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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nível de formalidade das pequenas empresas diminui de 2007 para cá

fonte: www.infomoney.com.br

No ano passado, 11% das empresas eram informais. Este ano, esse percentual aumentou para 18%. O dado integra o estudo "Perspectivas das PMEs no Brasil e na América Latina", encomendado pela Visa à The Nielsen Company e divulgado nesta quarta-feira (12).

Segundo a pesquisa, o Brasil se destaca pelo alto nível de formalidade das pequenas e médias empresas em relação à América Latina. Enquanto em outros países da região a maioria das PMEs se registra como pessoa física, no Brasil ocorre o contrário.

Por exemplo, este ano, 46% das empresas entrevistadas da América Latina declararam se registrar como pessoa jurídica. No Brasil, esse percentual aumenta para 73%.

Queda na formalidade
Confira abaixo o nível de formalidade no País:

Tipo de registro 2007 2008
Pessoa jurídica 83% 73%
Pessoa física 6% 9%
Sem registro 11% 18%


Nas microempresas:

Tipo de registro 2008
Pessoa jurídica 72%
Pessoa física 9%
Sem registro 19%


Nas pequenas empresas:

Tipo de registro 2008
Pessoa jurídica 88%
Pessoa física 10%
Sem registro 2%


Nas médias empresas:

Tipo de registro 2008
Pessoa jurídica 90%
Pessoa física 7%
Sem registro 3%

quarta-feira, 16 de julho de 2008

As indústrias flutuantes chinesas

O governo Lula lançou sua segunda política industrial, com desoneração e incentivos fiscais da ordem de R$ 21,4 bilhões até 2011. Um dos principais objetivos será modernizar as empresas brasileiras, medida mais do que necessária num período de competição quase selvagem pelos mercados mundiais.

Vejam o que a China, de longe o mais agressivo de todos os competidores, está fazendo no setor de bens de capital. Montaram indústrias flutuantes, isso mesmo, flutuantes, dentro de navios, na busca de reduzir o prazo de entrega de máquinas e equipamentos mundo afora. O governo chinês embarca em navios peças e mão-de-obra especializada, que vai montando máquinas ao longo da viagem marítima.

Como algumas partes desses maquinários são importadas, em vez de ficar aguardando a chegada da peça na China, o navio vai ancorando nos portos em que ela está disponível durante a viagem até o destino final: o país do comprador do bem de capital. Com esse modelo de indústria, a China consegue entregar em quatro a seis meses uma máquina que outros países demoram cerca de um ano para fazer chegar às mãos do seu cliente.

Não por outro motivo a China hoje é um grande competidor internacional no setor de máquinas e equipamentos. Lidera, por exemplo, a produção de guindastes para portos, já considerados um dos mais avançados do mundo. O fato é que entender a China e suas estratégias passou a ser vital para competir no mundo atual.

De um país antes conhecido por fabricar produtos baratos e ruins, hoje busca avançar no mercado internacional desenvolvendo produtos de alta tecnologia, ainda a preços bem mais competitivos do que seus parceiros internacionais. Resultado de um país que cresceu de 1979 a 2006 a uma taxa média de 9,6% ao ano.

Que hoje, diante da escassez de energia provocada pelo salto econômico, procura transferir indústrias de consumo energético intensivo para outros países, como o Brasil. Na busca de compreender esse ator global, a Fundação Dom Cabral decidiu pesquisar as empresas chinesas e sua atuação no Brasil.

A primeira etapa do estudo resultou na montagem de um ranking com as 200 maiores companhias da China, intitulado "Os futuros donos do poder: Top 200 Chinese Dragons". Desse grupo, pelo menos dez já estão atuando no Brasil, inclusive aquela que é considerada hoje a maior empresa chinesa: Sinopec, uma companhia petroleira (veja relação abaixo). Responsável pelo estudo, o professor Carlos Arruda diz que as cinco maiores empresas chinesas listadas no ranking apresentam um faturamento superior a US$ 500 bilhões.

Além da Sinopec, as outras quatro são: China National Petroleum Corporation, State Grid Corporation of China(SGCC), Petrochina Company Ltd. e Industrial and Commercial Bank of China.

Segundo Arruda, boa parte dos 200 dragões chineses tem sua origem em "decisões de organismos, agências ou instituições ligadas ao governo central". Muitas delas, porém, são tidas como empresas privadas de capital aberto, com ações disponíveis nas bolsas de Hong Kong e Nova York. O que torna muito complexo a definição do que é realmente público e privado no gigante asiático

Em sua pesquisa, Carlos Arruda afirma ter notado que as empresas chinesas hoje buscam associar o baixo custo com a inovação tecnológica. Diz ele no estudo que, atualmente, "mais do que a capacidade de produção a baixo custo", as empresas do ranking procuram se destacar "se associando com parceiros tecnológicos de todo o mundo". O professor cita o caso da Haier, uma das maiores produtoras de refrigerantes da China, que se tornou líder mundial na fabricação de adegas climatizadas.

A empresa, em associação com a Walmart (Sam's Club), "desenvolveu produtos 50% mais baratos do que os concorrentes, com tecnologias muito mais avançadas". Segundo Arruda, em pouco tempo a Haier conquistou 60% do mercado americano. Dessas empresas chinesas que buscam incorporar alta tecnologia a seus produtos, o professor Carlos Arruda menciona também a Huawei, já presente no Brasil no setor de telecomunicações. A empresa chinesa se associou à Telefônica (Vivo) para desenvolver e lançar a família de telefones celulares de terceira geração.

O pesquisador da Fundação Dom Cabral destaca que hoje na China é possível encontrar universidades montadas por empresas para formação de mão-de-obra especializada em tecnologia avançada. O segundo passo da Dom Cabral será analisar a atuação no Brasil das empresas chinesas.

Entre as 200 maiores companhias chinesas, as dez que já estão no Brasil são: Air China (transporte/logística) Bank of China (setor financeiro) Baosteel (siderurgia e metalurgia) China Metais e Minerais - Minmetals (siderurgia e metalurgia) China Shipping do Brasil (transporte/logística) Cosco Brasil S/A (transporte/logística) Gree Electric Appliances Inc. (eletroeletrônico) Sinopec (petróleo e gás) ZTE (telecomunicações) Huawei (telecomunicações) Além da política industrial

O governo Lula, depois da política industrial, vai avançar para outra área. A do ajuste fiscal. Num dia, lançou um pacote de desoneração tributária e incentivos fiscais de R$ 21,4 bilhões até 2011. No outro, deve anunciar um aperto fiscal, economizar mais dinheiro para fazer uma poupança externa. Com isso, duas personagens do governo ficarão satisfeitas.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) criará o fundo soberano, terá dinheiro para estimular empresas brasileiras lá fora e, de quebra, poderá atuar no mercado de câmbio. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ganhará uma ajudazinha do Ministério da Fazenda, que vai reduzir um pouco mais o gasto público para fazer poupança externa. Com isso, diminuirá a demanda pública. A política econômica fica um pouco mais equilibrada. Um pouco tarde, mas ainda a tempo de evitar que a inflação faça maiores estragos no país.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Consumidor deposita sentimentos e expectativas em embalagens

O consumidor brasileiro deposita muita expectativa em relação às embalagens, além de muitos sentimentos, disse a diretora executiva da ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), Luciana Pellegrino.

As expectativas são depositadas porque o consumidor prevê a qualidade do produto por meio da embalagem, espera facilidade de manuseio e uma amplitude e clareza das informações descritas, afirmou a diretora com base no estudo "A percepção do consumidor em relação às embalagens", realizado pela Research Internacional para o Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE.

Sensações
De acordo com Luciana, a relação entre o consumidor e a embalagem é muito forte, já que envolve sentimentos de satisfação e prazer.

"E há uma relação inconsciente de empatia e identificação com este conjunto produto embalagem, satisfazendo a pessoa em suas necessidades reais (sede, fome, hidratação etc), mas também de forma subjetiva (a necessidade de se sentir melhor, de se cuidar, de fazer bem a um ente querido etc)".

Desconhecimento das necessidades
Luciana explicou que a embalagem é ferramenta de proteção, distribuição, preservação, aumento do tempo de vida do produto, de manuseio, forma de preparo, comunicação e de segurança alimentar. No entanto, este papel não é compreendido pelo consumidor, o que faz com que as pessoas somente tenham uma relação de marketing com a mercadoria.

Por este motivo é que os fabricantes de bens não duráveis fazem pesquisas para agradar cada público. "A preocupação é justamente colocar no mercado o maior número de opções possíveis para conseguir agradar a cada grupo de consumidores. Cada vez mais teremos embalagens e produtos personalizados para que cada pessoa possa ser atendida".

Pesquisa
Os consumidores do Reino Unido não têm a mesma relação de expectativas de sentimentos que os brasileiros e, além disso, ainda acham que o excesso de embalagem somente incomoda.

Isso porque, segundo pesquisa realizada pelo Institute of Grocery Distribuition, 30% dos consumidores do Reino Unido esperam que as redes de supermercados reduzam a quantidade de embalagens nos produtos, ante 19% que disseram somente comprar embalagens recicláveis.

Consumo consciente
Aqui no Brasil, Luciana disse que os índices de reciclagem são os maiores do mundo, como no caso do papelão ondulado e do alumínio.

"Para que a reciclagem cresça ainda mais, precisamos justamente trabalhar a educação ambiental, para que cada consumidor descarte seletivamente os resíduos recicláveis que gerou em sua casa ou durante o dia. Com a reciclagem, ganhos ambientais são computados há anos, trazendo também ganhos econômicos para empresas e consumidores".

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Marketing de Guerra

Por Ari
- A Batalha Pelo Mercado Já Começou –

Há muitos anos o marketing se tornou uma verdadeira guerra na disputa pelo mercado entre as empresas, e por espaço profissional entre as pessoas. Com o passar do tempo, a concorrência tem se tornado mais acirrada, exigindo métodos cada vez mais sofisticados na disputa pelos mercados, na batalha para conquistar clientes.

Como defende os autores do famoso livro MARKETING DE GUERRA, Al Ries e Jack Trout, cujas idéias foram inspiradas no general prussiano Karl Von Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra “ On War “ (1832), é preciso encarar essa guerra de marketing da mesma forma que um exército deve preparar-se para uma guerra de verdade.

É necessário elaborar um plano tático e estratégico, e implementar todos os princípios gerais da guerra convencional, adaptando-os ao mundo dos negócios, para poder sobressair-se nesta “guerra de marketing”.

Estamos falando de marketing de modo genérico. Estes conceitos de guerra de marketing podem ser utilizados tanto por grandes organizações como por pequenas empresas, ou mesmo individualmente no marketing pessoal.

Primeiro, precisamos entender a questão essencial da tática e estratégia, conceitos fundamentais na elaboração de qualquer plano de marketing. Táticas seriam as ações intermediárias, as idéias chaves que o plano precisa ter para realizar o objetivo estratégico maior.

No marketing tradicional, primeiro define-se uma estratégia: a empresa resolve por exemplo, “vamos nos tornar uma empresa de âmbito nacional” – a estratégia -, e depois, coloca todo seu pessoal para pensar, “como vamos fazer isso?” - a tática.

Os autores do livro MARKETING DE GUERRA, defendem uma idéia exatamente oposta. É preciso encontrar primeiro ótimas táticas de mercado que se adaptem àquele empreendimento, para em seguida, baseado nestas idéias saudáveis e factíveis, elaborar um plano estratégico.

Na Guerra de Marketing, existem quatro princípios básicos. Os princípios de guerra defensivos, ofensivos, de flanqueamento e de guerrilha.

· Os lideres de mercado, ou seja, quem estiver no topo da hierarquia precisa lutar a guerra defensiva. Precisa cuidar para que ninguém tome o espaço que ele já conquistou.
· Os adversários de maior porte, organizações ou pessoas que têm condição de serem líderes, mas que ainda não chegaram lá, precisam combater a guerra ofensiva. Precisam constantemente estar atacando os líderes. Criando situações para tomar uma fatia cada vez maior do mercado.
· Aqueles adversários intermediários, de médio porte, que ainda não têm condições de atacar os líderes de frente, pois não têm estrutura, conhecimento ou condições reais de disputar a liderança, são fortes o bastante para conquistar um espaço cada vez maior no mercado. Eles precisam lutar a guerra de flanqueamento, atacar pelas laterais, lançar novos produtos, ou novas maneiras de tratar o cliente, baseado em sua criatividade, inovação, mas nada que exija grandes investimentos acima de sua capacidade.
· Finalmente as formiguinhas do mercado. As pequenas e micro empresas e os novos profissionais. Estes precisam fazer a guerra de Guerrilha. Fustigar o inimigo constantemente; atacar e depois se esconder; incomodar o tempo todo; vencer a concorrência pelo cansaço.

Concluímos que, numa disputa de mercado tão acirrada como nos dias de hoje, a empresa deve elaborar um plano de marketing nos moldes de um plano de guerra, e definir táticas e estratégias a serem usadas. Precisa conhecer a concorrência, sua própria posição neste contexto, e assim utilizar os princípios de guerra mais adequados a esta posição. Dessa forma, conseguirá estar sempre surpreendendo a concorrência e conquistando um lugar de destaque no mercado.

Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
Contato (031) 9187 7121
e-mail jari_limaj@yahoo.com.br
http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Tendências de consumo: pessoas pagam mais para economizar tempo

Quem nunca passou em um mercadinho perto de casa e não comprou o primeiro produto de que precisava, sem nem mesmo olhar a marca ou o preço, quando estava com pressa? Esta ação, comum para quem tem a rotina agitada, mostra quem é o novo consumidor: uma pessoa disposta a pagar mais para economizar tempo.

A afirmação faz parte da pesquisa Future Shapers, que será apresentada pela diretora de planejamento da TNS InterScience, Karina Milar, em seminário no dia 15 de maio. De acordo com a pesquisa, este consumidor ainda gosta de comprar em lojas pequenas e especiais, onde a procura pelos produtos pode ser mais rápida.

Consumidor informado
Apesar de comprar com pressa, este consumidor tem o hábito de se informar sobre os produtos adquiridos, por meio de leitura de rótulos e embalagens e da discussão de marcas e produtos com os demais. Além disso, esses consumidores ainda influenciam pessoas quanto a compra de produtos.

Quantas vezes você já deixou de leva um produto para a casa por que era de uma marca que não o agradava, mesmo sendo um lançamento e uma mercadoria mais barata? Se a resposta for positiva, você segue as tendências apontadas pela pesquisa, que mostram que outro fato que faz com que o consumidor pague mais é a marca.

Hábitos de consumo
As empresas devem atentar a estes hábitos, principalmente porque eles indicam onde elas devem investir para atingir seu público alvo: em produtos com mais informação? Na exposição de mercadorias em supermercados? Em distribuição maior em pequenos ou grandes estabelecimentos? Veja abaixo outros hábitos dos "consumidores do futuro" apontados pelo estudo:

* Admira marcas que inovam e adquirem produtos e marcas recém lançados;

* Está atento a demonstrações de produtos, se esforça para encontrar produtos genuínos e autênticos e os adaptam a sua realidade;

* Valoriza empresas que colaboram com a comunidade e analisam a ética da empresa na hora da compra;

* Tem preocupação com a imagem refletida frente aos produtos comprados e com relação ao meio ambiente.

Fonte: InfoPessoal

quinta-feira, 29 de março de 2007

Consumidores brasileiros estão bem mais otimistas este ano

De acordo com o "Observatório Cetelem", realizado em parceria
com o Instituto Ipsos, os consumidores brasileiros estão mais otimistas
em relação ao futuro do que em 2005.

Para se ter uma idéia, 28% dos 1.200 entrevistados no final de 2006
apontaram o otimismo como o principal sentimento para o futuro. Em 2005, este
percentual era de 20%. Além disso, os que responderam entusiasmo subiram
de 6% para 9%.


Situação financeira e padrão de vida


Questionadas sobre a situação financeira em geral, 51% das pessoas
disseram que acreditam que ela vá melhorar, contra 10% que crêem
que ela vá piorar. Um ano antes, estas proporções eram
de 44% e 12%, respectivamente.


Em relação ao padrão de vida, o percentual dos que apontaram
melhora para o futuro também subiu de 44% para 51%, ao mesmo tempo em
que os que afirmaram que ele iria piorar caiu de 11% para 8% entre 2005 e 2006.


Investimentos e compras

Ainda segundo o estudo, a quantidade de brasileiros que acreditam que sua capacidade
de realizar grandes investimentos ( carro , casa ou trabalho) vai melhorar no
futuro passou de 37% em 2005 para 43% no ano passado. Já os que crêem
em uma piora diminuíram de 17% para 15%.


Considerando a capacidade de fazer compras para o próprio domicílio,
os percentuais passaram de 40% para 44% entre os que preveêm melhora e
de 13% para 11% entre os que acreditam em piora.


Economias X Gastos

Por fim, o "Observatório Cetelem" aponta que a proporção
de pessoas que pretendem aumentar suas economias nos próximos 12 meses
é maior do que as que querem aumentar os gastos, 71% e 46%, respectivamente.
Em 2005, os percentuais eram de 74% e 39%.


Fonte: InfoMoney