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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Plano de Carreira Universitária, você já tem o seu?

Quando uma (o) jovem universitária (o) como eu começa a traçar efetivamente seus passos para entrar no mercado de trabalho dentro de um carreira "definida" geralmente carrega dentro de si muitas dúvidas, são tantos quês e por quês.Para minimizar e ordenar esses por quês vi que o melhor caminho é desenvolver um “Plano de Carreira”, que nada mais é do que uma estratégia de guerra para entrar no mercado de trabalho com o maximo de embasamento possível.

Vou dividir com vocês como planejei o meu Plano de Carreira visando de inicio um período que considero de médio prazo que é o da Universidade. Minhas pesquisas para executá-lo iniciaram-se há bastante tempo, então acabei por fazer um compacto do que aprendi.

Estratégia de ação para o Plano de Carreira.
As primeiras estrategias são:
-O desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno, que pode ser através de um Curso Superior, Técnico, Tecnólogo e outros que se adequar aos seus objetivos;
-Utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.O Administradores é excelente nisso.

Implantação do Plano de Carreira (etapas)

Objetivei a implantação com o tempo de 1 mês para cada fase sendo um total de 7 momentos de ação, podendo você fazê-lo no tempo que melhor se adequar as suas possibilidades. E é claro que se aparecer obstaculos pelo caminho deixarão de ser 7 meses, mas o importante é não perder o FOCO. Vamos à seqüência:

1ª etapa – Definir os objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo.
Por mais que não goste dessa idéia de prazo isso fez toda a diferença. Nesta etapa, busquei fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está minha vida profissional e pessoal, bem como onde pretendo chegar, e vocês sabem onde é? “_ Ao infinito e além!!!”. Não esquecendo a flexibilidade, pois imprevistos podem acontecer. Flexível mas sem perder o objetivo.

2ª etapa - Pesquisei, analisei e estudei o que pude do mercado de trabalho, meus concorrentes e meus futuros clientes (pessoas ou empresas). Clientes sim; afinal quando pretendemos entrar na Faculdade ou no Mercado de Trabalho estamos oferecendo o nosso empenho em aprender e nossos serviços. Somos um “produto”, caro amigo.

3ª etapa – Fiz uma análise e procuro desenvolver minhas competências pessoais que são essenciais ao mercado:
*Auto-motivação – capacidade de se auto motivar, independente da situação ou da tarefa que precise realizar;
*Bom humor – capacidade de gerenciar o próprio estado de espírito, evitando deixar que situações desagradáveis de sua vida pessoal possam influir negativamente no desempenho profissional e/ou acadêmico;
*Relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar de maneira positiva e harmônica com outras pessoas, desenvolvendo relacionamentos e laços de respeito mútuo;
*Capacidade de produzir conhecimento – desenvolver continuamente conhecimentos que sejam necessários para o crescimento profissional e pessoal relacionados ao contexto do mercado em que estiver inserido;
*Liderança – capacidade de tomar a iniciativa, trabalhar em equipe, e influenciar positivamente as pessoas em seu contexto;
*Criatividade – capacidade de inovar, criando novos métodos e soluções para problemas novos e antigos. Adaptar-se às circunstâncias de maneira inovadora;
*Capacidade de sonhar – é através dos sonhos que podemos imaginar uma situação ideal, e utilizar todos os nossos recursos para alcançá-la. Assim, poderemos crescer pessoal e profissionalmente.

4° etapa – Sabe aqueles cartões de visita? Pois é amigos chegou a hora de usá-los até mesmo porque não existe hora para apresentar-se. Existem varias dicas na net uteis para vocÊ driar um Cartão efetivo, para não errar muito usei as dicas do Augusto Campos do Efetividade. net.

5ª etapa – Criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde posso divulgar um portfólio de realizações relevantes, e abrir uma janela para que o mundo conheça meus pensamentos profissionais e pessoais também, pois esses completam a idéia de quem é você. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que possam promover nossa carreira.

6ª etapa – O desenvolvimento de um networking, ou rede de relacionamentos, é fundamental para promoção da carreira, e ela começa na universidade, ao longo de nossa passagem por ela, devemos estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em nossa carreira no futuro. A internet ajuda com sites como o Linkedin que o maior em networking. E Claro não podemos esquecer do nosso querido Administradores.com

7ª etapa – Através de um sistema de relações públicas vou procurar promover a carreira junto ao mercado e ao público em geral. Através da elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos aqui no Administradores e em outras comunidades da área, esta etapa vai requerer um pouco mais de tempo para acontecer, então vai fugir do planejamento, pois a humildade e honestidade têm que aparecer, e para isso ainda não estou pronta


Confesso que ainda estou penando e vou por um bom tempo para alcançar as metas do meu Plano de Carreira, mas a vida não é fácil para ninguém, principalmente nessa selva que é o mundo acadêmico e o mercado de trabalho.

E você já tem um Plano de Carreira? Como é que esta o desenvolvendo?
Se já você já o desenvolveu, como o fez? Não deixe de comentar, estamos todos aqui para dividir conhecimento


Dacia Lima
www.administradores.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Fim da Incompetência

Casar com a filha do dono da empresa, arrumar emprego público, ter padrinho político ou obedecer piamente às ordens do chefe eram, em linhas gerais, os caminhos para o sucesso no Brasil. QI era sinônimo de "quem indica".

Ter mestrado no exterior, falar cinco idiomas, desenvolver nova tecnologia, caminhos certos para o sucesso no Primeiro Mundo, em nada adiantavam. As empresas brasileiras mamando nas tetas do governo, com créditos subsidiados, numa economia protegida, eram obviamente super-rentáveis, mesmo sem muita sofisticação administrativa. Até um perfeito imbecil tocava uma empresa brasileira naquelas condições, fato que irritava sobremaneira a esquerda e os acadêmicos, que na época dirigiam a economia. Está aí uma das razões menos percebidas da onda de estatização a que assistimos no Brasil.

Contratar pessoas competentes, além de não ser necessário, era desperdício de dinheiro. Num país em que se vendiam carroças a preço de carro importado, engenheiros especializados em airbags morriam de fome. Competência num ambiente daqueles não tinha razão para ser valorizada. Os jovens naquela época não viam necessidade de adquirir conhecimentos, só precisavam passar de ano. Alunos desmotivados geraram professores desmotivados, instalando um perverso círculo vicioso que tomou conta das nossas escolas.Tudo isso, felizmente, já está mudando.

Empresários incompetentes estão quebrando ou vendendo o que sobrou de suas empresas para multinacionais. Por muitos anos, quem no Brasil tivesse um olho era rei. Daqui para a frente, serão necessários dois olhos, e bem abertos. Sai o sábio e erudito sobre o passado e entra o perspicaz previsor do futuro. Sai o improvisador e o esperto, entra o conhecedor do assunto. A regra básica daqui para a frente é a competência. Competênciaprofissional, experiência prática e não teórica, habilidades de todos os tipos. De agora em diante, seu sucesso será garantido não por quem o conhece, mas por quem confia em você.

Estamos entrando numa nova era no Brasil, a era da meritocracia. Aqueles bônus milionários que um famoso banco de São Paulo vive distribuindo não são para os filhos do dono, mas para os funcionários que demonstraram mérito. Felizmente, para os jovens que querem subir na vida, o mérito será remunerado, e não desprezado. Já se foi a época em que o melhor aluno da classe era ridicularizado e chamado de CDF. Se seu filho de classe média não está levando o 1º e o 2º grau a sério, ele será rudemente surpreendido pelos filhos de classes mais pobres, que estão estudando como nunca. As classes de baixa renda foram as primeiras a perceber que a era do status quo acabou. Hoje, até filho de rico precisa estudar, e muito.

Vinte anos atrás, eram poucas as empresas brasileiras que tinham programas de recrutamento nas faculdades. Hoje, as empresas possuem ativos programas de recrutamento nas faculdades, não somente aqui, mas também no exterior. Os 200 brasileiros que estão atualmente cursando mestrado em administração lá fora estão sendo disputados a peso de ouro.

Infelizmente, os milhares de jovens competentes de gerações passadas acabaram não desenvolvendo e tiveram seu talento tolhido pelas circunstâncias. Talvez eles não tenham mais pique para desfrutar essa nova era, e na minha opinião essa é a razão da profunda insatisfação atual da velha classe média. Mas, os jovens de hoje, especialmente aqueles que desenvolveram um talento, os estudiosos e competentes, poderão finalmente dormir tranqüilos. Não terão mais de casar com a filha do dono, arrumar um padrinho, aceitar desaforo de um patrão imbecil.

O talento voltou a ser valorizado e remunerado no Brasil como é mundo afora. Talvez ainda mais assustador é reconhecer que o Brasil não será mais dividido entre ricos e pobres, mas sim entre competentes e incompetentes. Os incompetentes que se cuidem.

Publicado na Revista Veja edição 1536 ano 31 nº 9 de 4 de março de 1998
fonte:www.kanitz.com.br

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Organizações querem novo líder: capacitação deve vir do ensino!


Criatividade, inovação, capacidade de lidar com as pessoas e equilíbrio emocional. Estas são algumas das características que as novas corporações exigem dos líderes disponíveis no mercado de trabalho.

Além de ser líder, o profissional precisa ser gestor, ou seja, ter capacidade de administrar pessoas e projetos diante de uma realidade com questões sociais, políticas, tecnológicas, econômicas e culturais dinâmicas. Mas para chegar a este resultado, é preciso haver mudança no ensino destes profissionais.

Quebra de paradigma
De acordo com a consultora do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insade), Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel, reunir todas as competências e habilidades é um grande desafio para executivos e para as instituições de ensino, treinamento e capacitação.

"Para se chegar a esse nível, é necessária uma quebra de paradigma em relação à forma como as pessoas encaram o aprendizado e como as instituições encaram o ensino", disse Ana Lúcia.

Ensino da mente e do corpo
Para que os paradigmas sejam quebrados e os profissionais estejam mais preparados para o mercado de trabalho, respondendo ao que as empresas desejam, as instituições devem usar novos conceitos, metodologias e ferramentas de ensino que rompam as quatro paredes da sala de aula. "E agreguem novas formas de aprendizado e aquisição de conhecimento".

Ana Lúcia exemplifica esta mudança com uma experiência trazida da Suécia: o Treinamento Ativo-Reflexivo, que alia as aulas tradicionais com meditação, exercícios de integração com o meio ambiente e jogos empresariais.

Mudança de conceito
Para a consultora, os profissionais não devem somente investir no conhecimento técnico. "A imagem de que o auto-desenvolvimento está relacionado apenas aos conhecimentos técnicos e gerenciais precisa dar lugar a um conceito mais sistêmico e holístico de aprendizado".

Mas o que isso significa? De acordo com Ana Lúcia, as pessoas precisam desenvolver o lado emocional, o que é importante no ambiente de trabalho com heterogeneidades, além de ter apenas conhecimento técnico e prático da área em que irão atuar.

Fonte: InfoPessoal