Esse blog tem o intuito de proporcionar conhecimentos e informações relevantes ao campo da Administração!
Lembrando que estamos sempre abertos a dicas e opiniões que ajudem nosso blog a tornar-se cada vez melhor!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Administração é a segunda profissão MAIS BEM REMUNERADA (segundo a FGV)
O estudo de remuneração das profissões foi subsidiado com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007. O economista da FVG Marcelo Néri baseou-se, também, nas médias salariais do País para elaborar o ranking.
Segundo o Conselho Federal de Administração (CFA), um profissional considerado sênior ganha cerca de R$ 8 mil por mês. Mas não é só no salário que o administrador pode ser valorizado, diz a pesquisa. A grande abrangência da profissão agrega mais de 200 oportunidades de segmentos.
O piso salarial do setor hoje é de R$ 2.500,00 e o salário médio de R$ 4.687,70, segundo a FGV. A profissão campeã no levantamento, a medicina, tem piso de R$ 7 mil e salário médio de R$ 7.841,36.
Veja lista de profissões e salários médios
Profissão Salário Médio
1. Médicos R$ 7.841,63
2. Administradores e diretores R$ 4.687,70
3. Engenheiros R$ 4.464,48
4. Profissionais em pesquisa e análise econômica R$ 4.085,34
5. Técnicos e fiscais de tributação e arrecadação R$ 3.861,00
6. Advogados e juízes R$ 3.810,53
7. Agrônomos e afins R$ 3.655,73
8. Analistas de sistemas R$ 3.550,09
9. Cirurgiões-dentistas R$ 3.493,19
10. Arquitetos R$ 3.468,20
Fonte: http://www.fenead.org.br/portal/node/848
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Dia do Administrador
Fonte: Brasil Escola - www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-administrador.htm
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Plano de Carreira Universitária, você já tem o seu?
Vou dividir com vocês como planejei o meu Plano de Carreira visando de inicio um período que considero de médio prazo que é o da Universidade. Minhas pesquisas para executá-lo iniciaram-se há bastante tempo, então acabei por fazer um compacto do que aprendi.
Estratégia de ação para o Plano de Carreira.
As primeiras estrategias são:
-O desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno, que pode ser através de um Curso Superior, Técnico, Tecnólogo e outros que se adequar aos seus objetivos;
-Utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.O Administradores é excelente nisso.
Implantação do Plano de Carreira (etapas)
Objetivei a implantação com o tempo de 1 mês para cada fase sendo um total de 7 momentos de ação, podendo você fazê-lo no tempo que melhor se adequar as suas possibilidades. E é claro que se aparecer obstaculos pelo caminho deixarão de ser 7 meses, mas o importante é não perder o FOCO. Vamos à seqüência:
1ª etapa – Definir os objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo.
Por mais que não goste dessa idéia de prazo isso fez toda a diferença. Nesta etapa, busquei fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está minha vida profissional e pessoal, bem como onde pretendo chegar, e vocês sabem onde é? “_ Ao infinito e além!!!”. Não esquecendo a flexibilidade, pois imprevistos podem acontecer. Flexível mas sem perder o objetivo.
2ª etapa - Pesquisei, analisei e estudei o que pude do mercado de trabalho, meus concorrentes e meus futuros clientes (pessoas ou empresas). Clientes sim; afinal quando pretendemos entrar na Faculdade ou no Mercado de Trabalho estamos oferecendo o nosso empenho em aprender e nossos serviços. Somos um “produto”, caro amigo.
3ª etapa – Fiz uma análise e procuro desenvolver minhas competências pessoais que são essenciais ao mercado:
*Bom humor – capacidade de gerenciar o próprio estado de espírito, evitando deixar que situações desagradáveis de sua vida pessoal possam influir negativamente no desempenho profissional e/ou acadêmico;
*Relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar de maneira positiva e harmônica com outras pessoas, desenvolvendo relacionamentos e laços de respeito mútuo;
*Capacidade de produzir conhecimento – desenvolver continuamente conhecimentos que sejam necessários para o crescimento profissional e pessoal relacionados ao contexto do mercado em que estiver inserido;
*Liderança – capacidade de tomar a iniciativa, trabalhar em equipe, e influenciar positivamente as pessoas em seu contexto;
*Criatividade – capacidade de inovar, criando novos métodos e soluções para problemas novos e antigos. Adaptar-se às circunstâncias de maneira inovadora;
*Capacidade de sonhar – é através dos sonhos que podemos imaginar uma situação ideal, e utilizar todos os nossos recursos para alcançá-la. Assim, poderemos crescer pessoal e profissionalmente.
4° etapa – Sabe aqueles cartões de visita? Pois é amigos chegou a hora de usá-los até mesmo porque não existe hora para apresentar-se. Existem varias dicas na net uteis para vocÊ driar um Cartão efetivo, para não errar muito usei as dicas do Augusto Campos do Efetividade. net.
5ª etapa – Criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde posso divulgar um portfólio de realizações relevantes, e abrir uma janela para que o mundo conheça meus pensamentos profissionais e pessoais também, pois esses completam a idéia de quem é você. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que possam promover nossa carreira.
6ª etapa – O desenvolvimento de um networking, ou rede de relacionamentos, é fundamental para promoção da carreira, e ela começa na universidade, ao longo de nossa passagem por ela, devemos estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em nossa carreira no futuro. A internet ajuda com sites como o Linkedin que o maior em networking. E Claro não podemos esquecer do nosso querido Administradores.com
7ª etapa – Através de um sistema de relações públicas vou procurar promover a carreira junto ao mercado e ao público em geral. Através da elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos aqui no Administradores e em outras comunidades da área, esta etapa vai requerer um pouco mais de tempo para acontecer, então vai fugir do planejamento, pois a humildade e honestidade têm que aparecer, e para isso ainda não estou pronta
Confesso que ainda estou penando e vou por um bom tempo para alcançar as metas do meu Plano de Carreira, mas a vida não é fácil para ninguém, principalmente nessa selva que é o mundo acadêmico e o mercado de trabalho.
E você já tem um Plano de Carreira? Como é que esta o desenvolvendo?
Se já você já o desenvolveu, como o fez? Não deixe de comentar, estamos todos aqui para dividir conhecimento
Dacia Lima
www.administradores.com.br
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
O Fim da Incompetência
Ter mestrado no exterior, falar cinco idiomas, desenvolver nova tecnologia, caminhos certos para o sucesso no Primeiro Mundo, em nada adiantavam. As empresas brasileiras mamando nas tetas do governo, com créditos subsidiados, numa economia protegida, eram obviamente super-rentáveis, mesmo sem muita sofisticação administrativa. Até um perfeito imbecil tocava uma empresa brasileira naquelas condições, fato que irritava sobremaneira a esquerda e os acadêmicos, que na época dirigiam a economia. Está aí uma das razões menos percebidas da onda de estatização a que assistimos no Brasil.
Contratar pessoas competentes, além de não ser necessário, era desperdício de dinheiro. Num país em que se vendiam carroças a preço de carro importado, engenheiros especializados em airbags morriam de fome. Competência num ambiente daqueles não tinha razão para ser valorizada. Os jovens naquela época não viam necessidade de adquirir conhecimentos, só precisavam passar de ano. Alunos desmotivados geraram professores desmotivados, instalando um perverso círculo vicioso que tomou conta das nossas escolas.Tudo isso, felizmente, já está mudando.
Empresários incompetentes estão quebrando ou vendendo o que sobrou de suas empresas para multinacionais. Por muitos anos, quem no Brasil tivesse um olho era rei. Daqui para a frente, serão necessários dois olhos, e bem abertos. Sai o sábio e erudito sobre o passado e entra o perspicaz previsor do futuro. Sai o improvisador e o esperto, entra o conhecedor do assunto. A regra básica daqui para a frente é a competência. Competênciaprofissional, experiência prática e não teórica, habilidades de todos os tipos. De agora em diante, seu sucesso será garantido não por quem o conhece, mas por quem confia em você.
Estamos entrando numa nova era no Brasil, a era da meritocracia. Aqueles bônus milionários que um famoso banco de São Paulo vive distribuindo não são para os filhos do dono, mas para os funcionários que demonstraram mérito. Felizmente, para os jovens que querem subir na vida, o mérito será remunerado, e não desprezado. Já se foi a época em que o melhor aluno da classe era ridicularizado e chamado de CDF. Se seu filho de classe média não está levando o 1º e o 2º grau a sério, ele será rudemente surpreendido pelos filhos de classes mais pobres, que estão estudando como nunca. As classes de baixa renda foram as primeiras a perceber que a era do status quo acabou. Hoje, até filho de rico precisa estudar, e muito.
Vinte anos atrás, eram poucas as empresas brasileiras que tinham programas de recrutamento nas faculdades. Hoje, as empresas possuem ativos programas de recrutamento nas faculdades, não somente aqui, mas também no exterior. Os 200 brasileiros que estão atualmente cursando mestrado em administração lá fora estão sendo disputados a peso de ouro.
Infelizmente, os milhares de jovens competentes de gerações passadas acabaram não desenvolvendo e tiveram seu talento tolhido pelas circunstâncias. Talvez eles não tenham mais pique para desfrutar essa nova era, e na minha opinião essa é a razão da profunda insatisfação atual da velha classe média. Mas, os jovens de hoje, especialmente aqueles que desenvolveram um talento, os estudiosos e competentes, poderão finalmente dormir tranqüilos. Não terão mais de casar com a filha do dono, arrumar um padrinho, aceitar desaforo de um patrão imbecil.
O talento voltou a ser valorizado e remunerado no Brasil como é mundo afora. Talvez ainda mais assustador é reconhecer que o Brasil não será mais dividido entre ricos e pobres, mas sim entre competentes e incompetentes. Os incompetentes que se cuidem.
Publicado na Revista Veja edição 1536 ano 31 nº 9 de 4 de março de 1998
fonte:www.kanitz.com.br
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Artigo: Plano de Carreira para Universitários
É possível elaborar um plano básico de marketing pessoal e profissional para estudantes universitários, e implantá-lo em sete semanas ou menos. O conteúdo deste artigo faz parte do modelo de cursos intensivos e palestras que ministramos em universidades, e tem como grande vantagem a facilidade de sua implantação por qualquer estudante, desde que seja corretamente orientado.
- o desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno;
- utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.
Etapas para implantação do plano de marketing pessoal
Para efeito didático e facilitar sua implantação, dividimos este plano em sete etapas que devem ser implantadas em seqüência. Como sugestão, propomos ao estudante desenvolver cada etapa em uma semana, para que ao final da sétima semana já tenha o plano de marketing pessoal em funcionamento.
Primeira etapa – Documentação do plano. Defina objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Nesta etapa, busque fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está sua vida profissional e pessoal, bem como onde pretende chegar.
Segunda etapa - Pesquise, analise e estude seu mercado de trabalho, seus concorrentes e seus futuros clientes (pessoas ou empresas). Desenvolva uma marca pessoal e também defina produtos ou serviços que irá oferecer ao mercado.
Terceira etapa – Faça uma análise e desenvolva suas competências pessoais que são essenciais ao mercado:
- auto-motivação – capacidade de se auto motivar, independente da situação ou da tarefa que precise realizar;
- bom humor – capacidade de gerenciar o próprio estado de espírito, evitando deixar que situações desagradáveis de sua vida pessoal possam influir negativamente no desempenho profissional;
- relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar de maneira positiva e harmônica com outras pessoas, desenvolvendo relacionamentos e laços de respeito mútuo;
- capacidade de produzir conhecimento – desenvolver continuamente conhecimentos que sejam necessários para o crescimento profissional e pessoal relacionados ao contexto do mercado em que estiver inserido;
- liderança – capacidade de tomar a iniciativa, trabalhar em equipe, e influenciar positivamente as pessoas em seu contexto;
- criatividade – capacidade de inovar, criando novos métodos e soluções para problemas novos e antigos. Adaptar-se às circunstâncias de maneira inovadora;
- capacidade de sonhar – é através dos sonhos que podemos imaginar uma situação ideal, e utilizar todos os nossos recursos para alcançá-la. Assim, poderemos crescer pessoal e profissionalmente.
Quarta etapa – desenvolver material de divulgação para promoção de seu negócio ou carreira. Utilize cartão de visita e, se necessário, um folder de forma criativa e dinâmica.
Quinta etapa – criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde poderá divulgar um portfólio de realizações relevantes. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que podem promover sua carreira.
Sexta etapa – o desenvolvimento de sua networking, ou rede de relacionamentos, será fundamental para promoção de sua carreira. Ao longo de sua passagem pela universidade, o estudante deve estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em sua carreira no futuro.
Sétima etapa – criação de um sistema de relações públicas, para promover sua carreira junto ao mercado e ao público em geral. Elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos em sua área, participação em associações e outras atividades que podem trazer evidência a sua pessoa.
Estas são as etapas básicas para implantação de um plano de marketing pessoal para universitários. Nesta fase de promoção de uma carreira profissional, é necessário contar com toda a ajuda e orientação possível. Temos certeza que com este guia prático um estudante pode iniciar o gerenciamento de sua carreira. Boa sorte.
Ari Lima
Consultor e conferencista
www.arilima.com
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Problemas no trabalho? Veja como superá-los pessoalmente!
Primeiro é um arquivo que não é enviado, um erro em uma apresentação e na entrega de um trabalho para o cliente. Quando você percebe, já está repleto de problemas. No entanto, eles não podem ser levados para todos os ramos de sua vida.
Não seja pessimista
É claro que sempre que há um problema, muitos falam que a vida está "uma droga" e que nada está dando certo. O ser humano, em sua grande maioria, define seu estado de acordo com seus problemas, e acaba generalizando.
Veja o lado bom das coisas! Seu casamento está numa boa fase? O filho passou no vestibular? Seu orçamento está finalmente organizado depois de tantos cálculos e cortes realizados? Ser pessimista somente fará com que as coisas nunca melhorem: você será um eterno insatisfeito!
Tente reverter a situação
Apesar deste pequeno problema, sua situação na empresa está satisfatória? É claro que nem tudo pode dar certo, mas você precisa ver que, no mundo corporativo, em um dia se ganha, e no outro se perde. Nem sempre você terá o que precisa, mesmo com a pressão de seu chefe.
Neste caso, a melhor opção é negociar. Se o problema é um trabalho a ser realizado, exija maiores prazos ou um maior número de pessoas para ajudá-lo. No entanto, se o problema for de relacionamento, pense que tudo pode ser resolvido com conversa.
Divida os problemas
Desabafar ajuda na reflexão. Mesmo se não gostar de conselhos, apenas se abra com um amigo próximo e que possa entender sua situação. Marque um almoço ou um jantar para conversar sobre seus problemas, afinal, falar sobre ele o ajudará a aceitá-lo e vê-lo de diversas maneiras.
Caso prefira, leve sim para casa seu problema, mas com muita calma! Isso apenas significa mostrar a situação em que se encontra para seu companheiro (a) ou aos filhos, na tentativa de receber apoio, e não descontar nessas pessoas as broncas que recebeu e todo o seu estresse.
Fonte: Canal Executivo
terça-feira, 3 de abril de 2007
Você é o novo chefe, e agora?
mais do que uma mesa maior, um computador mais moderno ou uma secretária
só para você: ganha uma equipe, in-tei-ri-nha a seu dispor. Um grupo
de pessoas que "suará a camisa" para atender às demandas
da empresa, agora, sob sua orientação. Não é o máximo?
Enquanto a novidade pode ser muito bem-vinda para alguns, outros podem encará-la
com uma certa dose de insegurança. O medo da rejeição, especialmente
por parte dos antigos colegas de trabalho, é um dos motivos que fazem o
novo chefe perder o sono ou mesmo o bom-humor. Se você está passando
por isso, saiba que não está sozinho nessa. Segundo especialistas,
seu novo sentimento é compartilhado por cerca de 99,9% dos colaboradores
promovidos a um cargo de chefia.
A primeira coisa que você precisa saber para vencer neste novo universo
é: hoje, o bom chefe é, sobretudo, um líder. O conceito
de liderança vem sendo muito difundido entre consultores empresariais
e especialistas em Recursos Humanos. Embora as diferenças entre líder
e chefe pareçam abstratas, há sim, uma fundamental discrepância:
o chefe manda, o líder conduz. E conduzir o aumento da produtividade,
da criatividade, do espírito colaborativo e o crescimento profissional
são características muito valorizadas naquele que está
"regendo a orquestra". "Hoje, sem dúvida, o líder
é o tipo de gestor procurado pelo mercado", reforça a professora
responsável pela área de consultoria, liderança e coaching
da BBS (Brazilian Business School), Irene Ferreira de Azevedo.
Até hoje, as empresas constumavam promover aos cargos de gestão
os técnicos que melhor desempenhassem suas funções, ou
seja, os bons engenheiros, arquitetos, jornalistas, etc. A verdade é
que, embora muitos ainda sejam promovidos desta forma, agora, as empresas estão
mais atentas aos profissionais que também demonstram predisposição
à liderança. Aqueles que involuntariamente acabam assumindo uma
posição de tutor ou conselheiro perante os demais colegas. Se
você tem este perfil, ótimo. Meio caminho andado para o sucesso.
Se você não tem, terá que sofrer um pouco mais para se adaptar
à dura tarefa de gerenciar talentos.
Muitas pessoas, muitas divergências
Ciúme, medo, inveja, insegurança e desmotivação
são alguns dos sentimentos comuns com os quais o gestor terá que
se deparar no dia-a-dia. Afinal, uma equipe é composta de pessoas, cada
uma com perfil diferente, e os conflitos são inevitáveis. Vez
ou outra o gestor terá de lidar com brigas entre colegas e até
mesmo com retaliações quanto à sua forma de liderar. "Sempre
tem aquele que se sentiu preterido por ter sido você o escolhido. O bom
líder é aquele que, ao invés de não aceitar, procura
entender tal comportamento, conversa e dá o feedback necessário
para deixar a equipe em harmonia", opina o consultor e especialista em
gestão de carreira Gustavo Boog.
É certo que, no meio de todo pasto sempre há uma "ovelha
negra", aquela que tem um humor mais ácido, menos predisposição
para aceitar a opinião alheia. Aquela que consegue desestabilizar os
companheiros. Você certamente é capaz de identificá-la rapidamente,
seja pelo olhar dos colegas quando o sujeito fala, ou porque, quem sabe, até
você, nos tempos áureos de funcionário, também não
engolia a tal camarada. E agora? Adianta persegui-la? Excluí-la das conversas?
Descartar todas as suas opiniões? De jeito nenhum. Mais do que nunca
você terá de ouví-la. Se você é do tipo enfezado,
sem paciência para conversar, alertar, escutar e opinar, vai precisar
mudar, e rápido, seu comportamento. Afinal, funcionário nenhum
gosta de trabalhar sem ter um retorno sobre seu desempenho, sem se sentir ouvido
em seus anseios e angústias. E mesmo "a ovelha" merece sua
atenção.
Supondo que você observou e ouviu anseios e angústias, agora precisa
dar um feedback sobre a performance de cada um dos seus funcionários.
O positivo é fácil, o problema é o negativo. A primeira
dica é: JAMAIS faça uma crítica a um membro de sua equipe
na presença dos demais. Além de vergonhoso para o profissional,
isso pode ser encarado como um comportamento autoritário e desrespeitoso
pelo restante de sua equipe. "Ninguém gosta de ser repreendido em
público. E, no mundo corporativo, menos ainda. Lidar com o ego das pessoas
é difícil. Às vezes até você tem vontade de
esganar o sujeito, mas dar ouvidos ao seu bom-senso é a melhor saída",
revela Irene.
Deixar de falar também não é a solução.
A máxima:"o insucesso é o melhor professor" é
realmente válida neste caso. O que significa que se você não
alertar, criticar (construtivamente) e orientar seu colaborador, ele jamais
saberá onde está errando e não terá a oportunidade
de melhorar. Segundo Irene, a melhor forma de fazer isso é chamando o
sujeito de canto e seguindo o procedimento: elogio, crítica, elogio.
Você começa enaltecendo as boas características do profissional
para mostrar seu apreço pelo trabalho dele. Pondera que, no entanto,
ele precisa melhorar em algumas questões a fim de tornar-se mais completo,
etc. Por fim, encerra destacando novamente os pontos positivos de seu perfil
profissional. "Isso fará com que ele encare a crítica mais
abertamente e até se sinta motivado a melhorar", avalia.
Na maior parte das vezes, uma mudança de gestão como essa, cuja
promoção afeta uma equipe inteira, é movida por uma transformação
estratégica no setor ou na empresa, daí a importância de
estar atento ao comportamento dos seus colaboradores e fazendo com que o ambiente
de trabalho seja agradável. "Gerenciar pessoas é estar pronto
para ouvir elogios e críticas, para alertar e orientar profissionalmente.
Quem não gosta disso não deve, de maneira alguma, aceitar o cargo.
Do contrário, será um prejuízo para a empresa e para si
próprio", friza o professor de MBA em Administração
da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná) e
consultor de carreira, Vander Mendes. O professor lembra de uma outra questão
importante: o relacionamento com outros gerentes. Para ser aceito, não
adianta tentar ser o camarada. "O gestor tem que ser bom, e não
bonzinho", reforça. Portanto, a chave do sucesso é exercer
sua autoridade com seriedade, mas sem autoritarismo, tanto com os subordinados
como com os seus pares.
Dominando a dupla rotina
Além de gerenciar pessoas, o novo líder terá de traçar
estratégias para, no mínimo, manter ou aumentar a produtividade.
É aí que surgem os problemas. Segundo os consultores, nove entre
cada dez profissionais dizem que o grande problema consiste em coordenar suas
funções operacionais com as atividades de gestão, ainda
mais em um ambiente desfavorável. É claro que o gestor tem um
tempo para elaborar suas tarefas diferente de seus subordinados. Ao invés
de ter sua atenção concentrada para um projeto, por exemplo, trabalha
nos bastidores, para que tal projeto tenha necessidade de sair do papel. Para
se sair bem, não há outra solução, senão,
organizar-se. Seja com agenda, Palmtop, Ipod, Iphone, Notebook, não importa.
Descubra um meio de listar todas as suas tarefas. "É um trabalho
mais intenso mesmo. Mas, agora, você é o gestor. Terá de
reservar um tempo para desenvolver a dupla função", alerta
Boog.
Se você estiver com dificuldades para isso, vale buscar a ajuda de seu
superior. Quem sabe você não está acumulando funções
demais? Outra dica válida é pontuar as prioridades. No meio de
inúmeras importâncias, sempre há o que é mais importante.
Outra boa dica é sugerir para a diretoria da empresa workshops e cursos
sobre gestão. Comumente existem congressos específicos nesta área.
E, lembre-se: fazer um pedido como esse não significa passar o atestado
de gestor incompente, mas sim, de um líder que deseja estar antenado
ao que há de mais novo nos processos de liderança em benefício
da produtividade de sua equipe. "O gestor é como um negociador entre
os funcionários e os supervisores. Cabe a ele defender os interesses
da empresa diante de seus subordinados, e os interesses destes diante da empresa.
Para isso, não há outra saída, senão muito jogo
de cintura", reforça Mendes.
Se, no fim das contas, você passou por experiências parecidas e
não se deu bem como gestor vale ponderar os motivos que ainda o fazem
ocupar tal cargo. A competitividade, hoje, é um grande revés para
aquele que quer conciliar trabalho e prazer, ou seja, sentir-se satisfeito com
o que faz, especialmente para aquele que gosta de ser técnico. Fora isso,
muitas empresas não costumam ter plano de carreira para profissionais
com tal perfil, o que significa: ou você assume uma posição
gerencial, ou permanecerá estagnado, sendo considerado desinteressado
dentro da companhia. "O que é preciso pesar na balança é
quando vale continuar gerenciando pessoas sem ser feliz e procurar uma nova
oportunidade para técnicos avançados, ou seja, vagas nteressantes
para que funcionários de perfil operacional possam se desenvolver e crescer
profissionalmente", finaliza Mendes.
Fonte: Universia