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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Antena parabólica chega a 33% das casas em SE

Maior acesso a energia elétrica motiva crescimento

Dona Tânia Maria cria sozinha os seus três filhos em uma casa de taipa na zona rural do município de Indiaroba, a 83 km de Aracaju. No lar não há cama suficiente para todos, a água vem da cisterna e o fogão é a lenha. Mas na frente da residência, a antena parabólica chama a atenção de quem passa. “Aqui não tinha energia, aí quando a luz passou por aqui, corri logo pra comprar uma”, falou.
A casa de Tânia faz parte do índice de 33% de domicílios sergipanos que possuem antena parabólica, superando a média da região Nordeste, que é de 22%. A pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic) apontou o Piauí como o campeão nacional no número de lares com acesso a um maior número de canais

Influências

Segundo o economista Luís Moura, o crescente aumento deste segmento, principalmente em cidades do interior, pode estar sendo motivado pelos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, facilidades no pagamento e, principalmente, por iniciativas públicas que levam energia elétrica a comunidades até então não atendidas por este serviço.
Ainda de acordo com Moura, o maior número de pessoas com antena parabólica conectada aos seus televisores representa aspecto positivo para a população e negativo às emissoras

“A emissora perde porque na parabólica o telespectador não tem acesso à programação local e, conseqüentemente, aos comerciais. Mas isso é bom para o povo do ponto de vista que ele terá mais informação, com um maior número de canais”, opinou.

A socióloga Sônia Barreto também acha que este fato é positivo à sociedade, partindo do principio de acesso a informação e entretenimento, desmistificando a classificação do aparelho como um bem superflúo. “A qualidade da programação na TV aberta é medíocre e as pessoas estão se alertando para isso”, disse.

Fonte: http://www.infonet.com.br/

Municípios sergipanos recebem R$ 209,6 milhões

Os recursos repassados são provenientes de ICMS, IPVA, royalties e convênios

O montante de recursos transferidos pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), nos primeiros seis meses deste ano para os 75 municípios do Estado foi de R$ 209,6 milhões. Este valor significou um acréscimo de 16,8%, em relação ao mesmo período de 2007.

Somente de ICMS foram transferidos R$ 158,2 milhões, sendo que 51,3% deste repasse são destinados a quatro municípios: Aracaju, que recebeu R$ 42,5 milhões, Canindé do São Francisco, com R$ 18,1 milhões, Laranjeiras, com R$ 12,9 milhões, e Nossa Senhora do Socorro, com R$ 7,7 milhões.

Outro tributo que também é compartilhado com os municípios sergipanos é o IPVA. Neste caso, a divisão é feita do seguinte modo: metade do valor arrecadado fica para o Estado e a outra metade vai para o município onde o veículo é licenciado. Até o mês de junho de 2008, o valor transferido aos municípios foi de R$ 13,3 milhões. Neste caso, apenas uma cidade, Aracaju, fica com 65,4% do repasse. Ou seja, R$ 8,7 milhões.

O Governo de Sergipe também repassou, baseado nos mesmos indicadores que norteiam a transferência do ICMS, parte do valor que recebeu do Governo Federal como royalties, o que significou R$ 9,2 milhões. Da mesma forma utilizada no repasse do ICMS, os quatro municípios, Aracaju, Canindé do São Francisco, Laranjeiras e Nossa Senhora do Socorro, ficam com 51,3%.

O restante do montante transferido está representado, na sua quase totalidade, através dos repasses executados pelos convênios assinados com municípios para a consolidação das políticas públicas.


Fonte: www.infonet.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2008

As indústrias flutuantes chinesas

O governo Lula lançou sua segunda política industrial, com desoneração e incentivos fiscais da ordem de R$ 21,4 bilhões até 2011. Um dos principais objetivos será modernizar as empresas brasileiras, medida mais do que necessária num período de competição quase selvagem pelos mercados mundiais.

Vejam o que a China, de longe o mais agressivo de todos os competidores, está fazendo no setor de bens de capital. Montaram indústrias flutuantes, isso mesmo, flutuantes, dentro de navios, na busca de reduzir o prazo de entrega de máquinas e equipamentos mundo afora. O governo chinês embarca em navios peças e mão-de-obra especializada, que vai montando máquinas ao longo da viagem marítima.

Como algumas partes desses maquinários são importadas, em vez de ficar aguardando a chegada da peça na China, o navio vai ancorando nos portos em que ela está disponível durante a viagem até o destino final: o país do comprador do bem de capital. Com esse modelo de indústria, a China consegue entregar em quatro a seis meses uma máquina que outros países demoram cerca de um ano para fazer chegar às mãos do seu cliente.

Não por outro motivo a China hoje é um grande competidor internacional no setor de máquinas e equipamentos. Lidera, por exemplo, a produção de guindastes para portos, já considerados um dos mais avançados do mundo. O fato é que entender a China e suas estratégias passou a ser vital para competir no mundo atual.

De um país antes conhecido por fabricar produtos baratos e ruins, hoje busca avançar no mercado internacional desenvolvendo produtos de alta tecnologia, ainda a preços bem mais competitivos do que seus parceiros internacionais. Resultado de um país que cresceu de 1979 a 2006 a uma taxa média de 9,6% ao ano.

Que hoje, diante da escassez de energia provocada pelo salto econômico, procura transferir indústrias de consumo energético intensivo para outros países, como o Brasil. Na busca de compreender esse ator global, a Fundação Dom Cabral decidiu pesquisar as empresas chinesas e sua atuação no Brasil.

A primeira etapa do estudo resultou na montagem de um ranking com as 200 maiores companhias da China, intitulado "Os futuros donos do poder: Top 200 Chinese Dragons". Desse grupo, pelo menos dez já estão atuando no Brasil, inclusive aquela que é considerada hoje a maior empresa chinesa: Sinopec, uma companhia petroleira (veja relação abaixo). Responsável pelo estudo, o professor Carlos Arruda diz que as cinco maiores empresas chinesas listadas no ranking apresentam um faturamento superior a US$ 500 bilhões.

Além da Sinopec, as outras quatro são: China National Petroleum Corporation, State Grid Corporation of China(SGCC), Petrochina Company Ltd. e Industrial and Commercial Bank of China.

Segundo Arruda, boa parte dos 200 dragões chineses tem sua origem em "decisões de organismos, agências ou instituições ligadas ao governo central". Muitas delas, porém, são tidas como empresas privadas de capital aberto, com ações disponíveis nas bolsas de Hong Kong e Nova York. O que torna muito complexo a definição do que é realmente público e privado no gigante asiático

Em sua pesquisa, Carlos Arruda afirma ter notado que as empresas chinesas hoje buscam associar o baixo custo com a inovação tecnológica. Diz ele no estudo que, atualmente, "mais do que a capacidade de produção a baixo custo", as empresas do ranking procuram se destacar "se associando com parceiros tecnológicos de todo o mundo". O professor cita o caso da Haier, uma das maiores produtoras de refrigerantes da China, que se tornou líder mundial na fabricação de adegas climatizadas.

A empresa, em associação com a Walmart (Sam's Club), "desenvolveu produtos 50% mais baratos do que os concorrentes, com tecnologias muito mais avançadas". Segundo Arruda, em pouco tempo a Haier conquistou 60% do mercado americano. Dessas empresas chinesas que buscam incorporar alta tecnologia a seus produtos, o professor Carlos Arruda menciona também a Huawei, já presente no Brasil no setor de telecomunicações. A empresa chinesa se associou à Telefônica (Vivo) para desenvolver e lançar a família de telefones celulares de terceira geração.

O pesquisador da Fundação Dom Cabral destaca que hoje na China é possível encontrar universidades montadas por empresas para formação de mão-de-obra especializada em tecnologia avançada. O segundo passo da Dom Cabral será analisar a atuação no Brasil das empresas chinesas.

Entre as 200 maiores companhias chinesas, as dez que já estão no Brasil são: Air China (transporte/logística) Bank of China (setor financeiro) Baosteel (siderurgia e metalurgia) China Metais e Minerais - Minmetals (siderurgia e metalurgia) China Shipping do Brasil (transporte/logística) Cosco Brasil S/A (transporte/logística) Gree Electric Appliances Inc. (eletroeletrônico) Sinopec (petróleo e gás) ZTE (telecomunicações) Huawei (telecomunicações) Além da política industrial

O governo Lula, depois da política industrial, vai avançar para outra área. A do ajuste fiscal. Num dia, lançou um pacote de desoneração tributária e incentivos fiscais de R$ 21,4 bilhões até 2011. No outro, deve anunciar um aperto fiscal, economizar mais dinheiro para fazer uma poupança externa. Com isso, duas personagens do governo ficarão satisfeitas.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) criará o fundo soberano, terá dinheiro para estimular empresas brasileiras lá fora e, de quebra, poderá atuar no mercado de câmbio. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ganhará uma ajudazinha do Ministério da Fazenda, que vai reduzir um pouco mais o gasto público para fazer poupança externa. Com isso, diminuirá a demanda pública. A política econômica fica um pouco mais equilibrada. Um pouco tarde, mas ainda a tempo de evitar que a inflação faça maiores estragos no país.

Desafios para o marketing online em um ambiente de retração econômica

A economia americana está pisando no freio neste ano de 2008, e alguns sinais recentes mostram que a economia brasileira também não andará a pleno vapor nos próximos meses, embora os números continuem interessantes.

De qualquer forma, a performance da economia muda sensivelmente as prioridades dos profissionais de marketing, que precisam adequar seus planos à realidade de cortes de investimentos e redução de custos.Com base nesta realidade, a American Marketing Association fez uma pesquisa para detectar quais são os principais desafios dos executivos de marketing num ambiente de recessão.

A pesquisa foi feita com 244 executivos americanos no último mês de maio, e os resultdos obtidos levaram a instituição a lançar algumas recomendações interessantes.O primeiro dado que chama a atenção é que 60% dos pesquisados afirmaram que é um erro reduzir investimentos em planos de marketing essenciais para a empresa.

Além disso, focar apenas em táticas para curto prazo e não tentar alternativas inovadoras também são consideradas estratégias não adequadas para um momento de recessão.Para a maioria dos entrevistados, um ambiente de retração de economia deve ser encarado como uma oportunidade para demonstrar o real valor do marketing num momento de queda de vendas, realinhar estratégias de marketing para que estas acompanhem os objetivos de negócio e focar em estratégias de marca no longo prazo.

Baseada nestes depoimentos, a AMA chegou à conclusão de que existem quatro estratégias importantes para o marketing num ambiente de recessão.Reforçar a mensagem do produto, não mexer no preço.Apenas 3% dos entrevistados pela AMA afirmaram que é importante para o marketing ajustar a política de preços para conseguir sustentação e crescimento do negócio durante um ambiente recessivo.

Com base nisso, a associação afirma que o mais certo é reforçar a mensagem do produto, focar mais em pesquisa para compreensão das necessidades do público-alvo e também ficar atento ao posicionamento dos concorrentes. Ou seja, ressaltar o valor de seu produto ou serviço é mais compensador do que promover ajustes na política de preços.Foco no target - e não desperdiçar tempo com quem não está interessado.67% dos entrevistados afirmaram que focar no target é uma estratégia importante para diminuir o impacto da crise nos negócios da empresa.

Para que isto aconteça, é necessário também identificar quem não está interessado no serviço, e assim não desperdiçar preciosos recursos com quem provavelmente não responderá aos esforços de marketing. Os recursos que seriam utilizados para conquistar estes novos clientes devem ser direcionados para focar nas estratégias destinadas aos segmentos que trarão o retorno desejado.Inovação é a grande pedida.66% dos entrevistados afirmaram que manteriam o mesmo nível de inovação ou de lançamento de novos produtos e serviços durante um período de incerteza econômica, talvez um pouco menos.

Para a AMA, o dado mostra que investir em inovação, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos é uma opção certa para quem quer se manter competitivo quando a economia voltar a operar com mais consistência. Aproveitar os tempos mais difíceis para promover inovação é uma boa pedida.Promover e construir branding.63% dos profissionais ouvidos afirmaram que investir em brand building pode diminuir o impacto de uma recessão.

Entre as estratégias recomendadas para fortalecer a marca durante uma retração são: manter uma comunicação aberta para todos os níveis da companhia a fim de haver um entendimento geral acerca das estratégia, realinhar as estratégias de marketing para obter comprometimento de todos e monitorar resultados para estabelecer um diálogo completo.

fonte: www.marketing.com.br

Futebol árabe mira Brasileirão e vira pesadelo para os torcedores

Sucesso dos treinadores brasileiros e transmissão do Nacional na TV árabe fazem crescer interesse dos clubes do Oriente Médio

Ele levou o treinador do Inter, fez o principal jogador do Grêmio ser odiado pelos dirigentes após deixar o clube e acaba de tirar o artilheiro do líder Flamengo. O futebol árabe, que assim como a Europa está agora no intervalo entre temporadas, promete causar estragos ao Campeonato Brasileiro.

A lista de jogadores que estiveram ou ainda estão na mira é grande: Leandro Amaral, Alex, Guiñazu, Carlinhos Paraíba... O mercado árabe vai se transformando num destino potencial para brasileiros, como antes já foram o Oriente (Japão/Coréia do Sul) e o Leste Europeu. Até então, a quase totalidade dos brasileiros no futebol árabe era formada por jogadores pouco conhecidos por aqui. O meia Felipe e o atacante Araújo, que foram para lá nos últimos anos, são exceções. Mas em breve devem ganhar companhia, como indicam as contratações de Marcinho (ex-Flamengo), Fernandão (ex-Inter) e Roger (ex-Grêmio).

Uma das causas é a invasão de treinadores brasileiros no chamado mundo árabe - que na verdade se resume a Qatar, Emirados Árabes e, em menor escala, Arábia Saudita. Estão por lá Marcos Paquetá (Al Gharrafa-QAT), Paulo Autuori (Al Rayyan-QAT), Zé Mário (Al Arabi-QAT), Toninho Cerezo (Al Shabab-EAU) e, agora, Abel Braga (Al Jazira-EAU) e Emerson Leão (Al Sadd-QAT). Esse grupo, que quase foi reforçado por Caio Júnior, anda com prestígio. Na última temporada, os títulos do Qatar e dos Emirados Árabes ficaram com brasileiros: Paquetá e Cerezo, respectivamente. - Apostaram por muito tempo em treinadores europeus, e não deu certo. Agora, já existem até empresários árabes que falam português, para facilitar o contato - explica Paquetá.


Campeonato Brasileiro na TV árabe

Com mais técnicos brasileiros no futebol árabe, há também mais jogadores brasileiros sendo indicados. No entanto, esse não é o único contato dos árabes com o nosso futebol. - Eles são apaixonados pelo futebol daqui. Há dois canais árabes a cabo que transmitem o Campeonato Brasileiro - conta o técnico Alexandre Gama, que deixou o Al Wahda (Emirados) no meio deste ano, ao final da temporada, e agora está no Macaé-RJ. - Vim para o Brasil porque não houve acordo, mas quero voltar para lá um dia.

E quais são os atrativos do futebol árabe? O mais evidente é o dinheiro. - Se o jogador é conhecido e tem passagem pela seleção, pode ganhar em torno de R$ 6 milhões por ano (R$ 500 mil por mês) - avalia o meia Camacho (ex-Botafogo), que já passou pelo Qatar e atua na Arábia Saudita. Existem outros fatores.

Pode-se trabalhar sem pressão da torcida, há tempo livre de sobra (já que só se treina à noite, por causa do calor) e não existe preocupação com insegurança e violência nas ruas. Por outro lado, o idioma e os hábitos são uma barreira - e, no caso da Arábia Saudita, os costumes são mais radicais e por vezes o salário atrasa. Além disso, atuar no futebol árabe pode derrubar o ego do jogador. - Você não está sendo visto e acaba esquecido - avisa o atacante Araújo, artilheiro do último Campeonato do Qatar jogando pelo Al Gharrafa.

É comum dizer que determinado jogador ou técnico recebeu proposta do mundo árabe. No entanto, essa expressão é bem mais abrangente do que os destinos comuns no futebol - Qatar, Emirados Árabes e Arábia Saudita. O mundo árabe é composto por 22 países (veja imagem acima), mais o território da Palestina, não reconhecido como país pela ONU. Em comum, eles têm a língua árabe, a religião islâmica, os costumes e a história.

fonte: www.globoesporte.com

Criada maior cervejaria do mundo

A cerveja ria americana Anheuser-Busch aceitou a oferta melhorada de compra, no valor de US$ 52 bilhões, feita pela belgo-brasileira InBev. A operação criará a maior cervejaria do mundo e encerra uma batalha de aquisição que já durava um mês.

A InBev, que fabrica cervejas como a Stella Artois e a Brahma e foi formada pela união da brasileira AmBev com a belga Interbrew, aceitou pagar US$ 70 por ação para a fabricante da Budweiser, afirmaram as duas empresas nesta segunda-feira. O valor é maior que a oferta inicial de US$ 65 por ação. A oferta melhorada representa um prêmio de 27% sobre o valor recorde das ações da Anheuser, registrado em outubro de 2002.

O acordo, que analistas acreditam que receberá aprovação de autoridades regulatórias, será o maior da indústria e a terceira maior aquisição de uma empresa norte-americana na história. A companhia combinada Anheuser-Busch Inbev terá vendas anuais de cerca de US$ 36,4 bilhões, dos quais cerca de 40% nos EUA, e produzirá cerca de um quarto da cerveja produzida no mundo.

O presidente-executivo da InBev, o brasileiro Carlos Brito, será o presidente-executivo da nova companhia enquanto a Anheuser terá duas cadeiras no conselho de administração. Brito afirmou em webcast que a beleza do negócio está em adicionar a participação de mercado da Anheuser de cerca de 50% nos EUA e transformar a Budweiser em uma marca global. - Trata-se de complementariedade, não de sobreposição - disse o executivo.

A cidade-sede da Anheuser, St. Louis, no Missouri, será o quartel-general das operações na região da América do Norte e sede mundial da marca Budweiser.

Fonte: www.jornaldacidade.com.br

O que os felipões e bernardinhos podem aprender com os líderes empresariais

Executivos e gestores também têm muito a ensinar a técnicos esportivos, músicos e artistas, sempre utilizados como analogia para o sucesso no mundo corporativo.

Atualmente, o desenvolvimento e a capacitação de gestores e líderes nas empresas são encarados como matéria estratégica. Não deveria ser diferente, pois estão nas mãos destes agentes organizacionais tanto o cenário de futuro da corporação quanto seus resultados no presente. Isto já é assunto reconhecido e consagrado.

A partir desta "verdade" organizacional desenvolveram-se práticas, sistemas, programas, modalidades, metodologias etc. para atender à demanda de treinamento destes agentes organizacionais. Como se estas soluções das escolas de management não bastassem, existem ainda formas menos ortodoxas de capacitar líderes por meio de analogias e metáforas. As mais usuais e preferidas são aquelas feitas com as orquestras sinfônicas, jazz bands, treinadores de futebol, vôlei e outras modalidades esportivas, além da ajuda das artes e da ciência que não administrativa, nem econômica.

Até aqui, e diante de alguns resultados encontrados, não há problemas, pois o fenômeno da liderança em geral, e nas empresas em particular, é complexo, e as organizações que se prestam a este tipo de approach metafórico mantém suas fronteiras abertas a tudo e a todos que possam, de alguma maneira, lançar entendimento e compreensão sobre esta complexidade.

Mérito das organizações contemporâneas, pois assumem a dificuldade e não recusam ajuda. Com esta atitude trilharam caminhos, chegaram a respostas (mesmo que provisórias), esclareceram, aprofundaram e elucidaram fatos. Não é possível negar que o desenvolvimento desta área da aprendizagem de pessoas avançou muito nos últimos anos, as escolas e treinamentos de management que o digam.

No entanto, o caminho inverso, quer dizer, usar a analogia da liderança na empresa para ser utilizada em outros espaços organizacionais, parece mais recente, pelo menos no Brasil. Sabe-se de algumas iniciativas em escolas com professores e seus indicadores de resultados, em ONGs, que no fundo são empresas, e muito pouco mais.

Não deveria ser um caminho mais explorado diante de tal desenvolvimento em tecnologia de educação e aprendizagem realizados nas (e pelas) empresas? Na verdade, por que somente os líderes empresariais precisam aprender com outros, será que sua experiência não pode ser estudada e aproveitada em outros ambientes organizacionais onde líderes são necessários? É óbvio que a resposta é positiva, líderes empresariais devem e podem contribuir.

Vamos pensar nas modalidades esportivas como um exemplo. Assíduos freqüentadores de seminários, cursos e workshops de capacitação em liderança, técnicos esportivos dizem e dividem com suas platéias o que fazem para construírem equipes vencedoras, e como chegam, a maior parte das vezes, a resultados positivos.

Falam de seus estilos, suas preferências, sua forma de entender a natureza humana e como exercer liderança sobre ela. São verdadeiros gurus, admirados, com fórmulas vencedoras e verdades para ensinar. Por que não podem aprender com a platéia que os assiste? Vamos imaginar que levássemos um líder empresarial (não necessariamente um fundador, ou um presidente), um gestor de negócio de uma empresa, por exemplo, para falar e ensinar técnicos esportivos a arte da liderança. O que estes técnicos poderiam aprender com ele? Em primeiro lugar, e principalmente, como conseguir resultados e produtividade de equipes e pessoas, em tempos de competição permanente (não só em um campeonato), com muita competência em controlar custos, qualidade e mantendo clima organizacional.

Além disto:

- flexibilidade e adaptabilidade para trabalhar em ambientes de mudança constante;
- modelos de gestão de equipes com semi-autonomia decisória;
- competências em gestão de talentos, conflitos e desempenhos;

Parece que valeria a tentativa (se é que ela já não existe) e a troca nesta direção poderia ser produtiva para os dois lados. Gestores organizacionais têm, sim, muita experiência para dividir e ensinar neste campo.

A história das mudanças organizacionais nesta nova era foram, em grande parte, realizadas pelas mãos de alguns destes líderes. No mínimo seria uma questão de justiça, pois quem ensina também aprende e, então, nada mais lógico que técnicos esportivos possam aprender com esta experiência. E por que maestros, diretores de teatro e outros tipos de líderes não poderiam aprender com gestores também? Já chegou a hora de fazer este reconhecimento aos líderes e gestores de empresas, eles também podem se transformar em analogias de aprendizagem para outros.

Luis Felipe Cortoni, professor da Fundação Vanzolini (USP) e sócio-diretor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações (www.lczconsultoria.com.br)

www.administradores.com

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Diretor de marketing da Samsung, Carlos Werner fala da importância de investir no esporte

Após a experiência bem sucedida com o "Time Medalha Azul" durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a Samsung decidiu manter o investimento em atletas de ponta para manter sua imagem ligada ao esporte brasileiro. Na última quarta-feira (11/06), a multinacional coreana organizou uma festa para apresentar o seu novo "time" de atletas patrocinados, agora tendo em vista a performance nos Jogos Olímpicos de Pequim, que começam em 8 de agosto.

Apesar de ser patrocinadora oficial dos Jogos, a empresa decidiu apostar em nomes consagrados da mídia, com o objetivo de ampliar a exposição de sua marca durante e após o evento. Foi por isso que o time de 2008 passou a ter como característica a aposta em atletas com grandes chances de medalhas.

São os casos de Giba (vôlei), Marta (futebol), Daiane dos Santos (ginástica), Robert Scheidt (vela) e Clodoaldo Silva (natação paraolímpica). Eles se juntam a jovens promessas, como Priscila Xavier, do judô, e esperanças como a nadadora Flávia Delaroli. Ao todo, são dez esportistas fazendo parte do time da Samsung, com contrato até o final deste ano.

A aposta na equipe de atletas representa também o primeiro investimento com grande exposição na mídia da empresa desde a saída do Corinthians, no final do ano passado.

Em entrevista exclusiva Carlos Werner, diretor de marketing da empresa, fala sobre Olimpíadas, atletas patrocinados, planos para aderir à Lei de Incentivo ao Esporte e também como vai utilizar a imagem dos patrocinados antes, durante e após os Jogos.

"A gente acredita muito no esporte, nos valores do esporte, simpatiza com ele. Nossa intenção é fazer algo duradouro. Espero conseguir fazer algo do porte deste ano, e por muitos anos".

Máquina do Esporte: Da equipe que fez parte do projeto no ano passado, apenas Maurício e Franck Caldeira ainda estão presentes. Por que essa mudança?

Carlos Werner: A gente quis renovar um pouco, mudar um pouco o mix de atletas, a ponto de fazer novas apostas. Os atletas do ano passado já receberam algum apoio, tiveram um sucesso muito grande. Mas foi mesmo da tentativa de dar uma renovada no time, trazendo um pouco dos valores do ano passado, apostar em novas figuras.

ME: Com a nova formação do grupo de patrocinados, a chances de medalhas nas Olimpíadas são maiores?

CW: Eu tenho certeza que sim. Vai ser difícil bater a meta do ano passado, porque nós tivemos muitas medalhas. O time da Samsung, nos ranking dos países [participantes do Pan-Americano de 2007], teria ficado em quarto lugar. Então vai ser difícil bater essa meta.

ME: Qual estratégia de marketing foi traçada para esses atletas?

CW: Nós temos um comercial de TV, e nosso objetivo é dividir isso com a população brasileira. A gente quer divulgar esse tipo de patrocínio, divulgar a imagem dos atletas, e mais importante, mostrar que os valores dos atletas são muito similares aos valores da nossa marca.

ME: A Samsung tem planos para continuar esse tipo de investimento após a Olimpíada?

CW: A gente quer que essa iniciativa seja duradoura, porque ela tem uma parte voltada para o social também. Afinal, a gente contribui para o desenvolvimento do esporte no Brasil também. E eu acho que essa é uma atividade que não pode depender só do Estado, tem que depender da iniciativa privada também. A gente acredita muito no esporte, acredita nos valores do esporte, simpatiza com ele. A nossa intenção é fazer algo duradouro. Espero conseguir fazer algo do porte deste ano, e por muitos anos.

ME: Nesse sentido, existe algum plano para que o patrocínio seja feito via Lei de Incentivo ao Esporte?

CW: Nós estamos tentando enquadrar a Samsung nisso, até para ampliar os negócios. Por enquanto, nossas campanhas são só voltadas ao marketing. A gente precisa de uma reestruturação fiscal que permite a adesão à lei.

ME: A saída da empresa do Corinthians possibilitou que o investimento no time olímpico fosse maior este ano em relação à equipe do Pan?

CW: Uma coisa não teve muito a ver com a outra. A gente gostaria de continuar patrocinando o Corinthians, mas, mesmo assim, a Samsung não deixou de investir no futebol. A intenção é solidificar o nome da marca no esporte, tanto que a gente colaborou com a Federação Paulista de Futebol (FPF) esta temporada, temos investimentos na Copa Nextel Stock Car, organizamos torneios de golfe, corridas de rua. Este ano a gente está patrocinando também o World Cyber Games (WCG). Os tipos de patrocínios são diferentes. O ano passado, a Samsung brasileira que patrocinou o Pan. Para as Olimpíadas, quem investe é a Samsung lá de fora. Claro que a gente teve que rever o e ampliar o projeto para esse ano, mas os investimentos foram equivalentes.

ME: Houve um bom retorno pela campanha feita no Pan-Americano? Vocês já esperavam isso?

CW: Sim. E era algo pelo qual esperávamos. A gente sempre teve muita fé nesse programa, reditou que seria um sucesso muito grande. Porque os atletas são de ponta, são atletas de nível olímpico, alguns consagrados, outros que são grandes promessas.

ME: A mescla de atletas é importante, então?

CW: Exatamente. No ano passado a gente também mesclou monstros sagrados com jovens promessas e a expectativa foi cumprida. Trouxemos muitas medalhas para o Brasil.

ME: Além do comercial de TV, a empresa espera usar outras mídias para divulgar os patrocínios aos atletas?

CW: A televisão é o foco porque o objetivo é divulgar a imagem dos atletas. Mas faremos campanhas em revistas, jornais e na internet. Inclusive temos um website onde o jornalista Álvaro José nos ajudará colocando alguns fatos sobre as Olimpíadas.

ME: O senhor disse que os contratos dos atletas vão até o final do ano. Como a empresa pretende usar a imagem do seu time depois dos Jogos Olímpicos?

CW: Independentemente do que acontecer, a Samsung continuará apoiando os atletas, pois muitos deles já são consagrados. O objetivo é que eles nos tragam medalhas. O patrocínio continua valendo, nada vai mudar.

ME: Qual foi o critério para a escolha dos atletas que formam a campanha?

CW: A gente quis fazer um leque abrangente, de diferentes perfis. Pegar atletas de alta performance tanto no masculino quanto no feminino. Outros esportistas de modalidades que estão crescendo no Brasil, apostar em jovens talentos. Não foi uma escolha aleatória, foi tudo bem planejado.

Por Raphael Rocha - Fonte: Máquina do Esporte
DO SITE: www.marketing.com.br

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Celular aumenta produtividade na usina de cana

O uso do celular para monitorar a produção de cana-de-açúcar de uma usina começa a ganhar espaço no Brasil. O boletim sobre o monitoramento de uma operação, que anteriormente levava até quatro dias, entre chegar na usina e ser digitado, passou a ser on-line e em tempo real.

Problemas como falta de combustível nos veículos ou chuvas em algumas áreas são imediatamente identificados, possibilitando a transferência das frotas. "A tomada de decisão é praticamente on-line", diz o gerente de TI do Grupo Equipav, Sérgio Caliane, que utiliza o sistema da Simova.

Caliane explica que, caso o funcionário esteja trabalhando em um ambiente sem sinal, não haverá perda de dados. "Se os dados não forem transmitidos por mais de quatro horas, será emitido um alerta, já que nenhuma atividade demanda esse tempo".

Com o monitoramento constante feito pelo uso do celular, o número de horas de máquinas paradas é reduzido, o que permite também uma grande redução no custo de operação. Além do benefício de monitoramento da frota, todas as operações apontadas são integradas ao sistema de gerenciamento agrícola, eliminando o processo de digitação destes dados e possíveis erros.

"Temos desenvolvido muitos projetos para o uso de celulares em fazendas de cultivo de cana, principalmente devido aos diversos benefícios que este tipo de tecnologia traz, a começar pela interface que é fácil e elimina a necessidade de treinamentos complexos", afirma Fábio Calegari, diretor comercial da Simova. O aplicativo é instalado na área de jogos do celular, o que facilita o uso por parte dos funcionários da usina.

(Sérgio Toledo – InvestNews: www.investnews.com.br)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Bolsa de Valores: o 'pior' momento é o melhor

Consultores do mercado de ações apostam que apesar das perdas este é um bom momento para investir

O mercado de ações nos últimos dias tem espantado potenciais investidores e assustado os menos experientes que já estão investindo nessa área. Essa semana o índice da Bovespa chegou a fechar em queda de quase 4% e, de acordo, com especialistas, não dá para prever melhoras no curto prazo. “Além disso, também não tem como saber até onde vai o fundo do poço”, explica o consultor Guilherme Beviláqua.

A grande reviravolta na Bolsa, que durante muito tempo acumulou grandes ganhos, está ocorrendo por conta da crise dos Estados Unidos. No mercado americano, o período de queda das ações já dura nove meses e os investidores de lá estão saindo em massa do mercado para proteger o seu capital. Como a economia opera de forma global, o medo das perdas assusta também os brasileiros. No entanto, este não é só um momento de perdas.

Para os investidores mais experientes é nesse momento de puro pessimismo que vem os grandes ganhos. “Quem já tem experiência com o mercado de ações não se espanta com as quedas. Tem muita gente que faz grandes fortunas nesses momentos”, ressalta Rafael Prudente, consultor de bolsa e sócio de Guilherme numa empresa de assessoria e consultoria em bolsas de valores e renda variável.

A ‘jogada’ nesse momento é comprar papéis desvalorizados e investir a longo prazo, que corresponde a no mínimo dois anos. “Quem entende pouco, quando chega nessa hora quer sair da bolsa, mas se o objetivo é longo prazo essa é a hora de investir e ganhar dinheiro no futuro”, explica Rafael. Guilherme vai mais a fundo e diz que “quando todo mundo está assustado é realmente a hora de entrar. Na hora que todo mundo quer entrar é hora de cair fora”.
Rafael aconselha que quem já está investindo diretamente em ações tem que ser disciplinado e inteligente para saber quais estratégias usar em investimentos de longo e curto prazo. “Quem investe no curto prazo tem que ter sensibilidade e minimizar as perdas e quem está no longo prazo tem que comprar de boas empresas e esperar”, acrescenta.

Investidores em Sergipe

De acordo com os consultores, o perfil do investidor de Sergipe é basicamente de longo prazo, o que pode ser justificado pela falta de conhecimento sobre o mercado de ações e as formas de se operar na bolsa. “Quem não tem conhecimento compra papéis das grandes empresas como a Vale e a Petrobras para ganhar a longo prazo, mas essas pessoas não sabem que no curto prazo e investindo em outras empresas do mercado, também podem ter grandes lucros”, enfatiza Rafael. Ele juntamente com Guilherme, ambos estudantes de administração, abriram há um ano a primeira empresa de consultoria e assessoria de Sergipe, a Futura Investimentos, e admitem que os sergipanos são muito carentes de informação nessa área.

Para tentar suprir um pouco essa carência dos potenciais investidores sergipanos, os dois consultores promovem freqüentemente cursos e palestras e estão trazendo para Aracaju nesta sexta, 4, e sábado, 5, o Investação, evento que irá abordar diversos aspectos do mercado de ações tanto para o público leigo, como para os mais experientes. “Nosso objetivo é desmistificar a Bolsa, e mostrar que não é esse bicho de sete cabeças que as pessoas tanto falam”, explica Rafael.



Por Carla Sousa do portal www.infonet.com.br