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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Marketing Cultural - ferramenta que traz notoriedade para empresas

O investimento em Marketing Cultural vem ganhando corpo dentro das empresas ano a ano. Aliar a marca a produções culturais oferece notoriedade à empresa pela intensa exposição que costuma receber. O Festival de Curitiba, por exemplo, que este ano acontece de 18 a 30 de março, é uma das vitrines desejáveis para as empresas exporem suas marcas por ser o principal evento de teatro do país. O interesse por assinar esse tipo de evento vem pela notoriedade que a intensa exposição que a marca recebe durante os dias do Festival. "A empresa tem um ganho em escala em relação à propaganda tradicional pela intensidade da exposição", explica o professor da UFPR especialista em marketing, Paulo Prado.

Outra vantagem é o valor que se consegue agregar à marca ao associá-la à cultura, a um assunto diferente do produto da empresa ou do serviço que ela presta. "Ao investir em cultura, a empresa conquista um diferencial. Num mercado em que a concorrência é acirrada e os produtos e serviços são muito parecidos, a marca cria outros vínculos com o público, que estão além do produto", afirma Prado. Do ponto de vista de quem promove o evento, o patrocínio é o que permite a sua viabilização, e conseqüente valorização e disseminação da cultura no país. "Sem os patrocínios não teríamos como organizar o Festival de Curitiba. Os ingressos são vendidos a preços bastante acessíveis e muitas apresentações são gratuitas, o que permite a qualquer pessoa ver vários espetáculos", afirma o diretor do Festival de Curitiba, Leandro Knopfholz.

O Banco Itaú, que apresenta o Festival de Curitiba há oito anos, é uma das empresas que têm como política apoiar eventos culturais e socioambientais. "O Festival de Curitiba tem um significado especial para o Itaú pela diversidade do público que atinge. Além de promover a cultura, tem um lado social, já que oferece acesso a qualquer pessoa e tem apresentações em comunidades, o que está de acordo com a nossa política de incentivo", diz a diretora de Comunicação e Marketing do Itaú, Cristiane Magalhães. Além do patrocínio tradicional, algumas empresas inovam na forma de contribuir com eventos culturais e transformam o patrocínio em uma oportunidade se relacionar com funcionários, clientes e outros públicos de interesse. "Nesse tipo de investimento, não se trabalha apenas a exposição da marca, mas também o relacionamento com um grupo de interesse", diz Paulo Prado.

A Volvo é uma das empresas que investem na compra de ingressos do Festival de Curitiba. Os ingressos são distribuídos aos funcionários e outros públicos com que a empresa se relaciona. "A empresa já tem uma tradição de investir em Cultura, e esta é uma boa oportunidade de relacionamento com os nossos públicos", afirma a coordenadora de projetos culturais da Volvo do Brasil, Anaelse Oliveira.

do portal www.administradores.com.br

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