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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

"Cibervadiagem" no trabalho cresce no Brasil

A cada semana, os brasileiros gastam 5,9 horas navegando em sites pessoais durante o trabalho. O número vem da pesquisa realizada pela Websense para mapear o comportamento dos usuários de internet. Foram entrevistados 400 funcionários de empresas baseadas no Brasil, Chile, Colômbia e México.

O número é quase três vezes a média divulgada pela empresa em 2005: 2,1 horas. Em setembro de 2006, a pesquisa apontou o índice de 4,7 horas utilizadas para fins não-profissionais.

Visitas a sites noticiosos, financeiros, contas de e-mail pessoal, blogs e uso de comunicador instantâneo para conversar com amigos são atividades que se enquadram no território “não profissional”, de acordo com a pesquisa.

A média de “tempo perdido” nos quatro países latino-americanos pesquisados foi de 7,3 horas por semana. O México aparece com o maior “desperdício”, com média de 9,6 horas, e o Chile apresenta índice de cinco horas.

Mudança de hábito

Os sites financeiros monopolizaram a atenção dos brasileiros na navegação por conteúdo não relacionado ao trabalho. O tema economia, incluindo páginas de bancos, representou 76% dos acessos – 20% a mais que em 2006.

Fernando Fontão, executivo da Websense, diz que o aumento de tráfego em sites financeiros é justificado pela praticidade dos serviços. “É mais rápido pagar contas pela internet do que enfrentar fila do banco”, afirma.

Os sites de notícias caíram para o segundo lugar. Em 2006 eram responsáveis por 74% dos acessos, índice que caiu para 40% em 2007. Em terceiro lugar continuam os sites de e-mail pessoal, com 32% da preferência. As visitas a blogs cresceram de 4% para 14%, empatando com o uso de comunicadores VoIP (voz sobre IP), como o Skype.

Empresa insegura

Além do possível risco à produtividade no trabalho, a Websense alerta para a segurança das empresas, que podem ser vítimas da navegação pessoal de seus funcionários.

Informações sigilosas de uma empresa, por exemplo, podem vazar por e-mails pessoais e causar prejuízos – acidentalmente ou não. Mas o limite entre os direitos do funcionário e os deveres da empresa nem sempre é claro. Adauto de Mello Junior, diretor sênior de vendas da Websense para a América Latina, admite que “o pessoal e o profissional estão cada vez mais misturados”.

Foram entrevistadas 100 pessoas em cada país, sendo 50 usuários e 50 gerentes de Tecnologia da Informação. A Websense diz que as respostas foram espontâneas e não envolveram monitoramento.

Fonte: G1

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