Esse blog tem o intuito de proporcionar conhecimentos e informações relevantes ao campo da Administração!
Lembrando que estamos sempre abertos a dicas e opiniões que ajudem nosso blog a tornar-se cada vez melhor!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Greve nos bancos. Como proceder?
Ele aconselha às pessoas que têm débitos a serem quitados em data coincidente com a greve deve procurar o fornecedor do serviço para que este informe outras formas de pagamento, como o pagamento via correio, por exemplo. Segundo Winston, o consumidor pode procurar também a ouvidoria do banco para que este tente prover meios de receber o pagamento.
O Procon também pode ser acionado para que o órgão exija do banco uma possibilidade de recebimento do dinheiro. “A responsabilidade de receber o pagamento é do banco, independente de greve, se o ele faz a opção de disputar quebra de braço com os funcionários, que ofereça alternativa”, avalia.
Greve gerou alguns transtornos aos usuáriosPara os casos de pagamento, Winston enfatiza que o consumidor deve registrar as tentativas de pagamento, seja entrando em contato com a empresa, o banco ou Procon para que não se configure morosidade. Caso não seja possível pagar o débito, mesmo após contatos com tais entidades, o especialista explica que o consumidor pode se encaminhar ao banco, ao fim da greve, e realizar depósito em nome da empresa, sem que sejam contabilizados os juros.
Já nos casos em que o cidadão tem algo a receber no banco, mas fica impossibilitado por conta da greve, como dos casos de recebimento de salário por ordem de pagamento, o advogado indica que as pessoas devem procurar os Juizados Especiais para receber de alguma forma o que lhe é devido. “A responsabilidade é objetiva, todo e qualquer dano causado ao consumidor deve ser pago pelo Banco”, sustenta.
Por Zeca Oliveira e Raquel Almeida (www.infonet.com.br)
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
O Fim da Incompetência
Ter mestrado no exterior, falar cinco idiomas, desenvolver nova tecnologia, caminhos certos para o sucesso no Primeiro Mundo, em nada adiantavam. As empresas brasileiras mamando nas tetas do governo, com créditos subsidiados, numa economia protegida, eram obviamente super-rentáveis, mesmo sem muita sofisticação administrativa. Até um perfeito imbecil tocava uma empresa brasileira naquelas condições, fato que irritava sobremaneira a esquerda e os acadêmicos, que na época dirigiam a economia. Está aí uma das razões menos percebidas da onda de estatização a que assistimos no Brasil.
Contratar pessoas competentes, além de não ser necessário, era desperdício de dinheiro. Num país em que se vendiam carroças a preço de carro importado, engenheiros especializados em airbags morriam de fome. Competência num ambiente daqueles não tinha razão para ser valorizada. Os jovens naquela época não viam necessidade de adquirir conhecimentos, só precisavam passar de ano. Alunos desmotivados geraram professores desmotivados, instalando um perverso círculo vicioso que tomou conta das nossas escolas.Tudo isso, felizmente, já está mudando.
Empresários incompetentes estão quebrando ou vendendo o que sobrou de suas empresas para multinacionais. Por muitos anos, quem no Brasil tivesse um olho era rei. Daqui para a frente, serão necessários dois olhos, e bem abertos. Sai o sábio e erudito sobre o passado e entra o perspicaz previsor do futuro. Sai o improvisador e o esperto, entra o conhecedor do assunto. A regra básica daqui para a frente é a competência. Competênciaprofissional, experiência prática e não teórica, habilidades de todos os tipos. De agora em diante, seu sucesso será garantido não por quem o conhece, mas por quem confia em você.
Estamos entrando numa nova era no Brasil, a era da meritocracia. Aqueles bônus milionários que um famoso banco de São Paulo vive distribuindo não são para os filhos do dono, mas para os funcionários que demonstraram mérito. Felizmente, para os jovens que querem subir na vida, o mérito será remunerado, e não desprezado. Já se foi a época em que o melhor aluno da classe era ridicularizado e chamado de CDF. Se seu filho de classe média não está levando o 1º e o 2º grau a sério, ele será rudemente surpreendido pelos filhos de classes mais pobres, que estão estudando como nunca. As classes de baixa renda foram as primeiras a perceber que a era do status quo acabou. Hoje, até filho de rico precisa estudar, e muito.
Vinte anos atrás, eram poucas as empresas brasileiras que tinham programas de recrutamento nas faculdades. Hoje, as empresas possuem ativos programas de recrutamento nas faculdades, não somente aqui, mas também no exterior. Os 200 brasileiros que estão atualmente cursando mestrado em administração lá fora estão sendo disputados a peso de ouro.
Infelizmente, os milhares de jovens competentes de gerações passadas acabaram não desenvolvendo e tiveram seu talento tolhido pelas circunstâncias. Talvez eles não tenham mais pique para desfrutar essa nova era, e na minha opinião essa é a razão da profunda insatisfação atual da velha classe média. Mas, os jovens de hoje, especialmente aqueles que desenvolveram um talento, os estudiosos e competentes, poderão finalmente dormir tranqüilos. Não terão mais de casar com a filha do dono, arrumar um padrinho, aceitar desaforo de um patrão imbecil.
O talento voltou a ser valorizado e remunerado no Brasil como é mundo afora. Talvez ainda mais assustador é reconhecer que o Brasil não será mais dividido entre ricos e pobres, mas sim entre competentes e incompetentes. Os incompetentes que se cuidem.
Publicado na Revista Veja edição 1536 ano 31 nº 9 de 4 de março de 1998
fonte:www.kanitz.com.br
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Futebol árabe mira Brasileirão e vira pesadelo para os torcedores
Ele levou o treinador do Inter, fez o principal jogador do Grêmio ser odiado pelos dirigentes após deixar o clube e acaba de tirar o artilheiro do líder Flamengo. O futebol árabe, que assim como a Europa está agora no intervalo entre temporadas, promete causar estragos ao Campeonato Brasileiro.
A lista de jogadores que estiveram ou ainda estão na mira é grande: Leandro Amaral, Alex, Guiñazu, Carlinhos Paraíba... O mercado árabe vai se transformando num destino potencial para brasileiros, como antes já foram o Oriente (Japão/Coréia do Sul) e o Leste Europeu. Até então, a quase totalidade dos brasileiros no futebol árabe era formada por jogadores pouco conhecidos por aqui. O meia Felipe e o atacante Araújo, que foram para lá nos últimos anos, são exceções. Mas em breve devem ganhar companhia, como indicam as contratações de Marcinho (ex-Flamengo), Fernandão (ex-Inter) e Roger (ex-Grêmio).
Uma das causas é a invasão de treinadores brasileiros no chamado mundo árabe - que na verdade se resume a Qatar, Emirados Árabes e, em menor escala, Arábia Saudita. Estão por lá Marcos Paquetá (Al Gharrafa-QAT), Paulo Autuori (Al Rayyan-QAT), Zé Mário (Al Arabi-QAT), Toninho Cerezo (Al Shabab-EAU) e, agora, Abel Braga (Al Jazira-EAU) e Emerson Leão (Al Sadd-QAT). Esse grupo, que quase foi reforçado por Caio Júnior, anda com prestígio. Na última temporada, os títulos do Qatar e dos Emirados Árabes ficaram com brasileiros: Paquetá e Cerezo, respectivamente. - Apostaram por muito tempo em treinadores europeus, e não deu certo. Agora, já existem até empresários árabes que falam português, para facilitar o contato - explica Paquetá.
Campeonato Brasileiro na TV árabe
Com mais técnicos brasileiros no futebol árabe, há também mais jogadores brasileiros sendo indicados. No entanto, esse não é o único contato dos árabes com o nosso futebol. - Eles são apaixonados pelo futebol daqui. Há dois canais árabes a cabo que transmitem o Campeonato Brasileiro - conta o técnico Alexandre Gama, que deixou o Al Wahda (Emirados) no meio deste ano, ao final da temporada, e agora está no Macaé-RJ. - Vim para o Brasil porque não houve acordo, mas quero voltar para lá um dia.
E quais são os atrativos do futebol árabe? O mais evidente é o dinheiro. - Se o jogador é conhecido e tem passagem pela seleção, pode ganhar em torno de R$ 6 milhões por ano (R$ 500 mil por mês) - avalia o meia Camacho (ex-Botafogo), que já passou pelo Qatar e atua na Arábia Saudita. Existem outros fatores.
Pode-se trabalhar sem pressão da torcida, há tempo livre de sobra (já que só se treina à noite, por causa do calor) e não existe preocupação com insegurança e violência nas ruas. Por outro lado, o idioma e os hábitos são uma barreira - e, no caso da Arábia Saudita, os costumes são mais radicais e por vezes o salário atrasa. Além disso, atuar no futebol árabe pode derrubar o ego do jogador. - Você não está sendo visto e acaba esquecido - avisa o atacante Araújo, artilheiro do último Campeonato do Qatar jogando pelo Al Gharrafa.
É comum dizer que determinado jogador ou técnico recebeu proposta do mundo árabe. No entanto, essa expressão é bem mais abrangente do que os destinos comuns no futebol - Qatar, Emirados Árabes e Arábia Saudita. O mundo árabe é composto por 22 países (veja imagem acima), mais o território da Palestina, não reconhecido como país pela ONU. Em comum, eles têm a língua árabe, a religião islâmica, os costumes e a história.
fonte: www.globoesporte.com
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Psicodrama ajuda no relacionamento entre empresa e profissional
As psicólogas Joceli Drummond e Andréa Claudia de Souza explicam, no livro "Sociodrama nas organizações" publicado pela Editora Ágora, que o psicodrama nos ajuda a perceber as atitudes e ações que orientam as inter-relações no trabalho. A conclusão é que ele auxilia na busca de um norte, de desejos e de objetivos, nas dinâmicas relacionais.
Experiências
O psicodrama permite às pessoas entenderem o clima organizacional e mapearem suas próprias necessidades e as do grupo. Como consultoras de empresas, na gestão dos recursos humanos, elas citaram alguns exemplos no livro.
Em uma atividade com 20 participantes, realizada em uma empresa de prestação de serviços, elas contam que foi pedido aos profissionais que escolhessem um objeto da sala onde estavam que simbolizasse suas expectativas com relação ao término daquele trabalho de psicodrama.
"Todos apresentaram suas expectativas dando ênfase ao foco relacional. O relato que mais nos chamou a atenção foi o de um participante que usou uma lâmpada como metáfora, dizendo que, no momento, ela era de 40 watts, mas, após o trabalho, gostaria que a equipe se acendesse como uma lâmpada de 100 watts. Todos os participantes concordaram com a cabeça e alguns disseram: É isso aí".
"Outros escolheram uma porta, de fechada a aberta. Outros tiveram uma expectativa mais técnica: cadeira com base sólida, quadro de escrever com maior conhecimento, entre outros". Mas, como a questão da lâmpada se destacou mais, as perguntas dos diretores foram unânimes: por que o grupo estava tão pouco iluminado? É este tipo de resposta que o psicodrama se propõe a responder.
Resultados
Em outra atividade, os participantes se dividiram em quatro grupos. Cada um tinha que escolher uma música. Uma das canções selecionadas foi a Cotidiano, de Chico Buarque. Ela dizia: "Todo dia fazemos tudo sempre igual/ Acordamos às seis da manhã/ Com aquela preguiça descomunal/ Para enfrentar a braveza gerencial/ Oito horas continua sempre igual/ Os meus colegas pegando no meu pé...".
A atividade de psicodrama permitiu que as pessoas fizessem muitas interpretações, que não seriam tão ricas se os profissionais somente conversassem sobre o cotidiano na empresa. Foram levantados temas como pressão por resultados, administração do tempo, desmotivação e liderança. O resultado foi que a empresa decidiu cultivar uma liderança situacional, em que há sinergia e co-responsabilidade na tomada de decisões.
Do portal www.infomoney.com.br
segunda-feira, 24 de março de 2008
Usar e-mail da empresa para fins pessoais dá demissão por justa causa
Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins) manteve sentença em que considerou que, ao usar o e-mail da empresa onde trabalha, a funcionária em questão poderia ser dispensada pela organização por justa causa. A primeira decisão de um tribunal superior brasileiro nesse sentido foi em 2005, pelo Tribunal Superior do Trabalho.
De acordo com a advogada trabalhista Solange Cristina Fiorussi, do escritório Maluf e Moreno Advogados Associados, como não existe um regulamento legal para a questão, ou seja, não há um dispositivo de lei que norteia as decisões judiciais, o recurso utilizado é o entendimento jurisprudencial, em que é levada em consideração a maioria das decisões dos tribunais."De maneira geral, entende-se que as empresas têm direito de monitorar e fiscalizar o uso do e-mail corporativo, que é um instrumento de trabalho, e não é propriedade do funcionário. Portanto, o uso para fins pessoais não tem justificativa", analisa.
RegulamentoSolange adverte que a empresa precisa distribuir um regulamento interno que especifica a conduta esperada dos funcionários. "É preciso ter regras claras e esclarecer que a organização está autorizada a monitorar o uso do e-mail. Somente por meio do regulamento claro a demissão por justa causa tem fundamento e pode ser defendida em um processo judicial."Para ela, o certo é que a empresa dê advertências ou até mesmo suspenda os funcionários, antes de demiti-lo. Mas lembra que cada caso é um caso.
Dessa maneira, é necessário que a empresa analise as circunstâncias do envio daquele determinado e-mail.Alguém que tem uma pendência urgente a resolver com o gerente de seu banco, por exemplo, não pode ser comparado a pessoas que enviam piadas ou mensagens com conteúdo ilícito. Se a causa do envio for a resolução de um problema de ordem pessoal inadiável, a empresa pode dar uma advertência.
A demissão somente se justificaria com a repetição do erro.O tema ainda é novo e podem surgir muitas situações inusitadas quanto a ele. Por exemplo, um profissional que envia mensagens de cunho pessoal àqueles que integram sua rede de relacionamentos, que são potenciais clientes ou parceiros de negócios, podem ser condenados? Depende.
Novamente, os casos devem ser analisados separadamente.E-mail pessoalOs limites não existem apenas aos trabalhadores, mas às empresas também, que não podem auditar o e-mail pessoal dos funcionários. Elas podem bloquear o acesso a eles, porém não têm o direito de ler as mensagens.
O entendimento que prevalece na Justiça é o de sigilo de correspondência e privacidade.Além disso, elas podem bloquear sites e programas de bate-papo. Mas vamos supor que determinado profissional foi autorizado a utilizar um programa de chat para se comunicar com clientes. De acordo com a advogada trabalhista do escritório Maluf e Moreno Advogados Associados, se ele usar a ferramenta para fins pessoais, poderá levar advertências e até mesmo ser demitido por justa causa. Nesse caso, o princípio é o mesmo que permeia a utilização do e-mail corporativo.
Do portal: www.administradores.com.br
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Problemas no trabalho? Veja como superá-los pessoalmente!
Primeiro é um arquivo que não é enviado, um erro em uma apresentação e na entrega de um trabalho para o cliente. Quando você percebe, já está repleto de problemas. No entanto, eles não podem ser levados para todos os ramos de sua vida.
Não seja pessimista
É claro que sempre que há um problema, muitos falam que a vida está "uma droga" e que nada está dando certo. O ser humano, em sua grande maioria, define seu estado de acordo com seus problemas, e acaba generalizando.
Veja o lado bom das coisas! Seu casamento está numa boa fase? O filho passou no vestibular? Seu orçamento está finalmente organizado depois de tantos cálculos e cortes realizados? Ser pessimista somente fará com que as coisas nunca melhorem: você será um eterno insatisfeito!
Tente reverter a situação
Apesar deste pequeno problema, sua situação na empresa está satisfatória? É claro que nem tudo pode dar certo, mas você precisa ver que, no mundo corporativo, em um dia se ganha, e no outro se perde. Nem sempre você terá o que precisa, mesmo com a pressão de seu chefe.
Neste caso, a melhor opção é negociar. Se o problema é um trabalho a ser realizado, exija maiores prazos ou um maior número de pessoas para ajudá-lo. No entanto, se o problema for de relacionamento, pense que tudo pode ser resolvido com conversa.
Divida os problemas
Desabafar ajuda na reflexão. Mesmo se não gostar de conselhos, apenas se abra com um amigo próximo e que possa entender sua situação. Marque um almoço ou um jantar para conversar sobre seus problemas, afinal, falar sobre ele o ajudará a aceitá-lo e vê-lo de diversas maneiras.
Caso prefira, leve sim para casa seu problema, mas com muita calma! Isso apenas significa mostrar a situação em que se encontra para seu companheiro (a) ou aos filhos, na tentativa de receber apoio, e não descontar nessas pessoas as broncas que recebeu e todo o seu estresse.
Fonte: Canal Executivo
terça-feira, 3 de abril de 2007
Você é o novo chefe, e agora?
mais do que uma mesa maior, um computador mais moderno ou uma secretária
só para você: ganha uma equipe, in-tei-ri-nha a seu dispor. Um grupo
de pessoas que "suará a camisa" para atender às demandas
da empresa, agora, sob sua orientação. Não é o máximo?
Enquanto a novidade pode ser muito bem-vinda para alguns, outros podem encará-la
com uma certa dose de insegurança. O medo da rejeição, especialmente
por parte dos antigos colegas de trabalho, é um dos motivos que fazem o
novo chefe perder o sono ou mesmo o bom-humor. Se você está passando
por isso, saiba que não está sozinho nessa. Segundo especialistas,
seu novo sentimento é compartilhado por cerca de 99,9% dos colaboradores
promovidos a um cargo de chefia.
A primeira coisa que você precisa saber para vencer neste novo universo
é: hoje, o bom chefe é, sobretudo, um líder. O conceito
de liderança vem sendo muito difundido entre consultores empresariais
e especialistas em Recursos Humanos. Embora as diferenças entre líder
e chefe pareçam abstratas, há sim, uma fundamental discrepância:
o chefe manda, o líder conduz. E conduzir o aumento da produtividade,
da criatividade, do espírito colaborativo e o crescimento profissional
são características muito valorizadas naquele que está
"regendo a orquestra". "Hoje, sem dúvida, o líder
é o tipo de gestor procurado pelo mercado", reforça a professora
responsável pela área de consultoria, liderança e coaching
da BBS (Brazilian Business School), Irene Ferreira de Azevedo.
Até hoje, as empresas constumavam promover aos cargos de gestão
os técnicos que melhor desempenhassem suas funções, ou
seja, os bons engenheiros, arquitetos, jornalistas, etc. A verdade é
que, embora muitos ainda sejam promovidos desta forma, agora, as empresas estão
mais atentas aos profissionais que também demonstram predisposição
à liderança. Aqueles que involuntariamente acabam assumindo uma
posição de tutor ou conselheiro perante os demais colegas. Se
você tem este perfil, ótimo. Meio caminho andado para o sucesso.
Se você não tem, terá que sofrer um pouco mais para se adaptar
à dura tarefa de gerenciar talentos.
Muitas pessoas, muitas divergências
Ciúme, medo, inveja, insegurança e desmotivação
são alguns dos sentimentos comuns com os quais o gestor terá que
se deparar no dia-a-dia. Afinal, uma equipe é composta de pessoas, cada
uma com perfil diferente, e os conflitos são inevitáveis. Vez
ou outra o gestor terá de lidar com brigas entre colegas e até
mesmo com retaliações quanto à sua forma de liderar. "Sempre
tem aquele que se sentiu preterido por ter sido você o escolhido. O bom
líder é aquele que, ao invés de não aceitar, procura
entender tal comportamento, conversa e dá o feedback necessário
para deixar a equipe em harmonia", opina o consultor e especialista em
gestão de carreira Gustavo Boog.
É certo que, no meio de todo pasto sempre há uma "ovelha
negra", aquela que tem um humor mais ácido, menos predisposição
para aceitar a opinião alheia. Aquela que consegue desestabilizar os
companheiros. Você certamente é capaz de identificá-la rapidamente,
seja pelo olhar dos colegas quando o sujeito fala, ou porque, quem sabe, até
você, nos tempos áureos de funcionário, também não
engolia a tal camarada. E agora? Adianta persegui-la? Excluí-la das conversas?
Descartar todas as suas opiniões? De jeito nenhum. Mais do que nunca
você terá de ouví-la. Se você é do tipo enfezado,
sem paciência para conversar, alertar, escutar e opinar, vai precisar
mudar, e rápido, seu comportamento. Afinal, funcionário nenhum
gosta de trabalhar sem ter um retorno sobre seu desempenho, sem se sentir ouvido
em seus anseios e angústias. E mesmo "a ovelha" merece sua
atenção.
Supondo que você observou e ouviu anseios e angústias, agora precisa
dar um feedback sobre a performance de cada um dos seus funcionários.
O positivo é fácil, o problema é o negativo. A primeira
dica é: JAMAIS faça uma crítica a um membro de sua equipe
na presença dos demais. Além de vergonhoso para o profissional,
isso pode ser encarado como um comportamento autoritário e desrespeitoso
pelo restante de sua equipe. "Ninguém gosta de ser repreendido em
público. E, no mundo corporativo, menos ainda. Lidar com o ego das pessoas
é difícil. Às vezes até você tem vontade de
esganar o sujeito, mas dar ouvidos ao seu bom-senso é a melhor saída",
revela Irene.
Deixar de falar também não é a solução.
A máxima:"o insucesso é o melhor professor" é
realmente válida neste caso. O que significa que se você não
alertar, criticar (construtivamente) e orientar seu colaborador, ele jamais
saberá onde está errando e não terá a oportunidade
de melhorar. Segundo Irene, a melhor forma de fazer isso é chamando o
sujeito de canto e seguindo o procedimento: elogio, crítica, elogio.
Você começa enaltecendo as boas características do profissional
para mostrar seu apreço pelo trabalho dele. Pondera que, no entanto,
ele precisa melhorar em algumas questões a fim de tornar-se mais completo,
etc. Por fim, encerra destacando novamente os pontos positivos de seu perfil
profissional. "Isso fará com que ele encare a crítica mais
abertamente e até se sinta motivado a melhorar", avalia.
Na maior parte das vezes, uma mudança de gestão como essa, cuja
promoção afeta uma equipe inteira, é movida por uma transformação
estratégica no setor ou na empresa, daí a importância de
estar atento ao comportamento dos seus colaboradores e fazendo com que o ambiente
de trabalho seja agradável. "Gerenciar pessoas é estar pronto
para ouvir elogios e críticas, para alertar e orientar profissionalmente.
Quem não gosta disso não deve, de maneira alguma, aceitar o cargo.
Do contrário, será um prejuízo para a empresa e para si
próprio", friza o professor de MBA em Administração
da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná) e
consultor de carreira, Vander Mendes. O professor lembra de uma outra questão
importante: o relacionamento com outros gerentes. Para ser aceito, não
adianta tentar ser o camarada. "O gestor tem que ser bom, e não
bonzinho", reforça. Portanto, a chave do sucesso é exercer
sua autoridade com seriedade, mas sem autoritarismo, tanto com os subordinados
como com os seus pares.
Dominando a dupla rotina
Além de gerenciar pessoas, o novo líder terá de traçar
estratégias para, no mínimo, manter ou aumentar a produtividade.
É aí que surgem os problemas. Segundo os consultores, nove entre
cada dez profissionais dizem que o grande problema consiste em coordenar suas
funções operacionais com as atividades de gestão, ainda
mais em um ambiente desfavorável. É claro que o gestor tem um
tempo para elaborar suas tarefas diferente de seus subordinados. Ao invés
de ter sua atenção concentrada para um projeto, por exemplo, trabalha
nos bastidores, para que tal projeto tenha necessidade de sair do papel. Para
se sair bem, não há outra solução, senão,
organizar-se. Seja com agenda, Palmtop, Ipod, Iphone, Notebook, não importa.
Descubra um meio de listar todas as suas tarefas. "É um trabalho
mais intenso mesmo. Mas, agora, você é o gestor. Terá de
reservar um tempo para desenvolver a dupla função", alerta
Boog.
Se você estiver com dificuldades para isso, vale buscar a ajuda de seu
superior. Quem sabe você não está acumulando funções
demais? Outra dica válida é pontuar as prioridades. No meio de
inúmeras importâncias, sempre há o que é mais importante.
Outra boa dica é sugerir para a diretoria da empresa workshops e cursos
sobre gestão. Comumente existem congressos específicos nesta área.
E, lembre-se: fazer um pedido como esse não significa passar o atestado
de gestor incompente, mas sim, de um líder que deseja estar antenado
ao que há de mais novo nos processos de liderança em benefício
da produtividade de sua equipe. "O gestor é como um negociador entre
os funcionários e os supervisores. Cabe a ele defender os interesses
da empresa diante de seus subordinados, e os interesses destes diante da empresa.
Para isso, não há outra saída, senão muito jogo
de cintura", reforça Mendes.
Se, no fim das contas, você passou por experiências parecidas e
não se deu bem como gestor vale ponderar os motivos que ainda o fazem
ocupar tal cargo. A competitividade, hoje, é um grande revés para
aquele que quer conciliar trabalho e prazer, ou seja, sentir-se satisfeito com
o que faz, especialmente para aquele que gosta de ser técnico. Fora isso,
muitas empresas não costumam ter plano de carreira para profissionais
com tal perfil, o que significa: ou você assume uma posição
gerencial, ou permanecerá estagnado, sendo considerado desinteressado
dentro da companhia. "O que é preciso pesar na balança é
quando vale continuar gerenciando pessoas sem ser feliz e procurar uma nova
oportunidade para técnicos avançados, ou seja, vagas nteressantes
para que funcionários de perfil operacional possam se desenvolver e crescer
profissionalmente", finaliza Mendes.
Fonte: Universia
sexta-feira, 30 de março de 2007
Saúde e trabalho: você sabe como se prevenir da LER?
Isso porque, mesmo que não perceba, você pode estar sendo vítima da LER (Lesão por Esforço Repetitivo), doença que afeta, em sua maioria, pessoas que trabalham em computadores e escritórios. No entanto, é possível evitar esta doença e cumprir todas as suas atividades. Veja como!
Se movimente no escritório
Para quem fica sentado durante todo o tempo de trabalho, aí vai uma dica: movimente-se, ou então você terá sérios problemas de saúde e não somente a LER. O primeiro passo para evitá-la e outras tantas doenças é utilizar as escadas sempre que possível.
Além disso, você não deve ficar durante todo o expediente sentado. Em intervalos de tempo, levante e faça uma pequena caminhada: vá beber água, ao banheiro, ver o processo de produção da empresa. E, mesmo que seja impossível caminhar, pelo menos estique sempre as pernas.
Improvise caminhadas
Para quem não tem tempo de realizar atividades físicas, o melhor é improvisar. Quando for de carro ou, até mesmo, de ônibus, pare um pouco longe de seu ponto ou num estacionamento mais distante do escritório e vá andando.
O horário de almoço também pode ser um bom aliado na prática de exercícios, desde que você não fique sem comer. Veja algum local próximo onde você possa realizar alguma atividade física (academias, casas de dança) ou apenas caminhe num espaço próximo. O mesmo exercício deve ser feito quando você for ao banco, shopping ou ao correio.
Cuidado com a postura Quando sentamos e queremos relaxar, muitas vezes podemos estar forçando nossa coluna, o que a prejudica. Por isso, evite posturas inadequadas e que desfavoreça a circulação. Sempre apóie o antebraço ao mexer no mouse e encoste toda as costas no encosto da cadeira.
Se alongue frequentemente. Isso fará com que seus músculos se tornem mais flexíveis e melhorará sua postura e qualidade de vida.
Fonte: InfoPessoal
quinta-feira, 29 de março de 2007
Indústria do sono movimenta US$ 20 bilhões
A indústria do sono movimenta US$ 20 bilhões, com colchões, terapias e demais produtos desenvolvidos com a meta de garantir uma noite mais tranqüilas a insones de todo o mundo. Pegando carona neste mercado está a Metro Naps, de Nova York.
A empresa abriu sua primeira loja em Nova York em 2004, com o objetivo de permitir uma soneca de 15 minutos aos operadores da bolsa em Wall Street e hoje já três lojas nos EUA e outras na Austrália e na Inglaterra.
A Metro Naps, que surgiu a partir de uma incubadora tecnológica em uma universidade norte-americana, promete, com 15 minutos, recarregar as energias de quem trabalha longas horas.
A empresa tem cápsulas de alta tecnologia em que o usuário é colocado em uma posição confortável e ouve uma música relaxante. Para 15 minutos de relaxamento, o cliente paga US$ 14. Caso assine um programa mensal, o custo é de US$ 65.
Como estratégia de expansão, a Metro Naps quer fornecer suas cápsulas de relaxamento para academias de ginástica, spas, aeroportos e empresas interessadas em proporcionar alguns minutos de sono aos funcionários.
Fonte: G1
'Política do sono' pode ajudar a aumentar lucro
Respeitar o sono dos funcionários pode ser bom para o lucro das empresas. Médicos especializados em distúrbios do sono afirmam que espaços para sonecas de alguns minutos durante o expediente e a flexibilização dos horários de entrada e saída dos empregados podem aumentar - e muito - a produtividade.
Segundo a médica Anna Karla Alves Smith, do Instituto do Sono de São Paulo, cada pessoa tem um padrão biológico de sono. Por isso, é natural que alguns gostem de dormir e acordar cedo, enquanto outros tenham melhor rendimento acordando mais tarde. A flexibilização do horário, neste sentido, é fundamental para trabalhar mais e melhor.
"Cada um, biologicamente, tem um padrão de sono. Há quem durma e acorde cedo, há quem precise dormir mais que as oito horas recomendadas. Por isso, com a eliminação dos turnos rígidos, é possível deixar que cada pessoa encaixe o horário de trabalho ao seu funcionamento biológico", ressalta a médica.
Soneca
Segundo o professor de ciência do sono da Escola de Medicina de Harvard, Charles Czeisler, a adoção de uma política do sono não é apenas uma questão de bem-estar, mas também de segurança do funcionário. “A política de sono de nenhuma empresa deve permitir que ninguém, em nenhuma circunstância, dirija depois de passar a noite em um avião”, disse Czeisler à ‘Harvard Business Review’.
Dentro da política do sono das empresas, o estabelecimento de espaços para sonecas rápidas, de recarregamento de energias, é recomendada pelos especialistas. Quinze minutos no meio do dia, em um ambiente agradável, podem fazer a diferença, especialmente para quem tem uma atividade estressante, não cuida da alimentação e já está passando dos 40 anos.
"Esses minutos permitem que a pessoa desacelere, para que possa dormir melhor", diz a médica Anna Karla. Assim, a soneca - ou apenas o relaxamento por 15 minutos, caso a pessoa não consiga ou queira dormir - acaba tendo um positivo ''efeito dominó": com a pausa, a pessoa acaba tendo mais chances de dormir melhor à noite e, por conseqüência, estar mais preparada para trabalhar no dia seguinte.
Executivos
O professor de Harvard lembra que os executivos que já passaram dos 40 anos têm problemas são mais propensos a distúrbios do sono. “Depois dos 40 o sono fica muito mais fragmentado. É mais fácil a pessoa ser despertada por perturbações e por crescentes dores e desconfortos”, explicou ele à ‘Harvard Business Review’. (Clique no vídeo acima para ver como uma boa soneca no meio do dia pode fazer bem para o coração.)
Por isso, descansar é especialmente importante para eles. "Nunca diríamos 'Que ótimo trabalhador, sempre bêbado!, mas valorizamos quem sacrifica o sono", compara Czeisler.
Para quem não sofre de distúrbios graves do sono, a recomendação do Instituto do Sono para um sono melhor é "levar uma vida light". "São exercícios simples, como a redução do consumo de cafeína, que é estimulante; a redução da quantidade de comida ingerida à noite; a diminuição do número de cigarros e doses de bebida alcoólica; e a prática de exercícios físicos", explica Anna Karla.
Fonte: G1