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quarta-feira, 16 de julho de 2008
O que os felipões e bernardinhos podem aprender com os líderes empresariais
Atualmente, o desenvolvimento e a capacitação de gestores e líderes nas empresas são encarados como matéria estratégica. Não deveria ser diferente, pois estão nas mãos destes agentes organizacionais tanto o cenário de futuro da corporação quanto seus resultados no presente. Isto já é assunto reconhecido e consagrado.
A partir desta "verdade" organizacional desenvolveram-se práticas, sistemas, programas, modalidades, metodologias etc. para atender à demanda de treinamento destes agentes organizacionais. Como se estas soluções das escolas de management não bastassem, existem ainda formas menos ortodoxas de capacitar líderes por meio de analogias e metáforas. As mais usuais e preferidas são aquelas feitas com as orquestras sinfônicas, jazz bands, treinadores de futebol, vôlei e outras modalidades esportivas, além da ajuda das artes e da ciência que não administrativa, nem econômica.
Até aqui, e diante de alguns resultados encontrados, não há problemas, pois o fenômeno da liderança em geral, e nas empresas em particular, é complexo, e as organizações que se prestam a este tipo de approach metafórico mantém suas fronteiras abertas a tudo e a todos que possam, de alguma maneira, lançar entendimento e compreensão sobre esta complexidade.
Mérito das organizações contemporâneas, pois assumem a dificuldade e não recusam ajuda. Com esta atitude trilharam caminhos, chegaram a respostas (mesmo que provisórias), esclareceram, aprofundaram e elucidaram fatos. Não é possível negar que o desenvolvimento desta área da aprendizagem de pessoas avançou muito nos últimos anos, as escolas e treinamentos de management que o digam.
No entanto, o caminho inverso, quer dizer, usar a analogia da liderança na empresa para ser utilizada em outros espaços organizacionais, parece mais recente, pelo menos no Brasil. Sabe-se de algumas iniciativas em escolas com professores e seus indicadores de resultados, em ONGs, que no fundo são empresas, e muito pouco mais.
Não deveria ser um caminho mais explorado diante de tal desenvolvimento em tecnologia de educação e aprendizagem realizados nas (e pelas) empresas? Na verdade, por que somente os líderes empresariais precisam aprender com outros, será que sua experiência não pode ser estudada e aproveitada em outros ambientes organizacionais onde líderes são necessários? É óbvio que a resposta é positiva, líderes empresariais devem e podem contribuir.
Vamos pensar nas modalidades esportivas como um exemplo. Assíduos freqüentadores de seminários, cursos e workshops de capacitação em liderança, técnicos esportivos dizem e dividem com suas platéias o que fazem para construírem equipes vencedoras, e como chegam, a maior parte das vezes, a resultados positivos.
Falam de seus estilos, suas preferências, sua forma de entender a natureza humana e como exercer liderança sobre ela. São verdadeiros gurus, admirados, com fórmulas vencedoras e verdades para ensinar. Por que não podem aprender com a platéia que os assiste? Vamos imaginar que levássemos um líder empresarial (não necessariamente um fundador, ou um presidente), um gestor de negócio de uma empresa, por exemplo, para falar e ensinar técnicos esportivos a arte da liderança. O que estes técnicos poderiam aprender com ele? Em primeiro lugar, e principalmente, como conseguir resultados e produtividade de equipes e pessoas, em tempos de competição permanente (não só em um campeonato), com muita competência em controlar custos, qualidade e mantendo clima organizacional.
Além disto:
- flexibilidade e adaptabilidade para trabalhar em ambientes de mudança constante;
- modelos de gestão de equipes com semi-autonomia decisória;
- competências em gestão de talentos, conflitos e desempenhos;
Parece que valeria a tentativa (se é que ela já não existe) e a troca nesta direção poderia ser produtiva para os dois lados. Gestores organizacionais têm, sim, muita experiência para dividir e ensinar neste campo.
A história das mudanças organizacionais nesta nova era foram, em grande parte, realizadas pelas mãos de alguns destes líderes. No mínimo seria uma questão de justiça, pois quem ensina também aprende e, então, nada mais lógico que técnicos esportivos possam aprender com esta experiência. E por que maestros, diretores de teatro e outros tipos de líderes não poderiam aprender com gestores também? Já chegou a hora de fazer este reconhecimento aos líderes e gestores de empresas, eles também podem se transformar em analogias de aprendizagem para outros.
Luis Felipe Cortoni, professor da Fundação Vanzolini (USP) e sócio-diretor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações (www.lczconsultoria.com.br)
www.administradores.com
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Segredos de um líder
Além disso, um líder deve ter estratégias e metas, mas esse não é o maior segredo de uma liderança de resultado. Um líder deve saber procurar e escolher a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa e, principalmente, que esteja ali pela razão certa. "Vemos o caso da seleção brasileira na última Copa. Tínhamos os melhores jogadores, na hora e lugar certo, a Copa, mas pela razão errada. Eles não estavam ali para defender o Brasil e sim, pensando, nas renovações de seus contratos e na possibilidade de conseguir uma oportunidade internacional" afirma Wong.
Ter a razão certa faz toda a diferença do mundo. Em uma entrevista de, quando o candidato responde que quer a vaga porque no
trabalho em que está não há mais chance de crescer, está na verdade dando uma razão para deixar o emprego que tem, e não para conseguir o da entrevista.
Sem a razão certa, não se ganha uma guerra. Pode-se lembrar da guerra do Vietnã, onde os EUA tinham o melhor, mais capacitado e armado exército, mas o do Vietnã, apesar de paupérrimo, sem treinamento, tinha a razão certa e assim conseguiu um feito que entrou para a história.
Os verdadeiros líderes, mais do que motivam sua equipe, eles inspiram. Motivação é mover para a ação. O que é possível obter com prêmio e castigo, mas prêmio e castigo uma hora não motivam mais. Fatores externos têm vida útil curta. Podem até ser utilizados, mas não funcionarão sempre. Inspiração é inspirar a ação, é colocar para dentro. Se um verdadeiro líder conseguir inspirar as pessoas é capaz de mover montanhas. Por exemplo, Cristo foi um grande líder porque inspirava as pessoas.
Outro ponto importante que se pode destacar é que o sucesso pessoal e profissional estão dentro de nós. Só foco no profissional ou no pessoal significa que a pessoa está em desequilíbrio. É preciso haver tempo para todas as coisas: pessoal, profissional, família, estudo, academia, etc. Não é o sucesso pessoal que vai compensar o fracasso familiar, ou vice e versa. Por isso, o sucesso está no equilíbrio.
Os caminhos para ser um verdadeiro líder são: se conhecer, saber quais são seus limites. O que é fundamental, porque não dá para delegar. Segundo, ter auto-confiança, que anda junto com o conhecimento. Ninguém quer ter como líder uma pessoa que sempre fica na dúvida do que deve fazer, que caminho seguir. 'Quanto mais confio, mais eu conheço', afirma.
Para concluir, todos nós já nascemos como todo o nosso potencial dentro de nós. Não podemos acrescentar mais nada. Quer descobrir para o que veio a Terra? A resposta está dentro de você.
Serviço:
Robert Wong abordará esse e outros temas em sua participação no 3º Congresso de Liderança e Empreendedorismo, que vai acontecer no dia 10 de novembro de 2007, no Hotel Transamérica. Veja a programação do evento e faça a inscrição no site www.kla.com.br
Fonte: KLA.COM.BR
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
É mais fácil ser líder ou chefe ?
Chefiar é buscar resultados: planejar o trabalho de pessoas, organizar pessoas e recursos, controlar esses recursos. Essas são as funções básicas. Hoje, porém, propala-se que não basta estar focado nos resultados da empresa, mas no processo. Ou seja, como chegar lá, nos resultados, e bem. Com uma equipe motivada, inteira, coesa. Se o foco está nos resultados, chega-se nos números desejados, mas com uma equipe que pode estar em frangalhos!
Aparentemente é mais fácil ser chefe que líder, até porque o poder da posição de chefia fornece por si o aparato necessário. O líder, ao contrário, tem de se preocupar em conduzir pessoas e dar significado ao trabalho. Dar aos liderados uma causa e fazê-los querer defender essa causa.
No mundo atual não basta ser chefe. É preciso ser também líder.
As empresas querem tanto valor agregado que é preciso estar mergulhado no trabalho, envolvido. Assim os funcionários -os chamados colaboradores- precisam de um profissional que os lidere no sentido de motivá-los para o trabalho.
Historicamente, temos exemplos de pessoas que são/foram líderes natos. Muitas vezes de discutida e controvertida liderança, como Hitler ou Osama bin Laden. Outras capazes de ter a simpatia até de quem não compartilhasse de seus ideais, como Martin Luther King. Mas, de qualquer forma, líderes naturais.
Considerando especialmente o contexto atual, de um mercado altamente competitivo e de pessoas que buscam estar cada vez mais preparadas para enfrentá-lo, que competências podem ser desenvolvidas?
Um profissional pode se transformar – ou se "descobrir" – num ser capaz de fazer coincidir os objetivos da empresa com os das pessoas que têm a função de mantê-la viva e atuante. De agregar valor ao que o chefe de antigamente fazia - não apenas chegar ao resultado esperado, mas chegar a ele com um significado para as pessoas envolvidas.
O líder é aquele que consegue olhar para o seu grupo de trabalho e transmitir a ele um desafio claro, os objetivos que o compõem e a motivação necessária para atingi-los.
Atualmente, o discurso do líder está na boca de todo chefe. Mas há uma discrepância, uma dissonância, e grande, entre o discurso e a prática – talvez até ainda inconsciente. Mudou-se a forma de pensar, mas não se conseguiu introduzir um novo comportamento, um novo hábito. Na maioria das organizações está-se ainda no primeiro estágio – o de tomar consciência de que é preciso olhar para o grupo de trabalho de uma nova forma. O gestor ainda ouve muito pouco as pessoas à sua volta. Sua capacidade perceptiva ainda é baixa.
Mas como um passo só pode ser dado depois de outro, vamos olhar com otimismo e motivação o estágio em que nos encontramos. Qualquer caminho só se constrói com o próprio caminhar. E nós já estamos no caminho.
Maria de Fátima Ohl Braga , pedagoga pela PUC/SP, é diretora da área de planejamento organizacional da Ohl Braga Consultoria.
Por Maria de Fátima Ohl Braga
Fonte: Administradores.com.br
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Organizações querem novo líder: capacitação deve vir do ensino!
Criatividade, inovação, capacidade de lidar com as pessoas e equilíbrio emocional. Estas são algumas das características que as novas corporações exigem dos líderes disponíveis no mercado de trabalho.
Além de ser líder, o profissional precisa ser gestor, ou seja, ter capacidade de administrar pessoas e projetos diante de uma realidade com questões sociais, políticas, tecnológicas, econômicas e culturais dinâmicas. Mas para chegar a este resultado, é preciso haver mudança no ensino destes profissionais.
Quebra de paradigma
De acordo com a consultora do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insade), Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel, reunir todas as competências e habilidades é um grande desafio para executivos e para as instituições de ensino, treinamento e capacitação.
"Para se chegar a esse nível, é necessária uma quebra de paradigma em relação à forma como as pessoas encaram o aprendizado e como as instituições encaram o ensino", disse Ana Lúcia.
Ensino da mente e do corpo
Para que os paradigmas sejam quebrados e os profissionais estejam mais preparados para o mercado de trabalho, respondendo ao que as empresas desejam, as instituições devem usar novos conceitos, metodologias e ferramentas de ensino que rompam as quatro paredes da sala de aula. "E agreguem novas formas de aprendizado e aquisição de conhecimento".
Ana Lúcia exemplifica esta mudança com uma experiência trazida da Suécia: o Treinamento Ativo-Reflexivo, que alia as aulas tradicionais com meditação, exercícios de integração com o meio ambiente e jogos empresariais.
Mudança de conceito
Para a consultora, os profissionais não devem somente investir no conhecimento técnico. "A imagem de que o auto-desenvolvimento está relacionado apenas aos conhecimentos técnicos e gerenciais precisa dar lugar a um conceito mais sistêmico e holístico de aprendizado".
Mas o que isso significa? De acordo com Ana Lúcia, as pessoas precisam desenvolver o lado emocional, o que é importante no ambiente de trabalho com heterogeneidades, além de ter apenas conhecimento técnico e prático da área em que irão atuar.
Fonte: InfoPessoal