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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Vendedor e o Vício de Vender...

Vender é conseguir realizar um conjunto de ações combinadas, que consigam aproximar seus interesses despertando o interesse de terceiros. Coisas como: Foco nos objetivos, percepção clara do mercado alvo, pró-atividade para avançar, visão estratégica do negócio representado, planos e capacidade para atingir metas completam as respostas positivas de apoio à arte da venda.

Um bom vendedor sempre tem uma boa estratégia para conseguir estreitar caminhos, mas a venda é resultante dos momentos aonde unimos o esforço conjunto do grupo que representa o produto ou serviço a ser destinado ao mercado. Na verdade não é tão relevante falar em produto, pois muitas vezes é no molho aonde encontramos o gosto dos possíveis compradores. Para estar no mercado atual, deve-se ter algo interessante, qualificado e útil, mas para conquistar resultados efetivos é indispensável um processo estratégico que consiga transformar coisas que até possam ser comuns, em algo de desejo.

Ao longo de toda existência o ser humano foi se adaptando às circunstâncias. À medida que seu espaço era adicionado e disputado com outros, sua espécie se formava pelas novas necessidades, junto ao enriquecimento progressivo das adaptações físicas e mentais, em um ritmo continuo e infinito da própria evolução.Em primeiro lugar veio à necessidade perceptiva, evoluindo para a capacidade de pensar quando algo dava mais certo no vizinho.

Observar sempre foi o primeiro passo. Entender veio pela insistência de querer continuar, para depois tentar fazer sozinho. Passaram-se milênios e as formas adotadas definiram a importância do compartilhamento entre os membros, a construção das suas comunidades, e junto com elas, união, segurança, calor, levando-nos a formação de famílias, conjuntamente com novas subdivisões e características de espécies e seus comportamentos.Aos poucos os grupos foram formando sociedades e os interesses pessoais, passaram pelos coletivos, pela especialização dos métodos de sobrevivência.

Surgiram as trocas e num processo de volume, as moedas, facilitando os câmbios, especificando as nações e suas diferenças pelos resultados. Não existe o melhor método de se vender, o que podemos pensar é na melhor forma de se viver. O resultado do que fazemos, passa pela segurança, mas de longe deve ter um sentido do porque estamos fazendo: Para acumular e se isolar, ou para se ajudar ajudando pelo não isolamento dos outros.

(Sérgio Dal Sasso, Palestrante e Consultor - Administração, Empreendedorismo, Educação Corporativa) - www.administradores.com.br

O Que Fazer Nesta Crise?

Toda crise tem sete fases.

Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.
Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.
Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.
Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.
Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.
Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.
Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.

Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.

Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses.

Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses. Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados.

Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.

A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU, e mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000.

Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.

Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.

Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na “alta”.Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que “não pegou”.

Problema a menos.Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos. O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem.

Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa.

Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas. Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.

Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado.Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes, e assim saírem incólumes e mais poderosos.

Stephen Kanitz

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Greve nos bancos. Como proceder?

O advogado especialista em direito do consumidor Wiston Neil, informa que quem, por algum motivo, ficar impossibilitado de efetuar algum pagamento por conta da greve dos bancários não deve ser prejudicado.

Ele aconselha às pessoas que têm débitos a serem quitados em data coincidente com a greve deve procurar o fornecedor do serviço para que este informe outras formas de pagamento, como o pagamento via correio, por exemplo. Segundo Winston, o consumidor pode procurar também a ouvidoria do banco para que este tente prover meios de receber o pagamento.
O Procon também pode ser acionado para que o órgão exija do banco uma possibilidade de recebimento do dinheiro. “A responsabilidade de receber o pagamento é do banco, independente de greve, se o ele faz a opção de disputar quebra de braço com os funcionários, que ofereça alternativa”, avalia.

Greve gerou alguns transtornos aos usuáriosPara os casos de pagamento, Winston enfatiza que o consumidor deve registrar as tentativas de pagamento, seja entrando em contato com a empresa, o banco ou Procon para que não se configure morosidade. Caso não seja possível pagar o débito, mesmo após contatos com tais entidades, o especialista explica que o consumidor pode se encaminhar ao banco, ao fim da greve, e realizar depósito em nome da empresa, sem que sejam contabilizados os juros.

Já nos casos em que o cidadão tem algo a receber no banco, mas fica impossibilitado por conta da greve, como dos casos de recebimento de salário por ordem de pagamento, o advogado indica que as pessoas devem procurar os Juizados Especiais para receber de alguma forma o que lhe é devido. “A responsabilidade é objetiva, todo e qualquer dano causado ao consumidor deve ser pago pelo Banco”, sustenta.

Por Zeca Oliveira e Raquel Almeida (www.infonet.com.br)

Consumidor brasileiro mostra-se fiel as marcas

Pesquisa do Ibope Mídia também revela que mulheres são as que mais consomemO brasileiro é um consumidor fiel às marcas, segundo a pesquisa Consumidor do Século XXI, realizada pelo Ibope Mídia. Dos entrevistados, 72% afirmaram que não trocam as marcas que confiam por outras. A personalidade forte é outra característica do brasileiro: apenas 15% é influenciado pela presença de celebridades em campanhas publicitárias.

“A experiência individual do consumo e qualidade são fundamentais. Ele conhece e exige seus direitos. O que realmente diferencia este consumidor é a sua atitude”, afirma Juliana Sawaia, gerente de marketing do Ibope Mídia e uma das responsáveis pelo estudo.As ações posicionadas em pontos-de-venda também aparecem como um fator importante e muitas vezes decisivo na hora da compra, principalmente no que se refere a roupas (38%), alimentos (36%) e celulares (35%).

Mas o ‘boca-a-boca’ ainda é o meio mais procurado pelos consumidores no momento de adquirir um produto: 34% dizem que conversam bastante com muitas pessoas diferentes sobre produtos de interesse antes de efetuarem a compra e 34% concordaram que é bastante provável que consigam convencer outras pessoas a respeito de determinados produtos com suas opiniões.O hábito de ir às compras cresceu 12% nos últimos quatro anos no País.

Em 2002, os brasileiros que iam às compras com freqüência mínima de 30 dias somavam 60% da população. Atualmente, este montante chega a 67%, ou seja, 35 milhões de brasileiros saem às compras periodicamente. E os maiores compradores são mulheres (71%) entre 25 e 34 anos da classe AB (77%). E Belo Horizonte (MG) é a cidade onde as pessoas mais fazem compras (71%) e Fortaleza aparece como a cidade brasileira com a menor incidência de compras no período dos últimos 30 dias (63%).

Fonte: Propmark (em www.marketing.com.br)

Microsoft pode funcionar como agência de publicidade

Apesar do faturamento de US$ 3 bi com publicidade, Steve Ballmer, CEO da empresa, acredita que o forte da Microsoft ainda é o software.

Em visita ao Brasil, Steve Ballmer, CEO da Microsoft, afirmou que a empresa pode funcionar como agência de publicidade ao ter contato direto com o anunciante e também oferecer conhecimento de audiência. "Esta é uma plataforma que pode ser usada como uma agência, principalmente para pequenos anunciantes", disse. O executivo também informou que neste ano, a Microsoft faturou US$3 bilhões com venda de publicidade. Porém, Ballmer ainda aposta que o forte da Microsoft são softwares. "Daqui a dez anos eu acredito que estaremos mais fortes no mercado de softwares. E toda a publicidade será digitalizada, inclusive a impressa", previu.

Para o CEO, daqui a uma década existirá um "papel digital e flexível", no qual será possível interagir assim como ocorre hoje com a internet. Enquanto o advento não existe, Ballmer criticou o search marketing, apesar dessa forma de comunicação abranger 50% do mercado de publicidade on-line. "Devemos aprender a fazer publicidade com conteúdo, de forma comercial e para as pessoas. E acredito que o search marketing, daqui a dez anos, não será a mesma coisa que é hoje", apostou.

Seguindo a mesma linha de pensamento, Bruce Woolsey, diretor de negócios e desenvolvimento da Microsoft, citou dois exemplos de publicidade on-line inteligente que foge do padrão "search marketing-banner". O primeiro é um anúncio da Levi's onde aparece um casal dançando e se o internauta se interessar em ver o comercial, ele passa o mouse em cima e o anúncio é ampliado e o vídeo continua. Ao final, o consumidor pode interagir com o anúncio para descobrir as funções das calças jeans e se desejar, basta clicar em cima do link da loja virtual.

Outro exemplo citado foi o do Red Bull, no qual o internauta interage com o vídeo e mixa a trilha sonora, inclui figuras e ainda pode salvar sua criação e mandar para dois amigos, onde um será o juiz e o outro, seu concorrente. "É realmente assustador, mas não há regras para a internet. Eu os desafio a pensarem fora da caixa", declarou.

Fonte: Propaganda & Marketing (http://www.propmark.com.br)
14/10/2008
Malozzi, Maria Fernanda

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Executivo diz que Google não pode fracassar no segmento móvel

O Google está apostando que será capaz de revolucionar os serviços de internet sem fio em celulares da mesma maneira que revolucionou as buscas em computadores pessoais.

O gigante das buscas já está enfrentando a Microsoft no mercado de software de produtividade e no de navegadores para a internet. O sistema Android, do Google, vai concorrer com o Windows Mobile, da Microsoft; o Symbian, que tem a Nokia entre seus investidores; e o iPhone, da Apple.Andy Rubin, diretor de plataformas móveis do Google, disse à Reuters que o sucesso do Android dependerá da recepção do primeiro aparelho que será acionado por ele, que chegará ao mercado ainda este mês."Estamos nos estágios finais e passamos muitas noites sem dormir", disse ele em entrevista.

"Estamos muito satisfeitos com os resultados", disse Rubin, que trabalhou anteriormente na Apple e em algumas empresas iniciantes do Vale do Silício.A T-Mobile USA [TMOG.UL] deve lançar o primeiro celular equipado com o Android em 23 de setembro, em Nova York, disseram à Reuters esta semana fontes familiarizadas com os planos.Depois de dois anos de especulações, o Google está sob pressão para apresentar um produto suficiente diferente do iPhone da Apple e da miríade de cópias que surgiram desde que ele foi lançado, no ano passado.

Em lugar de lançar o novo sistema operacional com uma linha de aparelhos fabricados por diversos fornecedores e distribuídos por muitas operadoras, Rubin disse que o Google decidiu garantir que os primeiros aparelhos impressionem os usuários."Caso lancemos algo inútil, as pessoas iriam dizer que a espera foi uma perda de tempo", disse Rubin, co-fundador e ex-presidente executivo da Danger, criadora do Sidekick, da T-Mobile, um dos celulares pioneiros em termos de acesso à Web.

O aparelho tinha um formato aparentemente convencional, mas era equipado com um teclado dobrável.Segundo ele, o Google trabalhou quase exclusivamente com a fabricante de celulares inteligentes High Tech Computer (HTC), de Taiwan, e com a T-Mobile, para aprontar o primeiro celular Android.PRODUTORES INDEPENDENTESO primeiro celular Android, apelidado de Dream, está dependendo de produtores independentes de software para que tenha centenas e mesmo milhares de programas disponíveis, como compartilhamento de fotos, que seriam compatíveis com a tecnologia do Google.

Rubin afirmou que um concurso para atrair produtores iniciais recebeu 1.759 interessados."Assim que deixarem a loja com o aparelho o que irá manter os usuários felizes será o software", disse o executivo.A segunda geração do celular da Apple, o iPhone, adotou a mesma estratégia e oferece mais de 3.000 aplicativos por meio da loja App Store.

O Google planeja ter sua própria loja de software, chamada Android Market. "Não é necessariamente o sistema operacional que representa um fator de unificação, mas é o mercado", disse Rubin.Diferente da Apple, o Google não espera gerar receita com a venda de aplicativos ou com o compartilhamento de receitas com seus parceiros. "Tomamos uma decisão estratégica de não dividirmos receitas com os desenvolvedores. Vamos basicamente passar ao largo de qualquer receita para operadora ou desenvolvedor", disse o executivo.

Um dos desafios do Google será tornar funcional em celulares o acesso à páginas da Web assim como ocorre em um PC. O browser do Android foi criado com a mesma tecnologia do novo browser do Google, o Chrome, mas adaptado a telas menores."O que você terá será Chrome Lite ou Chrome To Go ou Chrome Mobile", disse Rubin.


Fonte: Reuters