Esse blog tem o intuito de proporcionar conhecimentos e informações relevantes ao campo da Administração!

Lembrando que estamos sempre abertos a dicas e opiniões que ajudem nosso blog a tornar-se cada vez melhor!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Brasil tem carga tributária da Bélgica, mas serviços da Índia

A carga tributária brasileira é similar à da Bélgica, enquanto que os serviços públicos oferecidos são como os da Índia, comparou o tributarista Paulo Carnaúba.

Isso significa que os brasileiros pagam como um país de primeiro mundo em impostos para o governo, enquanto que a retribuição do Estado para a população é falha, já que não temos serviços adequados, como acontece na Índia.

"Nos países europeus, por exemplo, a carga tributária é similar a do Brasil, mas a população não precisa investir pesadamente em escolares particulares, seguros de saúde, sistemas de segurança e etc. Nesses países, o governo devolve o dinheiro dos impostos em bons serviços públicos", disse Carnaúba.

Problema é retribuição
Ainda de acordo com ele, a alta carga tributária brasileira não é o principal problema para entrave do crescimento do Brasil, como apontaram os consumidores ouvidos pela 13ª Sondagem das Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mas, sim, o que é feito com o dinheiro arrecadado.

"Se houvesse a justa retribuição deste dinheiro arrecadado pelos governos em saúde, educação e infra-estrutura, desobrigando a população a arcar com estes custos, não haveria tamanha indignação", afirmou o tributarista.

Sondagem
Segundo a pesquisa da FGV, os consumidores acreditam que, se não fossem a corrupção e os impostos, o Brasil poderia crescer mais. De acordo com a Agência Brasil, o total de respostas apontadas para ambos os pontos foram de, respectivamente, 38,9% e 33,8%.

O quesito "corrupção" entrou no grupo de fatores não-econômicos que exercem influência negativa sobre o crescimento do País. Depois dele também foram lembrados pelos consumidores nível educacional (21,9%), segurança pública (14,7%) e estrutura político-administrativa (8,3%).

Flávia Furlan Nunes
InfoMoney

Nenhum comentário: