obter vantagens desse novo plano.'"

A perspectiva do cliente
Os clientes reagem à estratégia de maneira muito simples – apagam ou lêem. Não há meio termo. "Atualmente, a marca da empresa chega até a porta do consumidor, mas o que acontece depois é mais interessante ainda", diz Baggot. "Me respeite, me ouça e tratarei você muito bem. Me ignore, seja inconveniente, gaste o meu tempo e sofra as conseqüências. Os clientes têm armas poderosas que vão do simples fato de ignorar a empresa até falar mal dela por toda a internet".

Miller enfatiza a importância do "primeiro valor" – o valor que um assinante percebeu no primeiro e-mail. Esse valor pode ser destruído ou desenvolvido, dependendo do próximo e-mail. Essa é a principal razão para um cliente continuar fiel na leitura dos e-mails, de acordo com uma pesquisa da Return Path. "Cada experiência influencia a próxima experiência", diz Miller.

Reparando os erros
Com benefícios tão óbvios, porque tantas empresas não decidem mudar suas práticas? Veja algumas táticas que Miller, Baggott e Tirey sugerem para uma melhor interação com os clientes: A Encruzilhada do E-mail Marketing – Parte II.

Extraído do Inside 1to1
Uma publicação do Peppers & Rogers Group
www.1to1.com.br

Por Don Peppers e Martha Rogers, Ph.D.
Peppers & Rogers Group

quinta-feira, 29 de março de 2007

MUTAÇÕES NA ARTE DE VENDAS

(Consultor gestão de negócios, sócio diretor da NCM Soluções Empresariais – http://www.ncm.com.br/ - É um dos principais palestrantes em desenvolvimento profissional e empresarial do Brasil – http://www.sergiodalsasso.com.br/)

Fica difícil manter aquele corpinho de bailarino espanhol, mas perdas físicas devem ser compensadas pela modernização e esclarecimentos que somente o amadurecimento propicia.

A evolução do nosso potencial é facilmente lembrada, quando nos colocamos em situações que quando comparadas com similares do passado, lamentamos o fato de termos o conhecimento atual, sempre com acréscimos de frase tipo “como seria viver o que já aconteceu mas com a experiência e vivencia atual”.

Estar em evolução é se sentir mudado e conectado, mantendo o que a atividade física propícia e compensando-a com um entendimento evolutivo e mental cada vez mais atual.

Por outro lado a produção do sucesso vem da profundidade e insistência em sobrepor o óbvio, do que hoje existe, procurando assim ser um cientista não só na arte da pesquisa, mas com formulações que combinam, caso a caso, com um complexo versátil e crescente junto as variáveis e mutações do mercado.

O pulo do gato, vem do uso de uma política própria adquirida, vinculada, e comunicativa aos modelos de acesso ao usuário, mas sempre tendo em vista que o ponto ideal da ação se diferencia pelo surpreender com convites e convencimento a mudanças ao próprio consumidor, onde a qualidade e segurança do que se oferece (produto + articulação consultiva) devem estimular a substituição ou adição para o uso à validade do que se está procurando ofertar.

Nossa condição de vendas, antes se resumia a receber metas e procurar cumpri-las para garantir um equilíbrio entre o que se produzia e seu escoamento. Tal situação, de certa forma, não valorizava ou até menosprezava a importância de vendas e seus representantes.

Com a competitividade (hoje com o próprio reconhecimento da importância das modificações da era Collor), um sistema antes sucatado e acomodado, obrigou-nos a mudanças que inevitavelmente romperão o velho do novo, reforçando o conceito de que competência não mais se forma pelo tempo de serviços, mas pela intensificação e reunião de talentos, que garantam ações inovadoras junto com a construção de modelos que tenham foco nas respostas objetivas.

No novo, até por questões necessárias a sobrevivência e agilidade, teríamos que ter algo mais enxuto, completo, e necessariamente que investisse na técnica e na competência dos seus colaboradores para seu pleno aproveitamento. Ganhos de escalas, passam a depender de conjuntos não tão fixos, tão departamentais, mas mais celulares, de conhecimentos mais ampliados, de tal forma que as facilitações das decisões sejam geradas pelas capacidades homogenias dos colaboradores, não pelas funções, mas pela diversificação do conhecimento e enriquecimento das ações.

De repente o que tem importância no cenário , não é mais ter a visão de um grande produto a ser lançado, mas de uma grande potencialidade humana no sentido de construí-lo e demonstrá-lo nos mínimos detalhes em relação as suas qualificações e diferenças adicionais.

Ainda hoje apanhamos muito com isso, pois treinar pessoas, mas do que passar o conhecimento , depende do introduzi-las, para que estejam no seu melhor dentro da utilidade participativa do meio aonde atuam.

O profissional de vendas não é mais um ser isolado, de simples condução de metas, mas o elo informativo sobre a ciência de mutações de um mercado rápido e constantemente exposto a mudanças. Sua visão deve incorporar um "mix" das variáveis que compõem negócios similares e as novidades a serem capitalizadas nos estudo de oportunidades para ditar os motivos e mutações do publico consumidor. Clientes, como nos casamentos, são cada vez mais dependentes dos valores que propiciam cumplicidade e sustentação a sua própria atividade.

Os negócios de vendas, quando espelhados num mercado competitivo, devem estar focados no estudo e no próprio conhecimento do mercado, incluindo ai a visão de que todo o processo interno por parte das organizações e a construção das responsabilidades, dependem do reconhecimento da parte que lhe cabe para garantir que vendas não sejam apenas conquistas imediatistas de clientes, mas a potencialidade diária de retê-los diante de um contato produtivo e orientativo para que se façam presentes e conectados com o que somos.

Sérgio Dal Sasso, Consultor, Palestrante, Escritor e Articulista

ü Sérgio Dal Sasso é administrador empresarial formado pela FEA-USP, pós-graduado em gestão financeira e MBA varejo, ambos pela USP.
ü Sócio diretor da NCM soluções empresariais, com destacada experiência em soluções de desenvolvimento, recuperação e expansão de vendas.
ü Colunista da Revista Gestão&Negócios, articulista de diversas revistas e jornais, consultor de conteúdo da Globo/PEGN/TV. Seus artigos estão presentes em diversos paises da América Latina, África, Europa e Ásia.
ü É um dos principais palestrantes em desenvolvimento profissional e empresarial do Brasil.

CONSULTE A NCM SOLUÇÕES EMPRESARIAIS, SUA EMPRESA MERECE CRESCER!!!
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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

5 cuidados básicos - Marketing

As estratégias de Marketing mais importantes para seu negócio

1 - Defina a atividade, chega a hora de escolher o ponto comercial. Para isso, é importante pesquisar os seguintes dados: poder aquisitivo das pessoas que habitam e circulam pela região, lugares que frequentam e tempo disponível para as compras

2 - O próximo passo é organizar o local. O empresário deve planejar a arquitetura, a identidade visual, o layout e o mix de produtos oferecidos. Esses fatores fazem parte do marketing do ponto comercial

3 - A capacitação e a motivação da equipe também estão diretamente ligadas ao sucesso do ponto. Funcionários que moram, por exemplo, próximos do trabalho, são mais felizes, atrasam menos e perdem menos horas no trânsito

4 - Não adianta ter um ponto comercial fantástico se a distribuição for inadequada. É importante observar os horários e a frequencia das entregas e avaliar se o layout da loja facilita ou impede a entrada de insumos

5 - O ponto comercial não deve ser estático. As reformas frequentes permitem o aperfeiçoamento das rotinas de trabalho, melhoram a circulação interna e evitam que o visual fique ultrapassado

Fonte: João Silva, da rede Rei do Mate
Revista: Meu próprio Negócio